quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Parousia em 1914?



Existe um grupo religioso que afirma ter Jesus voltado “invisivelmente” em 1914. Isso procede? A.

Evidentemente que não.

Existem vários textos bíblicos que demonstram a falsidade dessa idéia:

Os santos não ressuscitaram (1Ts 4:16)

Os vivos não foram arrebatados (1Co 15:22, 23)

Os maus não foram destruídos (2Ts 2:8; Lc 17:23-30)

“Todo olho” não viu Jesus em 1914 (Ap 1:7)

“Todas as tribos da Terra” não têm “olhos espirituais”, contudo, verão a Cristo (Mt 24:30, 31)

A Santa-Ceia (Culto Memorial) deve ser realizada “até que Ele venha”. Se já veio, para que realizá-la? (1Co 11:26 ARC)

O sinais de vinda de Jesus são para advertir-nos (Mt 24:42-44). Se Jesus já está aqui, os sinais são agora inúteis?Cristo intercede hoje por nós (Hb 7:25; ver também Hb 8:1, 2). Se Cristo já “veio” em 1914, terminou a intercessão? Ninguém mais tem a salvação? Para que pregar, então?


As “testemunhas de Jeová” foram ensinadas, por anos, que o segundo advento invisível de Cristo ocorreu em 1874. A data foi depois alterada para 1914. O interessante é que a Torre de Vigia publicou os livros O Mistério Consumado, Criação e Profecia respectivamente em 1917, 1927 e 1929, ainda ensinando 1874 como o tempo da parousia.

Logo, esses “olhos do entendimento” não entenderam nada sobre o assunto da vinda de Cristo por quase 30 anos!

Note, por exemplo, esta citação: “Por ocasião do segundo advento, em 1874...” (O Mistério Consumado, série 7 de Estudo nas Escrituras, p. 167). Livro publicado três anos depois de 1914. Cronologia furada Não há relação alguma entre Daniel 4 e Lucas 21:24 (“Tempos dos Gentios”), como querem as “testemunhas de Jeová”.

Daniel 4:28-34 indica que a profecia se cumpriu com o próprio Nabucodonosor, não depois.607 a.C., tido pelas “testemunhas” como o ano da desolação de Jerusalém e início do cativeiro babilônico, não tem confirmação de nenhum historiador ou arqueólogo de gabarito, nem mesmo dos citados pela Torre de Vigia, como E. Thiele, J. Finegan, J. Pritchard, etc. 2 Reis 25:1 fala do último cerco de Jerusalém no nono ano do reinado de Nabucodonosor, ou seja, 588 a.C. Esse cerco durou dois anos, chegando, portanto, a 586 a.C. Essa data foi admitida até por Raymond Franz, autor do verbete “cronologia” em Ajuda Para o Entendimento da Bíblia, editado pela Torre de Vigia. Franz abandonou a organização – mesmo sendo membro do “Corpo Governante” – após perceber a falta de fundamento histórico da data 607 a.C. (Raymond Franz é sobrinho de Frederick Franz, presidente das “testemunhas” até 1992 e autor da versão bíblica Novo Mundo.)


Outro detalhe: 4/5 de outubro de 1914 é tido pelas “testemunhas” como a data da entronização de Cristo como Rei celestial (Aproximou-se o Reino de Deus de Mil Anos, p. 230). Para eles, em outubro de 1914 ocorreu (1) a entronização de Cristo no Céu, representada pelo cavaleiro do cavalo branco que sai para a vitória – Ap 6:2; (2) o início da “vinda secreta” de Cristo; (3) o começo da rebelião de Satanás e a guerra no Céu – Ap 12:2; (4) a derrota e expulsão de Satanás para a Terra – Ap 12:8-10.

Acontece que a I Guerra Mundial começou em 28 de julho, quando a Áustria declarou guerra à Sérvia, devido ao assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco. Foi esse fato que precipitou toda a Europa e o mundo na guerra.

Assim, em princípios de outubro, nação já se havia levantado contra nação e reino contra reino, o que não se ajusta à interpretação da Torre de Vigia quanto ao tempo do cumprimento de Mateus 24:6 e 7. Outro problema: pela interpretação jeovista, o cavalo vermelho sai antes do cavalo branco (Ap 6:4)! As nações, na verdade, iram-se no fim do tempo (ver Ap 11:18).

