domingo, 31 de janeiro de 2010

Bíblia: mito ou realidade?


Conta a anedota que uma mulher de Manhattan que morava próximo à ferrovia ligou para a companhia para reclamar de danos em seu apartamento causados pela passagem dos trens. Ela alegou que pedaços do reboco de seu quarto estavam se desprendendo devido à vibração e exigia indenização. Dois meses depois, no momento em que ela se preparava para entrar no banho, a campainha tocou. Com a toalha enrolada no corpo, ela espiou pelo olho mágico e viu um homem de boné, uniforme e crachá. Era o técnico da companhia de trem. Justo naquele momento?! Dali a poucos minutos, ela teria que comparecer a uma entrevista de emprego.

A mulher tentou explicar a situação, mas o técnico disse que teria que anotar em seu relatório que a cliente não pôde recebê-lo, e disse também que uma nova visita poderia demorar outros dois meses. Contrariada, ela pediu que o homem entrasse, se dirigisse ao quarto, sentasse ao pé da cama e esperasse o trem que passaria dentro de poucos minutos. Enquanto isso, ela tomaria banho e trocaria de roupa no banheiro.

O que ela não esperava era que o noivo chegasse naquele momento para lhe fazer uma surpresa, oferecendo-lhe carona até o local da entrevista. Como tinha a chave do apartamento, ele foi logo entrando e se dirigiu ao quarto.

– O que significa isso?! – gritou para o rapaz sentado na cama, que empalideceu instantaneamente.

– O senhor acreditaria se eu lhe dissesse que estou esperando o trem?

Deixando a graça – e a imprudência da moça – de lado, essa história revela um fato curioso: por mais inverossímil que seja um relato, ele pode ser a pura expressão da verdade.

Deus criou o mundo em sete dias. O diabo usou uma serpente para enganar a primeira mulher. Um dilúvio cobriu toda a Terra e apenas uma família e representantes das espécies terrestres de animais foram salvos numa grande arca de madeira. Deus criou a diversidade de línguas para impedir a construção da Torre de Babel. Escravos cruzaram o Mar Vermelho que se abriu diante deles. Jesus curou paralíticos, deu vista aos cegos e até ressuscitou mortos. Isso tudo é possível? Trata-se de fatos reais ou meras alegorias para transmitir verdades espirituais? É preciso analisar os fatos antes de chegar a uma conclusão precipitada.

1. A Criação. Quando analisamos os relatos ou mitos de criação antigos, percebemos semelhanças interessantes com o texto Bíblico. Exemplo: o Enuma Elish, datado do 7º século a.C., traz sete tabletes de argila que descrevem a criação do mundo dividida em sete partes. Apesar das diferenças, as semelhanças entre esses mitos e o relato bíblico apontam para uma mesma fonte primordial. Kenneth Kitchen, respeitado egiptólogo da Universidade de Liverpool, Inglaterra, e especialista em literatura do antigo Oriente Médio afirma que geralmente na cultura literária daquela região os relatos mais simples contêm a narrativa original de um evento. Quando comparado com os mitos babilônicos, assírios, hititas e egípcios, o relato da criação em Gênesis desponta como a versão menos elaborada, logo, original. Mais: De onde teria surgido o ciclo semanal, que não depende de movimentos de corpos celestes, como os dias, os meses e os anos? E como ficaria o quarto mandamento da lei de Deus, que estabelece a guarda do sábado semanal – “porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há” (Êx 20:11) –, caso a semana da Criação não fosse literal?

2. A Queda. De modo semelhante, o relato da queda pelo engano da serpente é sugerido em outras culturas. Um selo mesopotâmico do 3º milênio a.C. traz a imagem de um casal sentado em frente a uma árvore com uma serpente por trás deles. Resquícios dessa história são encontrados em outras culturas, apontando igualmente para um relato primordial.

3. O Dilúvio. Mais de 200 culturas espalhadas pelo mundo preservaram relatos de uma grande inundação que destruiu a Terra e da qual foram salvas algumas pessoas num grande barco. Além disso, há várias evidências geológicas que apontam para uma tremenda catástrofe hídrica. Exemplo: cerca da metade dos sedimentos continentais são de origem marinha; são encontrados em montanhas fósseis de animais marinhos; os estratos da coluna geológica se apresentam de forma paralela em grandes extensões, sem revelar sinais de erosão entre as camadas, o que indica uma formação rápida; etc.

