quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Para toda pessoa verdadeiramente convertida ...

“Para toda pessoa verdadeiramente convertida, a relação com Deus e com as coisas eternas será o grande objetivo da vida. Onde, nas igrejas populares de hoje, existe o espírito de consagração a Deus? Os conversos não renunciam ao orgulho e amor do mundo. Não estão mais dispostos a negar-se tomar a cruz e seguir o manso e humilde Jesus, do que antes da conversão.” Ellen G. White, O grande Conflito

sábado, 14 de fevereiro de 2009

INFERNO: Mito abrasador



Muitos leitores deste blog têm utilizado em seus comentários o mito antibíblico do inferno como argumento contra o caráter amorável de Deus (1Jo 4:8). Por isso, julgo oportuno esclarecer esse assunto com um comentário do professor de Teologia Dr. Alberto Ronald Timm, do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp):

A noção de um "inferno" de fogo eterno para castigar os maus está intimamente associada à teoria da imortalidade natural da alma. Já no Jardim do Éden, Satanás, na forma de uma serpente, disse a Eva que ela e Adão não morreriam (Gn 3:4; Ap 12:9). Entre os antigos pagãos havia noções de um outro mundo no qual os espíritos dos mortos viviam conscientes. Essa crença, somada à noção de que entre os seres humanos existem pessoas boas e pessoas más que não podem conviver para sempre juntas, levou antigos judeus e cristãos a crerem que, além do paraíso para os bons, existe também um inferno para os maus.

Muitos eruditos criam que a noção de um inferno de tormento para os ímpios derivara do pensamento persa. Mas em meados do século 20 essa teoria já havia perdido muito de sua força, diante das novas investigações que enfatizavam a influência grega sobre os escritos apocalípticos judaicos do século 2 a.C. Tal ênfase parece correta, pois na literatura greco-clássica aparecem alusões a um lugar de tormento para os maus. Por exemplo, a famosa Odisséia de Homero (rapsódia 11) descreve uma pretensa viagem de Ulisses à região inferior do Hades, onde mantém diálogo com a alma de vários mortos que sofriam pelos maus atos deles. Também Platão, em sua obra A República, alega que "a nossa alma é imortal e nunca perece".

Por contraste, o Antigo Testamento afirma que o ser humano é uma alma mortal (cf.Gn 2:7; Ez 18:20); que ele permanece em estado de completa inconsciência na morte (ver Sl 6:5; 115:17; Ec 3:19 e 20; 9:5 e 10); e que os ímpios serão aniquilados no juízo final (cf. Ml 4:1). Mas tais ensinamentos bíblicos não conseguiram impedir que o judaísmo do século 2 a.C. começasse a absorver gradativamente as teorias gregas da imortalidade natural da alma e de um lugar de tormento onde já se encontram as "almas" dos ímpios mortos. Esse lugar de tormento era normalmente denominado pelos termos Hades e Sheol.

Já nos apócrifos judaicos transparecem as noções de uma espécie de purgatório (Sabedoria 3:1-9) e de orações pelos mortos (2 Macabeus 12:42-46). Mas o pseudepígrafo judaico de 1 Enoque (103:7) assevera explicitamente: "Vocês mesmos sabem que eles [os pecadores] trarão as almas de vocês à região inferior do Sheol; e eles experimentarão o mal e grande tribulação – em trevas, redes e chamas ardentes." Também o livro de 4 Enoque (4:41) fala que "no Hades as câmaras das almas são como o útero". A idéia básica sugerida é a de uma alma imortal que sobrevive conscientemente à morte do corpo.