Parousia Leia Filipenses 1:26 e 2:12; 1 Coríntios 16:17; 2 Coríntios 10:10.

Nessas passagens há o emprego da palavra parousia, e elas deixam evidente que ela não existe o significado de “invisível”. A verdade sobre a 2ª vindaAtos 1:11 – Jesus subiu ao céu visivelmente e anjos afirmaram que Ele voltará da mesma maneira.Mateus 24:27 e 30; 26:64; Marcos 13:26; Lucas 17:24; Tito 2:13 – A vinda de Cristo, além de visível, será em glória. Mateus 24:26 e 27 –


Não devemos dar crédito aos que dizem saber quando e onde Cristo voltará.


Michelson Borges

domingo, 18 de janeiro de 2009

A posse de Obama - " O povo americano precisa se unir" - Fique atento


'O povo americano precisa se unir', diz Obama em festividade de posse




O discurso de Barack Obama na abertura dos shows das festividades de posse, neste domingo (18), foi um pedido de união ao povo americano. "Precisamos estar unidos para enfrentar a crise que nos afeta", disse. Obama ressaltou que o momento será difícil, o que exigirá um "duro trabalho". Obama é o primeiro presidente negro dos Estados Unidos.

Tal "união" só será conquistada, segundo Obama, se as diferenças de raças, ideologia, religião e sexulidade forem deixadas de lado. "Democratas ou republicanos, temos de trabalhar juntos", destacou. O discurso do presidente eleito dos EUA fez referência a três importantes líderes da história da nação: Abraham Lincoln, George Washington e Franklin Roosevelt.

Para Obama, o foco do governo será enfrentar a crise econômica e as guerras no exterior. "Juntos conseguiremos enfrentar esses desafios e manter vivo os sonhos daqueles que fundaram o nosso país."

"Não vou fingir que será fácil combater qualquer um destes desafios. Pode demorar mais de um mês ou de um ano, provavelmente muitos. Ao longo do caminho haverá revezes e passos em falso, e dias em que estaremos à prova como país", sustentou. "O que me dá esperança são vocês", afirmou Obama, que será o primeiro negro a assumir a Presidência americana. Barack Obama foi ovacionado por cerca de 200 mil pessoas reunidas na tarde deste domingo ao Lincoln Memorial de Washington para assistir um megashow dedicado a celebrar sua posse.

Show

O show musical com astros como Bruce Springsteen, Beyoncé, Bono e Stevie Wonder abre neste domingo (18) em Washington as festividades da posse do presidente eleito dos EUA, Barack Obama.

"We Are One: The Obama Inaugural Celebration at the Lincoln Memorial", é o primeiro dos eventos oficiais promovidos pelo Comitê da Posse Presidencial.

Obama -que está em Washington desde sábado após uma histórica viagem de trem desde a Filadélfia - chegou ao local, acompanhado de sua mulher, Michelle, às 14h30 locais (17h30 de Brasília).

Obama apareceu sorridente diante da estátua do presidente Abraham Lincoln, sua inspiração política, acompanhado da eposa Michelle, ambos elegantemente vestidos com abrigos contra o frio intenso.

Ele foi recebido por uma fala do ator Denzel Washington. Havia cerca de 200 mil pessoas enfrentando o frio no local, segundo a polícia.




"Neste dia, nos inspira o homem que elegemos para ser o 44º presidente dos Estados Unidos", disse Washington, o que provocou fortes aplausos do público.

O vice-presidente eleito, Joe Biden, discurso e prestou homenagem aos trabalhadores americanos. "Um posto de trabalho é algo mais que um pagamento no fim do mês", disse ele nas escadarias do Monumento a Lincoln. "É dignidade, e é respeito."
O primeiro a subir no palco foi o veterano roqueiro Springsteen, que apoiou Obama durante a campanha.

O produtor-executivo do show, George Stephens Jr., disse que um dos temas principais é o lugar de Obama na história, entre outros presidentes que lideraram o país em tempos de dificuldades. Muitas performances emblemáticas na história norte-americana aconteceram no Lincoln Memorial, desde a da contralto Marian Anderson no domingo de Páscoa de 1939 até o discurso "Eu tenho um sonho", de Martin Luther King, um quarto de século depois.