4. A Torre de Babel. Os zigurates encontrados em Ur, no Iraque, e que eram usados para facilitar o contato dos sacerdotes com os deuses, atestam que o povo de Babel construiu torres com propósitos religiosos. Além disso, estudos línguísticos têm demonstrado que os idiomas remontam a um tronco comum, à medida que se recua no tempo.

5. O Êxodo. Estudos indicam que, de fato, houve escravos hebreus no Egito, como atestam pinturas nas paredes de pirâmides. E um papiro do sacerdote egípcio Ipuwer menciona, inclusive, algumas das pragas que assolaram a nação. Há diversas palavras e expressões hebraicas nas narrativas do livro de Êxodo que são claramente de origem egípcia, o que indica a autoria de alguém versado em ambos os idiomas e conhecedor do local de origem do relato. Por que, então, duvidar do restante do relato do livro bíblico do Êxodo?

6. Milagres de Jesus. Fontes extrabíblicas, como o historiador judeu do 1º século Flávio Josefo e o Talmude, importante obra do judaismo concluída por volta do ano 500 d.C., sugerem que Jesus de Nazaré foi responsável por feitos miraculosos. Quando Jesus ressuscitou, os maiores interessados em desmentir o fato eram os líderes judaicos e os soldados romanos. Mas eles não puderam fazer isso. O surgimento do cristianismo em Jerusalém só pode ser explicado por meio da ressurreição de Jesus Cristo, uma vez que se o corpo dEle ainda estivesse na tumba de José de Arimatéia, a crença num Messias ressurreto seria infundada e insana.

E o mais interessante é que Jesus, o Filho de Deus, confirmou todos os eventos bíblicos citados acima ao fazer referência a eles como fatos históricos e não meras alegorias.

Michelson Borges

fonte: http://www.criacionista.blogspot.com/

domingo, 24 de janeiro de 2010

Por que o amor é maior que a fé e a esperança?


“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.” 1 Coríntios 13:13

Por que o amor é maior que a fé e a esperança?

Porque o amor descreve o caráter e é um atributo de Deus; enquanto a fé e a esperança são atributos do homem.

A fé e a esperança só vieram a existir após a queda do homem.

No requisito fé, Deus parou de falar com os homens diretamente e eles, os homens, falavam do Senhor para os outros, de geração em geração, e a partir deste processo que surgiu a incredulidade. Os anjos não precisam de fé, pois eles vêem a Deus. Até os anjos caídos acreditam em Deus, infelizmente esses não se arrependeram do mal que fizeram.

Já a esperança foi posta nos homens também após a queda de Adão e Eva quando Deus os revelou o plano da redenção

Outro aspecto que também faz o amor ser maior que a fé e a esperança é que o 1º (amor) é eterno, enquanto os outros dois tem prazo de validade, que está marcado para o dia da volta de Jesus, pois veremos concretizado o que cremos ser ver e a nossa esperança será completa.

Finalizando com Barclay: “O amor é o fogo que acende a fé e a luz que torna a esperança em segurança.”

sábado, 23 de janeiro de 2010

Daniel: Resultado da comunhão


Daniel: Resultado da comunhão


Por: Felippe Amorim



INTRODUÇÃO

Quando analisamos a vida de alguns personagens bíblicos, ficamos impressionados com a quantidade de vitórias espirituais que encontramos ao longo da sua jornada. Coisas sobrenaturais foram realizadas por homens iguais a qualquer outro ser humano.

Um desses homens cuja vida impressiona a qualquer leitor da bíblia é Daniel. A palavra de Deus não indica nenhum pecado em relação a Daniel, o que certamente não indica que ele era perfeito, afinal, “como está escrito: Não há justo, nem sequer um”(Romanos 3:10). Porém o fato da Bíblia não relatar pecados de Daniel nos mostra que ele era alguém fiel a Deus e que se desviava do mal.
A Irmã White faz uma declaração a respeito de Daniel, sobre a qual nós deveríamos pensar:

“O profeta Daniel tinha um caráter notável. Ele foi brilhante exemplo daquilo que os homens podem chegar a ser quando unidos com o Deus da sabedoria.” (Santificação. 19)


Existe neste citação uma bênção e uma responsabilidade para os cristãos do século XXI. A bênção é que Deus nos oferece a oportunidade de desfrutarmos de uma vida santa como a de Daniel, mesmo possuindo uma natureza que tenta nos arrastar para o pecado. A responsabilidade que este texto nos impõe é a de nos esforçarmos para nos mantermos unidos a Cristo de onde receberemos poder para resistir ao mal.