O Novo Testamento, por sua vez, fala acerca da morte como um sono (cf. Jo 11:11-14; 1Co 15:6, 18, 20 e 51; 1Ts 4:13-15; 2Pd 3:4) e da ressurreição como a única esperança de vida eterna (cf. Jo 5:28 e 29; 1Co 15:1-58; 1Ts 4:13-18). Mas o cristianismo pós-apostólico também não conseguiu resistir por muito tempo à tentação paganizadora da cultura greco-romana, e passou a incorporar as teorias da imortalidade natural da alma e de um inferno de tormento já presente. Uma das mais importantes exposições medievais do assunto aparece em A Divina Comédia, de Dante Alighieri, cujo conteúdo está dividido em "Inferno", "Purgatório" e "Paraíso".

Além de conflitar com os ensinos do Antigo e do Novo Testamentos, a teoria de um inferno eterno também conspira contra a justiça e o poder de Deus. Por que uma criança impenitente, que viveu apenas doze anos, deveria ser punida nas chamas infernais por toda a eternidade? Não seria essa uma pena desproporcional e injusta (cf.Ap 20:11-13)? Se o mal teve um início, mas não terá fim, não significa isso que Deus é incapaz de erradicá-lo, a fim de conduzir o Universo à sua perfeição original? Cremos, portanto, que a teoria de um tormento eterno no inferno é antibíblica e conflitante com o caráter justo e misericordioso de Deus.Alberto Ronald Timm, Ph.D., é diretor do Centro de Pesquisas Ellen G. White e professor de Teologia no Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia, em Engenheiro Coelho, SP.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Membros da UE querem consagrar o domingo




O Secretariado da Comissão das Conferências Episcopais da União Européia (Comece), as Igrejas Alemãs protestantes e a Igreja da Inglaterra saudaram a iniciativa de vários membros do Parlamento Europeu, que solicitam o pronunciamento dos restantes membros sobre a declaração escrita acerca da “proteção do Domingo livre como pilar essencial do Modelo Social Europeu e como parte da herança cultural da Europa”.


Num comunicado enviado à Agência Ecclesia, os bispos da UE indicam que tal declaração “pode constituir um importante compromisso para a ‘Europa social’. Seria agora importante encontrar a maioria necessária para essa resolução para além dos partidos subscritores”.


A Declaração para a Proteção do Domingo foi lançada pelos parlamentares europeus Anna Záborská, Martin Kastler, Jean Louis Cottigny, Patrizia Toia, Konrad Szymański, de diferentes partidos políticos, no dia 2 de fevereiro.


Os bispos da UE afirmam que “a crise econômica e financeira nos tornou mais conscientes de que nem todos os aspectos da vida podem ser sujeitos a forças de mercado”, e indicam que “homem e mulher, que trabalham aos domingos, estão em desvantagem nas suas relações sociais: na família, no desenvolvimento e até a saúde estão comprovadamente afetados”.


A Comece sublinha ainda que o domingo livre “faz parte da herança cultural da Europa e advém de uma longa tradição”.“O domingo livre de trabalho é um fator decisivo no equilíbrio entre o trabalho e a vida familiar. É de fundamental importância para as relações familiares, mas também para a vida social e cultural, salvaguardar uma das poucas ocasiões em que pais e crianças se podem encontrar”.


Segundo a lei da UE, o domingo é um dia de descanso semanal para crianças e adolescentes. Por isso, segundo os bispos, “o respeito pelo domingo tem o potencial de se tornar no pilar do modelo social europeu”.


O episcopado da UE alerta para o fato de a proteção do domingo “estar sendo esquecida em alguns Estados membros, com o objetivo de aumentar a produção e o consumo. Os trabalhadores experimentaram a fragmentação das suas vidas privadas, enquanto as pequenas e médias empresas, que não permitem horários ininterruptos, perderam terreno no mercado”.


A declaração, agora introduzida no Parlamento Europeu, apela aos Estados membros e às instituições da UE que “protejam o domingo como um dia de descanso, nas legislações nacionais e internacional, para reforçar a proteção dos trabalhadores em áreas como a saúde e a conciliação entre a vida profissional e familiar”.