Nota: Vamos nos preparar. Essa união, de que tanto Obama está pregando, tem tudo a ver com o ecumenismo. De que lado você vai estar? Da verdade, a Bíblia, ou da grande mentira que será colocada por satanás a todo o mundo?


A decisão é sua. Os fatos estão ai.

Pedro: o primeiro papa?



Por que, dentre todos os apóstolos, o único que teve o nome mudado foi Pedro? E por que o nome foi mudado justamente para “Pedra”? Por que todos os evangelistas, quando citam os apóstolos, sempre começam por Pedro ou Simão? Por que, num momento de tantas dúvidas dos discípulos sobre o cumprimento ou não da lei nos quesitos alimentares, é exatamente Pedro que tem a visão que fecha o assunto. Por que Deus parece querer sempre revelar a verdade por meio de Pedro? – B.
Prezada B., o nome de Pedro foi mudado para “pedregulho” (tradução de petrus) porque ele seria uma das bases da Igreja, que é fundamentada sobre a Pedra (petra, no grego). Pedro foi um líder importante da igreja cristã primitiva, mas a Bíblia menciona outros líderes como Tiago. Por ser mais impulsivo e enérgico, Pedro acaba se destacando.Através de Mateus 16:16-20 tenta-se fazer crer que o apóstolo Pedro teria recebido de Cristo as “chaves dos Céu”, tornando-se, assim, o primeiro papa, ou cabeça visível da Igreja. Não é bem assim.
Como este assunto é de fundamental importância, convido-o a procurar as referidas passagens em sua própria Bíblia:
1. De acordo com o próprio apóstolo Pedro, quem é a Pedra ou líder (cabeça) da Igreja? (ver Atos 4:8-12; 1 Pedro 2:4-8).
2. O que Paulo diz sobre o “fundamento da Igreja”? (1 Coríntios 3:11).
3. Discussão dos discípulos de Jesus (Mateus 18:1; Marcos 9:33-35; Lucas 22:24-26). Obs.: Essa discussão se deu após o suposto “primado” de Pedro. Se Cristo houvesse estabelecido Pedro como o “chefe”, os discípulos não teriam discutido sobre quem era o maior.
4. Paulo repreende a Pedro (Gálatas 2:11-16). Obs.: Segundo a concepção católica, o papa é infalível em matéria de fé e, portanto, seria um tanto estranho Paulo repreender ao “líder infalível”.
5. Quem cuidava da Igreja não era apenas Pedro (Atos 6:2; 14:22-25; 15:13,19; 12:17; 21:18; 1 Coríntios 15:7; Gálatas 2:9; Efésios 2:20; Apocalipse 21:14).
6. Em termos espirituais, é errado chamar alguém de pai (papa) (Mateus 23:9).
7. A Bíblia não autoriza que se ajoelhe diante de homens (Atos 10:25-26). Obs.: Também considera blasfêmia homens perdoarem pecados (ver Mateus 9:2-3; Marcos 2:7). Não se deve zombar de Deus fazendo o que Ele não permite (Gálatas 6:7; Apocalipse 19:10).
8. Pedro não possuía ouro nem prata, ao contrário do que se vê hoje no Vaticano (Atos 3:6).
9. Pedro era casado, contrariando o celibato (Mateus 8:14).
10. Jesus repreende a Pedro (Mateus 16:22-23). Obs.: Como Cristo poderia dizer “afasta te, satanás”, se Pedro fosse o papa?!?
11. Em Mateus 18:15-18, fica claro que o poder de “ligar e desligar” é da Igreja e não de alguém em especial. Aqui Jesus usa a expressão “ligardes” e “desligardes” no plural. A “chave”, como se nota em Lucas 11:52, é a própria Bíblia, pois ela pode nos garantir a entrada no Céu (leia João 5:39).
12. Então, quem é a verdadeira Pedra? (Efésios 2:19-22; Colossenses 1:18). Obs.: Como já indiquei acima, no grego, língua em que foi escrito o Novo Testamento, a palavra “pedra” tem duas grafias no texto: “...tu és petrus e sobre esta petra edificarei Minha Igreja.” Petrus significa pedra pequena, pedaço; e petra, Rocha. Cristo não poderia edificar a Igreja sobre algo tão inseguro quanto uma petrus. Por isso a Petra, a Rocha que é Cristo, é o único fundamento e “ninguém pode pôr outro” (1 Coríntios 3:11).
13. A “infalibilidade” do papa foi criada em 1870 pelo Concílio do Vaticano. Mas foi Leão I que deu ênfase ao primado de Pedro entre os apóstolos, ensinando que o que Pedro possuíra havia passado aos sucessores. Em 445, Leão I conseguiu que o Imperador do Ocidente, Valentiniano III, promulgasse um edito ordenando a todos que obedecessem ao Bispo de Roma – o papa – como portador que era do “primado” de Pedro. Entretanto, os autores católicos dos primeiros quatro séculos jamais defenderam, baseados em Mateus 16:18, que Pedro tenha recebido de Cristo qualquer primazia ou que ele tenha entregue esse poder aos bispos de Roma. Irineu e Eusébio estão de acordo nesse ponto: o primeiro bispo (ou papa) da Igreja de Roma foi Lino (ver História Eclesiástica de Eusébio, Livro III, c. 2).
Só para concluir, o notável gramático Eduardo Carlos Pereira nos chama a atenção para a forma do demonstrativo empregado – “esta” e não “essa”. “Esta” refere-se à pessoa que fala e “essa” à pessoa com quem se fala. Se a pedra fosse Pedro, o demonstrativo usado seria “essa” e não “esta”.Que Deus a abençoe em sua procura pela verdade.