Considerando que as palavras inspiradas por Deus nos falam que podemos ser como Daniel, vale a pena analisarmos quais são os resultados da comunhão na vida de Daniel e consequentemente em nossa própria vida.
A VIDA DE DANIEL



Daniel capítulo 1:3-5 fala o seguinte:


Então disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos que trouxesse alguns dos filhos de Israel, dentre a linhagem real e dos nobres, jovens em quem não houvesse defeito algum, de bela aparência, dotados de sabedoria, inteligência e instrução, e que tivessem capacidade para assistirem no palácio do rei; e que lhes ensinasse as letras e a língua dos caldeus. E o rei lhes determinou a porção diária das iguarias do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem alimentados por três anos; para que no fim destes pudessem estar diante do rei.
No ano 606 a.C, após vencer a batalha de Carquemis o então príncipe Nabucodonosor, filho do velho rei Nabopolassar, estabeleceu domínio sobre a Síria e Palestina . Dentre os povos conquistados, o povo de Deus foi levado cativo para a Babilônia, onde deveria servir o império babilônico.

Dentre as características da Babilônia, podemos destacar uma que afetou diretamente o povo Judeu. Não havia anti-semitismo na Babilônia, o povo vivia confortável e próspero e foi rápida a adaptação e assimilação. O povo Judeu se adaptou muito fácilmente “...não apenas permanecendo na terra, mas permitindo a terra penetrar-lhe.” ( Merrill ).

Neste contexto, Nabucodonosor pediu aos seus oficiais que separassem dentre os filhos de Israel jovens com características especiais. Estes jovens deveriam estudar na Universidade da Babilônia a Língua e Literatura Caldéia que envolvia magia, astrologia, adivinhação dentre outras coisas.

Daniel e seus três amigos, que tinham aproximadamente 18 anos, estavam dentro da instituição de ensino mais secularizada da sua época, onde eles sofreriam as mais fortes e malignas influências , mas a Bíblia relata que eles se mantiveram incontaminados. Esta é uma grande lição para os jovens do século XXI. A influência do mundo não pode invadir e corromper nossos princípios. A identidade do cristão deve ser mantida com a ajuda de Deus.
CONHECIMENTO DO PLANO DE DEUS

A primeira consequencia da comunhão na vida de Daniel que gostaríamos de listar é que ele sabia exatamente qual o plano de Deus para sua vida. No capítulo 1:7 lemos o seguinte:
Mas o chefe dos eunucos lhes pôs outros nomes, a saber: a Daniel, o de Beltessazar; a Hananias, o de Sadraque; a Misael, o de Mesaque; e a Azarias, o de Abednego.


O Nome tinha um valor muito grande nos tempos de Daniel e ao mudar os nomes dos hebreus, o rei Nabucodonosor estava tentando aos poucos mudar a identidade deles. Mas Daniel e seus amigos sabiam muito bem qual o plano de Deus para suas vidas e a mudança de nome não representou muito para Daniel pois logo em seguida a este episódio a Bíblia relata a firme decisão do jovem Daniel.

Daniel, porém, propôs firmemente no seu coração não se contaminar com a porção das iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar (Daniel 1:8)
Quando analisamos este verso podemos perceber como Daniel tinha foco no plano de Deus para sua vida. No verso 5 do mesmo capítulo a Bíblia diz que “o rei lhes determinou a porção diária das iguarias do rei, e do vinho que ele bebia”. Daniel, portanto, estava diante da ordem do monarca terreno e dos princípios instituidos pelo Deus criador. Foi nessa ocasião de pressão que o resultado da comunhão com Deus aflorou, mesmo com o perigo de perder privilégios na corte, Daniel foi firme em permanecer ao lado de Cristo.