Para que seja adotada, é necessário que a Declaração seja assinada pela maioria dos membros do Parlamento Europeu, ou seja, 394 membros, antes de 7 de maio de 2009.


O artigo 116, que se refere às regras de procedimento do Parlamento Europeu, estipula que uma Declaração Escrita seja um texto com no máximo 200 palavras e seja apresentada por no máximo cinco membros parlamentares, submetida a todos os membros durante um período de três meses.


Se a Declaração recolher a maioria das assinaturas, torna-se um ato oficial do Parlamento Europeu, sendo transmitida aos destinatários citados.




O texto original da proposta pode ser consultado aqui. (Agência Ecclesia)




Nota: as crises econômica e ambiental têm se mostrado terreno fértil para a aprovação de leis que, de início, parecem representar a “salvação” do planeta. O perigo está no coletivismo, na formação de um consenso global que acabará por até mesmo hostilizar os que por motivo de consciência e convicção se opuserem a essa unificação de pensamento e procedimentos. Note que o fortalecimento da propaganda darwinista e o apoio católico à teoria da evolução também contribuem para o esquecimento do sábado como memorial bíblico da Criação e o estabelecimento do domingo como falso dia de descanso. Para os religiosos darwinistas, nunca é demais lembrar: Jesus era criacionista, afinal, Ele se referiu a Adão e Eva e ao Dilúvio como personagens e eventos históricos. Ele também estava “embrutecido”, como escreveu Petry? Estava enganado por interpretar como históricos eventos que seriam alegóricos, como diz o Vaticano? Nessa história toda, continuo ao lado de Jesus.[MB]Conforme escreveu Ellen White: “As calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas, os rumores de guerra, são portentosos. Prenunciam a proximidade de acontecimentos da maior importância. As forças do mal estão-se arregimentando e consolidando-se. Elas se estão robustecendo para a última grande crise. Grandes mudanças estão prestes a operar-se no mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos” (Eventos Finais, p. 11).
Fonte: Retirado do site http://www.criacionista.blogspot.com/

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

"Os que confiam no Senhor são como o Monte Sião, que não se abala, firme para sempre."



Olá!


Hoje quero meditar com você no Salmos 125:1


"Os que confiam no Senhor são como o Monte Sião, que não se abala, firme para sempre."


Montes são símbolos de permanência. Se você vê hoje uma árvore e retornar ao mesmo lugar depois de 100 anos, é pouco provável que aquela árvore esteja ainda lá. Mas se você contemplar o monte Everest e retornar depois de mil anos, ele estará no mesmo lugar.
O salmo de hoje tenta levar você a confiar em alguém e não em algo. Coisas são necessárias, mas elas são passageiras. Dinheiro, emprego, saúde, juventude, casa, carro, até família, tudo pode passar, falhar e frustrar. Mas Deus nunca falha.
Este salmo era cantado pelos peregrinos judeus que, de qualquer lugar daquelas terras, estavam próximos de Jerusalém.

Quando os cativos de Babilônia retornaram ao seu lar depois do exílio, contemplaram de longe as montanhas da Judéia. Um tempo depois, eles podiam observar as colinas que rodeavam Jerusalém. E, ao aproximar-se mais, encontravam o Monte Sião.
Onde estavam todos os que saíram um dia de Jerusalém, cativos, para Babilônia? Muitos tinham morrido. Outros estavam envelhecidos e outros haviam desaparecido no tempo e nas sombras do esquecimento. Mas o Monte Sião estava ali, indômito, inalterável e imutável.
Imagine o povo cantando: "Os que confiam no Senhor são como o Monte Sião." Eles tinham sido cativos porque confiaram em suas próprias forças e se esqueceram de Deus. Agora, depois de terem sofrido as conseqüências de sua rebeldia, retornavam para casa, cantando emocionados a única verdade que os livraria de sofrimentos futuros.
Este salmo é para você hoje.