(Michelson Borges)

sábado, 17 de janeiro de 2009

Meditação Bullon - O segredo da felicidade é descobrir o caminho.



"Faze-me, Senhor, conhecer os Teus caminhos, ensina-me as Tuas veredas." Sal. 25:4


Este é um dia difícil para você? Precisa tomar uma decisão importante e não sabe como? Teme? Há muita coisa envolvida e você sente que a incerteza toma conta do seu coração? Algo precisa ser feito, mas você teme equivocar-se. Qual a solução? Davi também viveu um momento semelhante ao que você está vivendo. Foi nesse contexto que ele disse: “Faze-me, Senhor, conhecer os Teus caminhos, ensina-me as Tuas veredas.” Com certeza, os caminhos de Deus são os melhores. Se pudéssemos enxergar através do véu da nossa humanidade e permitíssemos que Deus nos mostrasse os Seus caminhos, Ele Se revelaria e nos alegraríamos em fazer a Sua vontade. O resultado seria prosperidade e êxito. O Salmo 25 retrata a vida como uma longa jornada, na qual é impossível ser vitorioso com as próprias forças. A palavra “caminho” é usada quatro vezes pelo salmista; e a palavra “vereda”, uma vez. O segredo da felicidade é descobrir esse caminho e andar nele. A vida não é fácil de ser vivida. Sem a orientação divina, você pode chegar ao fim da jornada e descobrir que desperdiçou sua existência. Portanto, a primeira lição que precisa ser aprendida é que a vida não é fácil. Uma vez que você aceita o fato de que a vida é difícil, você procura ajuda. E, como Davi, suplica a Deus que lhe mostre o caminho em que deve andar. O problema é que, às vezes, quando o ser humano pede que Deus lhe mostre o caminho, deseja é que Ele aprove a sua decisão. As coisas se complicam porque Deus não é o pai permissivo que deixa que o filho de dois anos o leve para onde quer. Deus é Deus. Conhece o caminho melhor do que ninguém e o levará com segurança aonde você precisa chegar. Com isto em mente, não tema tomar a decisão que precisa ser tomada hoje. Não fuja. Não adie. Na se omita.

Peça a direção divina e parta com a consciência de que sua vida está escondida nas mãos de alguém que nunca falha. Ore a Deus e repita: “Faze-me, Senhor, conhecer os Teus caminhos, ensina-me as Tuas veredas.”


Alejandro Bullónwww.MinisterioBullon.com

www.MinisterioBullon.blogspot.com

O que acontece quando nós morremos?