“Hoje há entre os professos cristãos muitos que haveriam de julgar que Daniel era por demais esquisito, e o considerariam mesquinho e fanático. Eles consideram a questão do comer e beber como de muito pequena importância para exigir tão decidida resistência - tal que poderia envolver o sacrifício de todas as vantagens terrenas. Mas aqueles que assim raciocinam, notarão no dia do juízo que se desviaram dos expressos conselhos de Deus e se apoiaram em sua própria opinião como norma para o certo e para o errado.” Santificaçao. 20, 21


Que lição para os cristãos da atualidade! Daniel sabia qual era a vontade de Deus para sua alimentação naquela ocasião e ele seguiu sem se preocupar com as consequencias. Desde 1863 a Igreja Adventista do 7º Dia recebeu orientações divinas a respeito da forma correta como os fiéis cristãos deveriam se alimentar. Há claras recomendações do que comer e beber e do que não comer e não beber, mas como falou a citação acima, muitos consideram esse assunto de pouca importância, ao contrário do que Deus considera.

É importante, contudo, destacarmos o porque desta tão vigorosa decisão pelos princípios feita por Daniel. O verso 9 do capítulo 1 nos fala: “Ora, Deus concedeu a Daniel misericórdia e compreensão da parte do chefe dos eunucos”.

Somente com a misericórdia de Deus em nossa vida poderemos ser firmes na vida religiosa. Não existe força em nós para lutarmos contra o pecado. Somente com a força de Deus em nós é que poderemos seguir o Seu plano para a nossa vida nesta terra.

DEPENDÊNCIA DE DEUS

Outra característica que podemos destacar na vida do profeta Daniel é que ele tinha completa dependência de Deus. Podemos evidenciar isso quando analisamos a história do capítulo 2 de seu livro.

Daniel estava diante de um grande desafio. O rei nabucodonosor havia sonhado algo que ele não lembrava, então convocou todos os sábios e advinhadores do reino e pediu que eles lhes contasse o que ele tinha sonhado e qual a interpretação daquele sonho.

Era um pedido muito difícil para qualquer ser humano, e consequentemente nenhum dos sábios conseguiu responder ao rei a respeito de seu sonho. Irritado o rei emitiu uma ordem para que todos os sábios do reino fossem mortos.


Ao que Daniel se apresentou ao rei e pediu que lhe designasse o prazo, para que desse ao rei a interpretação. Então Daniel foi para casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros, para que pedissem misericórdia ao Deus do céu sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, juntamente com o resto dos sábios de Babilônia.(Daniel 2: 16-18)


A atitude do profeta ao se deparar com uma situação de risco de morte é um grande exemplo da dependência que o cristão deve ter de Deus. Daniel reuniu os seus amigos e buscou o maior recurso que o cristão tem nas horas difíceis: a oração.

O costume de orar três vezes ao dia dava a Daniel o poder necessário para vencer nas horas mais difíceis, como diz a irmã White:

“Daniel foi submetido às mais severas tentações que podem assaltar os jovens de hoje; contudo, foi leal para com a instrução religiosa recebida na infância. Ele estava cercado por influências que subverteriam aqueles que vacilassem entre o princípio e a inclinação; todavia, a Palavra de Deus o apresenta como um caráter irrepreensível. Daniel não ousava confiar em seu próprio poder moral. A oração era para ele uma necessidade. Ele fazia de Deus a sua força e o temor do Senhor estava continuamente diante dele em todos os acontecimentos de sua vida.” (Santificação. 20)


A dependência de Deus que se manifestava na vida de Daniel era um claro sinal de alguém que mantinha uma íntima comunhão com o Criador. Cada jovem Adventista que deseja resistir às tentações impostas pelo inimigo, deve ter uma vida de oração tal qual Daniel, pois é deste costume que brota poder para o cristão e “Satanás não pode vencer aquele cujo coração deste modo se firma em Deus”(Caminho a Cristo. 100)

BOM TESTEMUNHO

Quando estamos ligados a Videira Verdadeira damos os verdadeiros frutos do Espírito, pois recebemos a seiva que vem de Jesus. Isso era uma realidade na vida do profeta Daniel. Um bom testemunho foi uma consequencia inevitável em sua vida.

Podemos perceber o quanto o testemunho de Daniel falava bem a respeito do evangelho quando visualizamos a história do capítulo 5 de seu livro. Lá está relatado o banquete que o rei Belsazar promoveu.

Dentre os diversos pecados que estavam sendo cometidos alí destacamos um que a Bíblia deixou evidente. Os objetos sagrados que haviam sido retirados do templo de Jerusalém estavam sendo usados para fins profanos em uma festa com orgias.