Em quem confiar? Na sua empresa, no seu trabalho, no dinheiro que você tem aplicado, na sua juventude, na sua força ou no Senhor?
Se você olhar a Deus em busca de segurança, nunca será frustrado. Ele conhece o futuro. Ele sabe do que você precisa, antes mesmo que você tenha consciência de sua necessidade. Mesmo que você perca tudo repentinamente, Ele o ajudará a saldar seus compromissos e salvar a sua família.

O salmo não diz que o monte não será açoitado pelas inclemências do clima; diz que não será abalado.

Portanto, não se desespere se os seus olhos estão em Jesus, porque: "Os que confiam no Senhor, são como o Monte Sião, que não se abala, firme para sempre."


Alejandro Bullón


terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Quem é Jeová?



Alguns dias atrás, quando eu estava saindo de casa, fui abordado por um jovem (aparentava uns 15 anos de idade), que me entregou um folheto com o chamativo título: “Quem é Jeová?“.
O jovem, e seu companheiro (de uns 10 anos de idade) - assim como o folheto - são membros de uma denominação religiosa conhecida como “Testemunhas de Jeová“.
Uma das coisas que admiro nos “TJs” é esta disposição em fazerem um trabalho missionário persistente, de casa-em-casa e em duplas (nunca sozinhos).

Já li alguns comentários de ex-integrantes desta denominação alegando que este “espírito missionário” dos TJs é fruto de uma intensa “lavagem cerebral” feita por parte dos dirigentes, para que os membros distribuam as literaturas preparadas pela “Torre de Vigia” (editora da denominação).
Mas… isso não tira a minha admiração por vê-los tão ativos no esforço de fazerem a sua mensagem peculiar (e sectária, segundo alguns críticos). Tenho amigos TJs, e sei que a grande maioria é de pessoas sinceras em sua fé, e que fazem o trabalho missionário com amor e dedicação.
O folheto que recebi despertou o meu desejo de colocar novamente aqui no blog uma postagem que tratasse do tema da Pessoa de Jesus, que, na visão dos Testemunhas de Jeová, não é Divino da mesma forma como o “Pai”.
Quem é Jeová?
O “nome” de Deus aparece pela primeira vez em Gên. 2:4, que diz:
“Esta é a gênese dos céus e da terra quando foram criados, quando o SENHOR Deus os criou“.
A palavra que, em nossa língua, foi traduzida por “SENHOR”, aparece no texto original hebraico da seguinte maneira:
HWHY
Em português, seria YHWH (escrito da equerda para a direita). Um fato curioso a se observar é que o hebraico antigo (conforme foi escrito o livro de Gênesis) não possuía vogais, as quais foram colocadas séculos depois por um grupo de escribas chamados de “massoretas”.
Mas, como se pronuncia uma palavra sem vogais? Tente pronunciar o “tetragrama” acima e você verá como é difícil. Devido a esta dificuldade, e com o temor de pronunciarem o nome do Senhor em vão e de forma errada, os hebreus não o pronunciavam. Quando eles liam o texto bíblico e se deparavam com o tetragrama (YHWH), eles pronunciavam outro nome de Deus: Adonai (cf. Prov. 30:10). Com o tempo, a pronúncia correta do nome de Deus (YHWH) se perdeu.
Posteriormente, quando os massoretas foram colocar as vogais no texto bíblico, eles colocaram no tetragrama as vogais de ADONAI, fazendo com que a pronúncia ficasse parecida com o que hoje conhecemos em português por JEOVÁ. Mas, a bem da verdade, não podemos “bater o martelo” e dizer que este é o verdadeiro nome de Deus, porque, como disse antes, não se sabe como este era pronunciado originalmente.
Portanto, uma denominação que se apega a este nome “aportuguesado” (Jeová) para condenar as demais que não usam este título em sua identificação, não tem uma base muito sólida para sustentar suas declarações dogmáticas.
Jesus é “Jeová”?
Um outro ponto característico da doutrina dos TJs é o fato de que eles não crêem que Jesus é Deus, ou seja, na teologia Jeovista, Jesus é um “deus” menor em relação ao Pai. Para ver isto, basta dar uma lida nos primeiros versos do Evangelho de João, na versão Novo Mundo, editada pela Torre de Vigia.
“No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com o Deus, e a Palavra era [um] deus. Este estava no princípio com o Deus.
Todas as coisas vieram à existência por intermédio dele, e à parte dele nem mesmo uma só coisa veio à existência” (João 1:1-3).Fonte: Site Oficial da Torre de Vigia
É uma interpretação estranha para um grupo que é radicalmente contra a Trindade (aliás, muitos dos argumentos dos antitrinitarianos “adventistas” são extraídos das publicações dos TJs), por alegar que esta é uma crença politeísta (mais um equívoco da parte deles). Dizer que Jesus é “um deus” menor que o Pai, isso sim, é politeísmo explícito!
A Bíblia é muito clara em dizer que Jesus é tanto Deus quanto o Pai e o Espírito. E o mais “curioso” é que a Bíblia coloca sobre Jesus o cumprimento das profecias e declarações veterotestamentárias sobre o próprio YHWH (”Jeová”). Vejamos…
O fato de Jesus ser mais do que humano é indicado ainda pelos títulos que Lhe foram atribuídos: “Senhor” (Atos 2:36); “Deus” (Jo. 20:28); “Eu Sou” (Jo. 8:58, conf. Êx. 3:14). Agrega-se a isso o fato de haver, na Bíblia, inúmeras referências à Sua preexistência (Jo. 8:58; Col. 1:16; Heb. 1:2; etc.), pressuposta pela própria realidade da encarnação. E, se Jesus não tivesse poder divino, jamais poderia ter dito “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo. 11:25); “Eu tenho autoridade para dar a minha vida, e a autoridade para tornar a tomá-la” (10:18); ou, então, “Quem me vê, vê o Pai” (14:9).
A divindade de Jesus pode ainda ser atestada nos seguintes aspectos:

• Sua autoridade - Mat. 7:28-29; Jo. 5:16-18;

• A adoração que recebeu - Mat. 26:16-20; Jo. 9:35-38;

• Seus requerimentos - Jo. 10:27; 11:25; 14:1;

• Sua unidade com o Pai - Jo. 10:30;

• Seu poder de ler o coração dos homens - Mar. 2:6; Jo. 2:23-25.


Outras Declarações Impressionantes:


Isa. 9:6 (O Messias seria o Deus Forte) - Jesus foi o Messias.

Jo 5:18 (Jesus assumia ser igual a Deus)

Jo 20:28 (Tomé reconhece Jesus como Senhor e Deus)

At 2:36 (Deus fez de Jesus, Senhor Cristo)

At 3:15 (Jesus é o Autor da vida) - E sabemos que Deus é este Autor.

Rm 9:1, 5 (Jesus é o Deus bendito)

Fp 2:5-7 (Jesus tinha a forma de Deus) - o termo usado é MORPHE - uma cópia “exata.

Col. 2:9 (toda a plenitude da Divindade estava com Ele)

Tt 2:13 (grande Deus e Salvador)

2Pe 1:1-2 (Pedro reconhece Jesus como Deus e Salvador)

1Jo 5:20 (Jesus é o verdadeiro Deus)
“Curiosidades”
A Bíblia diz que a “voz que clamava no deserto” viria preparar o caminho de “Jeová” (Is 40:3).E o caminho de Quem João Batista preparou? (Mt 3:3)Portanto, JEOVÁ = JESUS
As Escrituras dizem claramente que “Deus” seria vendido por 30 moedas (Zc 11:13).E na vida de Quem isso se cumpriu? (Mt 26:15; 27:9)Portanto, DEUS = JESUS
Conclusão
O título do folheto que recebi indagava: “Quem é Jeová?”.Pois bem, a resposta é uma só:JESUS É JEOVÁ!

“Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1João 5:12).


Pr.Gilson Medeiros

http://prgilsonmedeiros.blogspot.com

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Batismo em nome de Jesus



Por que, em Mateus, Jesus falou para os discípulos batizarem em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e em Atos o batismo é feito em nome de Jesus? – R.


Assim como oramos ao Pai, em nome de Jesus e pelo poder do Espírito Santo, o batismo bíblico é “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. O Pai não é o Filho. Se fosse, Jesus não oraria ao Pai. O Pai é uma pessoa da Divindade, e o Filho é outra pessoa da Divindade (cf. Mt 5:16, 48; 10:32; Ap 3:5; At 7:54-56; Mt 11:25; 4:6-10; Ef 1:3, 17; 3:14; Jo 14:16; Mc 13:32; At 7:56; Lc 23:46; Jo 8:42; 16:5; 10:36; 17:8; 4:24; 19:34; Mt 16:17; Lc 24:39; Jo 5:17-35; 20:17; Ap 3:12; Lc 2:7-16; 2:22, 26-33, etc.).

O Deus Filho não é o Deus Espírito Santo. Se fosse, Jesus não diria: “Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Ajudador, para que fique convosco para sempre” (Jo 14:16). “Todavia, digo-vos a verdade, convém que Eu vá; pois se Eu não for, o Ajudador não virá a vós; mas, se Eu for, vô-lo enviarei” (Jo 16:7). (Veja também: Jo 5:32; 15:26; Ap 1:4, 5; 3:1; 4:5; 5:6; Is 11:2; 42:1-7; 61:1, 2; At 10:38; 1Jo 5:7; 2Co 13:14; Mt 12:31, 32; Mc 3:29, 30; Lc 12:10; At 8:5-25; Jo 5:19; 7:39; At 2:33, 34).

Portanto, são três as pessoas da Trindade.Se Deus Pai fosse o Espírito Santo, por que razão Jesus diria: “...em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”? Eles são citados por serem pessoas diferentes.

Em 1873, foi descoberto um manuscrito muito antigo, em pergaminho, intitulado Os Ensinos dos Doze Apóstolos ou Didaquê. É um dos manuscritos mais antigos. Contém 240 páginas e pode ser datado entre os anos 70 a 150 d.C. É um livro que não reclama autoridade apostólica, segundo consta nele próprio, mas reúne, em linguagem muito singela e em forma de manual, os ensinos que os apóstolos ministravam. O autor, cujo nome é desconhecido, teria colhido essas informações pessoalmente ou por tradição oral.

No capítulo 22, diz assim: “Agora, concernente ao batismo, o bispo ou presbítero, como já temos instruído, deve batizar conforme o Senhor ordenou ao dizer: ‘Ide por todo o mundo e ensinai a todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo’.” (Obs.: o interessante é que muitos opositores da verdade utilizam esse livro – o Didaquê – , quando lhes convém, para fundamentar suas idéias. Veja agora o que os líderes da primitiva igreja cristã disseram sobre o assunto do batismo:

Justino Mártir. Esse pastor da igreja apostólica viveu até o ano 165 d.C., quando foi martirizado. Veja o que ele escreveu sobre o batismo: “Todos quantos são persuadidos e creem nas coisas que nós falamos e ensinamos, como verídicas, e prometem viver de acordo com isso, recebem instrução e oram a Deus. Depois, são conduzidos por nós até um lugar onde haja água. Então, no nome do Pai e Senhor de todo o Universo, e do nosso Salvador Jesus Cristo e do Espírito Santo, eles recebem a purificação com água.”

Inácio (pastor que viveu nos últimos anos do primeiro século) escreveu: “Não há três Pais e nem três Filhos, e nem três Paracletos. Portanto, o Senhor, enviando os apóstolos a fazer discípulos de todas as nações, ordenou-lhes que batizassem no nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, não em três nomes, nem em três encarnações, mas em nome dos três de igual honra.”