O que acontece quando nós morremos?
Você encontrará este tema e muitos outros no estudo Descobrindo a Bíblia que você pode baixar no link abaixo:



Faça agora mesmo o download e descubra o que acontece com mortos, pra onde eles vão, enfim, tudo o que acontece com os mortos você verá neste estudo.


Que Deus te abençoe.

Que diz a Bíblia sobre a homossexualidade?



A Bíblia diz em Romanos 1:26-27 “Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza; semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro.”


É a homossexualidade um pecado? A Bíblia diz em Levítico 18:22 “Não te deitarás com varão, como se fosse mulher; é abominação.”


Pode uma pessoa que pratica a homossexualidade ir para o céu? A Bíblia diz em 1 Coríntios 6:9 “Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas.” Como todos os pecadores, aqueles que praticam a homossexualidade devem se arrepender. A Bíblia diz em 1 Timóteo 1:10-11 “Para os devassos, os sodomitas, os roubadores de homens, os mentirosos, os perjuros, e para tudo que for contrário à sã doutrina, segundo o evangelho da glória do Deus bendito, que me foi confiado.”


Devemos abandonar qualquer acção de pecado e necessitamos o perdão de Deus. A Bíblia diz em 1 Coríntios 6:11 “E tais fostes alguns de vós; mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.”


Há esperança para aquele que pratica a homossexualidade. A Bíblia diz em 1 Coríntios 10:13 “Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar.”


Se você está praticando a homossexualidade, que deve fazer? Primeiro, reconhecer o seu pecado. A Bíblia diz em Salmos 51:2-4 “Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.”


Segundo, pedir que o seu pecado seja perdoado. Deus diz que pode começar uma vida nova. A Bíblia diz em Salmos 51:7-12 “Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que se regozijem os ossos que esmagaste. Esconde o teu rosto dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável. Não me lances fora da tua presença, e não retire de mim o teu santo Espírito. Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.”


Terceiro, acreditar que Deus lhe perdoou deveras e parar de se sentir culpado. A Bíblia diz em Salmos 32:1-6 “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui a iniqüidade, e em cujo espírito não há dolo. Enquanto guardei silêncio, consumiram-se os meus ossos pelo meu bramido durante o dia todo. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado, e a minha iniqüidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado. Pelo que todo aquele é piedoso ore a ti, a tempo de te poder achar; no trasbordar de muitas águas, estas e ele não chegarão.”




Fonte: www.Bibliaonline.net

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Guerra no Oriente Médio - Israel x Palestina



Após vários dias de confronto entre Israel e os palestinos a sensação que se tem é de impotência total diante dessa realidade belicosa alimentada por ambos os lados (de fato, credito a maior parte da culpa aos radicais islãmicos que os demais palestinos não conseguem controlar).Sem pender para o dispensacionalismo (doutrina que coloca as profecias do tempo do fim ligadas ao Estado de Israel), acredito que Israel sempre foi alvo de perseguição ao longo da história. É verdade também que sempre que buscaram a Deus em arrependimento foram protegidos por Deus. Sem dúvida, seria bem melhor para todos se a paz fosse alcançada mediante o diálogo (sem abrir mão, claro, dos princípios de consciência). Se a profecia de Daniel 11:40-45 fala de uma guerra no Oriente Médio, envolvendo Israel e as demais potências (e eu creio nisso), é certo que quando acontecer será um dos últimos eventos (senão o último) antes do tempo de angústia começar, uma vez que Daniel 12:1 anuncia explicitamente o começo do período de angústia logo a seguir. A única dúvida é quando exatamente isso acontecerá..."O tempo de angústia, que há de aumentar até o fim, está muito próximo. Não temos tempo a perder. O mundo está agitado com o espírito de guerra. As profecias do capítulo onze de Daniel quase atingiram o seu cumprimento final". (Eventos Finais, p. 12).Ainda que a profecia revele um futuro sombrio, sabemos que Deus está acima da própria história, e que nossa parte é orar pelos judeus e pelos palestinos, para que a misericórdia divina preserve a todos, inclusive a nós que também seremos afetados quando a crise final chegar...Para quem está acompanhando o noticiário do conflito, não deixe de ver também o outro lado da história (não só a mídia oficial), antes de emitir algum juízo de valor.Que Deus tenha misericórdia de nós...