Em uma altura da festa Deus interveio. Uma mão apareceu e escreveu uma mensagem na parede. O rei Belsazar ficou completamente transtornado, a Bíblia descreve assim seu estado emocional:

Mudou-se, então, o semblante do rei, e os seus pensamentos o perturbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus joelhos batiam um no outro(Daniel 5:6)


Logo foram convocados todos os que teoricamente poderiam decifrar aquela inscrição, mas não responderam satisfatoriamente aos anseios do rei.


E ordenou o rei em alta voz, que se introduzissem os encantadores, os caldeus e os adivinhadores; e falou o rei, e disse aos sábios de Babilônia: Qualquer que ler esta escritura, e me declarar a sua interpretação, será vestido de púrpura, e trará uma cadeia de ouro ao pescoço, e no reino será o terceiro governante. Então entraram todos os sábios do rei; mas não puderam ler o escrito, nem fazer saber ao rei a sua interpretação.(Daniel 5:7)


Novamente o reino da Babilônia estava diante de um enigma aparentemente indecifrável. Porém a reputação de um homem de Deus foi lambrada na hora mais escura da vida de Belsazar:


Ora a rainha, por causa das palavras do rei e dos seus grandes, entrou na casa do banquete; e a rainha disse: Ó rei, vive para sempre; não te perturbem os teus pensamentos, nem se mude o teu semblante. Há no teu reino um homem que tem o espírito dos deuses santos; e nos dias de teu pai se achou nele luz, e inteligência, e sabedoria, como a sabedoria dos deuses; e teu pai, o rei Nabucodonozor, sim, teu pai, ó rei, o constituiu chefe dos magos, dos encantadores, dos caldeus, e dos adivinhadores;porquanto se achou neste Daniel um espírito excelente, e conhecimento e entendimento para interpretar sonhos, explicar enigmas e resolver dúvidas, ao qual o rei pôs o nome de Beltessazar. Chame-se, pois, agora Daniel, e ele dará a interpretação.(Daniel 5:10-12)



Quando o império Babilônico precisou de alguém que tinha comunhão com Deus, apenas um homem foi lembrado, Daniel. O bom testemunho era uma evidência da comuhão que ele mantinha com Deus. Assim também será na vida daqueles que fizerem de Jesus seu companheiro de todas as horas.

INTEGRIDADE

Ainda podemos encontrar outra característica em Daniel de uma vida consagrada ao Rei dos reis: A integridade.

O capítulo 6 de Daniel relata uma linda e inspiradora história a respeito deste profeta. O império Babilônico havia passado, os Medo-Persas já assumiam o governo e Daniel foi nomeado por Dario, rei Persa, como um dos presidentes do reino. Logo Daniel se destaca como o mais competente dos presidentes e seus colegas de função logo criam inveja em seus corações. A palavra de Deus conta que eles então começam a procurar uma situação na qual pudessem acusar Daniel. A Bíblia registra então uma passagem que deveria nos levar a meditar em nossa vida:



Nisso os presidentes e os sátrapas procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino mas não podiam achar ocasião ou falta alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem falta. Pelo que estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, a menos que a procuremos no que diz respeito a lei do seu Deus.(Daniel 6: 4-5)



Aqueles homens procuraram em todos os aspectos da vida de Daniel algo que estivesse errado para que o acusassem. Mas os inimigos de Daniel tiveram que admitir que nada existia na vida dele do qual eles o pudessem acusar.

Os cristãos do século XXI precisam se demorar pensando sobre este episódio da vida de Daniel. Se hoje os inimigos do povo de Deus começassem a fazer uma busca na vida financeira, no namoro, nos negócios, nas relações sociais dos cristãos adventistas do 7º dia, será que eles poderiam fazer a mesma afirmação que os inimigos de Daniel fizeram?

Reafirmamos, porém, que nenhuma dessas qualidades eram provenientes da natureza carnal de Daniel, todas elas eram consequencia da comunhão que ele mantinha com o Deus do céu.


VIDA ETERNA


Se a nossa esperança se limitasse apenas a uma existência de algumas décadas nesta terra, seria inútil tanta luta contra o pecado e tanto esforço para se aproximar de Deus. Mas o grande objetivo da vida do cristão é um dia deixar este mundo e morar com Jesus no céu e, após o milênio, na nova terra.

A vida devota de Daniel fez com que no final da sua vida ele ouvisse a mais linda promessa que um ser humano poderia escutar: “Tu, porém, segue o teu caminho até ao fim; pois descansarás e, ao fim dos dias, te levantarás para receber a tua herança”. (Daniel 12:13).