Tertuliano (viveu entre os anos 160 a 240 d.C.) escreveu: “Ordenando que batizassem em o Pai, e o Filho e o Espírito Santo, e não em um só.”

Clemente de Alexandria (pastor que viveu de 150 a 213 d.C.) afirmou: “O homem batizado em Deus, entrou em Deus, e recebeu poder sobre escorpiões, para pisar serpentes – os poderes malignos. E aos apóstolos ordenou: ‘Ide pregar, e aqueles que creem, batizai-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo’.”

Poderíamos citar ainda Cipriano de Cartago (240-258 d.C.), Orígenes (184-254 d.C.), Dídimo de Alexandria, Basílio Magno e Calvino (Genebra, Suíça), mas não se faz necessário. Então, por que hoje alguns batizam só em nome de Jesus?

Costuma-se citar as seguintes passagens:

Atos 2:38 – “...seja batizado em nome de Jesus Cristo.”

Atos 8:16 – “...haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus.”

Atos 10:48 – “...batizados em nome de Jesus Cristo.”

Atos 19:5 – “...foram batizados em o nome do Senhor Jesus.”

Dessas quatro passagens realmente não se pode chegar à conclusão de que se deve batizar somente em nome de Jesus. Mesmo que o texto de Mateus 28:19 não existisse, tal interpretação traria muita confusão.

Afinal, qual é a forma correta de se batizar? “Em nome de Jesus Cristo”? (At 2:38; 10:48), ou “em nome do Senhor Jesus”? (At 8:16; 19:5).

A expressão “Em nome de Jesus”, especificamente, não existe em nenhuma passagem. E será que não é importante citar “Cristo” ou o “Senhor”? (ver Ec 3:14). Alguns foram batizados de um jeito. Outros, de forma diferente.

O historiador Flávio Josefo menciona pelo menos 13 homens chamados “Jesus”, que viviam na época em que Cristo nasceu. Portanto, esse era realmente um nome muito comum. Se fosse verdade que “Jesus” constituísse o nome oficial de Deus, seria uma grande blasfêmia colocar esse nome nos filhos. Os judeus jamais fariam tal coisa.

A designação completa para o Deus Filho é: O Senhor Jesus Cristo. “Senhor” indica Sua divindade (Ele é Deus); “Jesus” é o nome de Sua humanidade (Ele é Homem); “Cristo” se refere a Sua posição de Messias, o Ungido de Deus.Sem dúvida, as quatro passagens referidas acima não tratam da “fórmula” usada pelos apóstolos ao realizar os batismos, mas sim da autoridade com que realizavam os batismos. Naturalmente, essa autoridade é do Senhor Jesus Cristo.

Jesus foi crucificado como impostor, perturbador da paz e inimigo do povo. A divindade de Jesus não foi aceita pelo povo judeu, por isso os discípulos deixaram claro que o batismo por eles realizado era por ordem de Jesus, e sob Sua autoridade. Portanto, era fundamental para o estabelecimento do cristianismo no mundo que as pessoas aceitassem a Cristo como Filho de Deus.

Leia com bastante atenção Mateus 7:21-23. O nome de Jesus é muito importante, no entanto, mais importante que o nome é o próprio Jesus. E Jesus disse: “Batizai em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28:19). Se Jesus disse, quem somos nós para dizer diferente? A oração, nós a fazemos “em nome de Jesus”, pois essa foi a ordem: “Se pedirdes alguma coisa em Meu nome, Eu a farei” (Jo 14:14). Só batizaríamos [nós adventistas] “em nome de Jesus”, se em Mateus 28:19 estivesse escrito assim: “Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em Meu nome.” Como não está escrito dessa forma, preferimos ficar com o que ordena a Palavra de Deus.


(Vanderlei Ricken)