MEDITAÇÃO BULLON - A FORMIGA



"Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio." Prov. 6:6

A formiga é usada por escritores sacros e seculares como exemplo de laboriosidade e previsão. Ela trabalha arduamente no verão para sobreviver nos tempos difíceis do inverno. O sábio Salomão faz um convite para observar a vida desses pequenos insetos como um exemplo de persistência, coragem e diligência. Observar talvez seja uma das grandes virtudes da sabedoria. Passamos pela vida como loucos, correndo, agitados, sem tempo para observar o nascer do sol, o resplendor da lua ou até o simples gesto do cachorro que abana a cauda quando retornamos para casa. Essa falta de observação, faz de nós pessoas insensíveis e vazias. Meros robôs, que realizam um trabalho eficiente mas não desfrutam a vida. Com a formiga, aprendemos que a vida é luta e que, para sair vitoriosos, é preciso laboriosidade, ordem e provisão. As formigas não esperam grandes projetos para iniciar o dia trabalhando. Elas começam com o que têm à mão. Cumprem o dia-a-dia, não se detêm; simplesmente avançam. São muitas, e a soma de muitos pequenos trabalhos resulta num projeto fabuloso. Se você observar com lupa um ninho de formigas, verá a obra extraordinária de engenharia que elas desenvolvem e que seres humanos não conseguiriam realizar. Tem mais. As formigas trabalham como um exército. Há ordem e disciplina. Não existem grandes realizações sem ordem. O preguiçoso não gosta de trabalhar, nem de observar a ordem. O resultado é fome, miséria e fracasso. De todas as lições que a formiga ensina, a que mais me impressiona é a previsão. A formiga não consome tudo que encontra. Guarda, poupa, armazena. Para fazer isso, não passa fome nem desatende às necessidades da família. Isso seria avareza. Instintivamente, ela sabe que o inverno virá e não haverá condições de trabalhar; portanto, faz previsão. E quando as inclemências do frio chegam, enquanto outros animais passam fome, ela está protegida, alimentada e segura em seu ninho.

O que você pode aprender com a formiga? Quanto falta para o inverno da sua vida? Vai ter com a formiga..., considera os seus caminhos e sê sábio.


Alejandro Bullón


domingo, 11 de janeiro de 2009

Crianças religiosas são mais felizes


Segundo pesquisa realizada pela Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, para que as crianças sejam mais felizes é necessário encorajá-las a desenvolver forte senso de valor pessoal. O estudo mostrou que crianças entre 8 e 12 anos que sentem que sua vida tem sentido e valor, e que desenvolvem relações profundas e de qualidade – ambos os aspectos favorecidos pela religiosidade/espiritualidade – são mais felizes. Por outro lado, formalidades religiosas tiveram pouco efeito na felicidade delas. As descobertas foram publicadas na revista científica Springer's Journal of Happiness Studies. Tanto a espiritualidade quanto a religiosidade já foram ligadas a maior felicidade em adultos e adolescentes, mas poucos estudos haviam sido realizados com crianças pequenas. Um total de 320 crianças de escolas públicas e religiosas completaram questionários sobre a própria felicidade, espiritualidade, religiosidade e temperamento. Os pais também responderam sobre a felicidade e temperamento dos filhos.
As crianças mais espirituais se disseram mais felizes. Valores pessoais e relações profundas e de qualidade com outras pessoas foram aspectos importante para determinar o nível de felicidade. A espiritualidade foi responsável por 27% das diferenças nos níveis de felicidade entre as crianças.O temperamento também é um fator importante para prever a felicidade. Crianças mais felizes eram mais sociáveis e menos tímidas. A relação entre espiritualidade e felicidade permaneceu forte mesmo quando os pesquisadores levaram em conta o temperamento das crianças. No entanto, as práticas religiosas, incluindo visitas à igreja, orações e meditação, tiveram pouco efeito na felicidade das crianças. Talvez até porque elas não compreendem bem esses componentes da vida religiosa cujo objetivo, se bem entendido e vivido, é justamente desenvolver a espiritualidade e não promover o formalismo religioso.
“Aumentar o valor pessoal pode ser um fator chave na relação entre a espiritualidade e a felicidade”, de acordo com os autores. Eles sugerem que estratégias que focam em um aumento do valor pessoal nas crianças como expressar carinho aos outros e lembrar desses atos de bondade, assim como atos voluntários e de altruísmo, podem ajudar a tornar uma criança mais feliz.
Nota: Cada vez fica mais claro que a religião proposta por Jesus Cristo atende mais adequadamente aos anseios humanos, desde a infância até o fim da vida. Jesus estimulou a religião do amor a Deus e ao próximo e combateu o formalismo judaico de Seus dias. Ensinou que Deus é Pai e que podemos ir diretamente a Ele, a fonte do amor. A forma de encarar a vida da sociedade secularizada e do naturalismo filosófico (darwinismo) acaba por lançar as pessoas no vazio da falta de sentido, afinal, somos apenas “macacos pelados” e estamos fadados à extinção, não é? Parafraseando as faixas ateístas colocadas nos ônibus britânicos: “Existe Deus. Agora pare de se preocupar e seja feliz!”[MB]