A vida eterna. Este é o supremo resultado de uma vida ao lado de Jesus. Não sabemos quando Jesus voltará para nos resgatar, mas se chegar o nosso momento de descansar o sono da morte, dormiremos com a certeza com a qual Daniel descançou.

“Deus deu aos homens faculdades e aptidões. Deus trabalha e coopera com os dons que Ele comunicou ao homem, e este, sendo participante da natureza divina e fazendo a obra de Cristo, pode ser um vencedor e obter a vida eterna. O Senhor não tenciona realizar a obra que Ele concedeu ao homem poderes para efetuar. A parte do homem precisa ser realizada. Ele deve ser cooperador de Deus, unindo-se a Cristo, e aprendendo de Sua mansidão e de Sua humildade.”(Fé e obras. 26)



Existe uma parte que compete ao homem no que diz respeito a sua salvação. É necessário que o ser humano esteja sempre perto do Salvador, desta forma estermos com a salvação garantida através do sangue de Cristo Jesus.

Todos os cristãos podem ter em sua vida as vitórias que o profeta Daniel alcançou. Apenas precisamos ter uma vida de comunhão com Jesus tal como Daniel teve. É necessário abandonar as coisas que atrapalham a comunhão. A televisão, a internet, relacionamentos errados ou qualquer outra coisa que nos afastem de Deus precisam ser abandonadas e a Bíblia e a oração devem se tornar as nossas companheiras inseparáveis. Que o Senhor Jesus nos abençõe.




BIBLIOGRAFIA



MERRILL. Eugene H.– História de Israel no Antigo Testamento. Ed. CPAD

Ellen White. Santificação. Casa Publicadora Brasileira

Ellen White. Fé e Obras. Casa Publicadora Brasileira

Ellen White. Caminho a Cristo. Casa Publicadora Brasileira

fonte: http://felippeamorim.blogspot.com/

Ligando o Alerta


Toda Alemanha agora santifica do domingo

O Vaticano desde o início deste século vem fazendo esforços pela santificação do domingo na Europa e pela criação de leis civis que obriguem a observação desse dia bem como que façam retornar a Igreja Católica como oficial. A França vem criando barreiras nesse sentido, mas a Alemanha tem dado força ao papa. Tanto o seu presidente, quando a primeira ministra, garantiram tempos atrás que o desejo de que o Ecumenismo avance na Alemanha é forte.
E esse país vem demonstrando com fatos concretos a sua posição política. Em 1º de dezembro de 2009, o Tribunal Constitucional da Alemanha (que cuida das questões relativas a constituição, a lei maior) determinou que, tanto a capital Berlim quando o restante dele, se regesse pela lei do restante do país, que institui o domingo como dia de “descanso do trabalho e de crescimento espiritual). É que na capital, desde o final da Segunda Guerra, havia uma lei distinta do restante do país que admitia dez domingos por ano para atividades comerciais. Agora todos os domingos, em todo o país, devem ser santificados.
O Vaticano vefm pressionando alguns países, dentre eles o Brasil, a criarem leis protetoras do domingo. Isso dá força a Obama (ou quem lhe seguir) a emitir o decreto dominical, começo da globalização da legislação pela imposição do domingo e fator de poder para a Igreja Católica sobre as demais igrejas, principalmente sobre o povo de DEUS. Agora que Obama está se enfraquecendo no poder, perdendo prestígio, até certo ponto decepcionando, ele pode sentir-se pressionado a emitir decretos que elevem sua popularidade. A santificação do domingo é um deles. Ele é altamente positivo para frear a poluição e ajudar contra o colapso climático. E isso todo mundo deseja. Aliás, a santificação do sábado, bíblico, traria o mesmo efeito, com a diferença de que esse é o dia que DEUS estabeleceu.
Entenda-se esses fatos favoráveis ao domingo como uma coordenação global pela imposição do domingo para a solução dos grandes problemas globais. E são muitos os políticos importantes de grandes nações que já compraram a idéia do Vaticano. Parece mesmo que estamos indo para o final.
fonte: http://www.cristovoltara.com.br/

Nota: Que bom que as profecias estão se cumprindo. Em breve um decreto dominical mundial será imposto e logo estaremos com Cristo. Que nós sigamos a Bíblia e não os homens.
Saiba mais sobre o sábado