Quanto tempo você leva para ler a Bíblia?




Se ler "1 Versículo por dia", utilizando somente "10 Segundos", você terminará de ler em 85 anos.




Se ler "1 Capítulo todos os Sábados", utilizando "4 Minutos" por semana, você terminará em 22 anos.




Se ler "1 Capítulo por dia", usando "4 Minutos" diários, você terminará em 3 anos, 3 meses e 4 dias.




Se ler "3 Capítulos por dia cada dia da semana e 5 no Sábado", utilizando "12 e 20 Minutos" respectivamente, levará apenas 1 Ano.




Se ler "6 Capítulos" por dia, utilizando "40 Minutos", levará 6 meses.




Se todos os dias você empregar "1 Hora e 20 Minutos" para ler "20 Capítulos" diários, lerá a Bíblia em apenas 2 meses.




Conclusão: É através da leitura da Bíblia que seremos preparados para viver eternamente. Que Deus permita que a cada dia encontremos maior prazer ao educar nossa mente com o que é nobre, puro e elevado.


sábado, 10 de janeiro de 2009

Bíblia salva cabeleireiro atingido por tiros


Bíblia salva cabeleireiro atingido por tiros


A Bíblia salvou a vida de um cabeleireiro atingido por dois tiros quando chegava em casa no Espírito Santo. O livro estava no bolso da camisa da vítima. Uma das balas perfurou a capa e várias páginas do Velho Testamento. A outra desviou do livro e atingiu a testa do homem de raspão. O cabeleireiro, que não quis se identificar, conta que é religioso e que carrega sempre o livro consigo. Homem de fé, ele acredita que foi salvo pela palavra de Deus. http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL950775-5598,00-BIBLIA+SALVA+CABELEIREIRO+ATINGIDO+POR+TIROS.html

É esse o salvamento que a Palavra de Deus irá te dá?
É claro que não.
Apocalipse 21:4 e 5
"4 E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.
5 E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis."

O salvamento de Deus é te dar a vida eterna. Onde não haverá mais morte e nem dor alguma, porque tudo irá passar.
A Palavra de Deus é o caminho para a vida eterna. Ela nos conduz ao verdadeiro autor da salvação, Jesus.
E é muito simples obter a vida eterna:
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16

Creia em Jesus e você terá a vida eterna.


Patrício Darvisson

As profecias do fim do mundo - O mundo vai acabar em 2012?


A revista Mundo Estranho deste mês traz como título de capa "As profecias do fim do mundo". A reportagem mostra algumas profecias que tratam do assunto, entre as quais a que está se tornando famosa pelo fato de supostamente anunciar o fim para o ano 2012: a profecia do calendário maia. Mas a coisa não é bem assim. Na verdade, quem acaba em 2012 é o próprio calendário maia. O resto - colisão de meteoros e planetas com a Terra, previsões de "paranormais" sobre o fim do mundo naquele ano, etc. - é pura especulação. A "profecia maia" já tomou grande proporção na internet pelo mundo afora com milhões de pessoas acreditando que o mundo vai acabar em 2012. Bom seria, mas comumente o que ocorre é que, depois que o fim não vem, muita gente desanima e perde a fé."
O calendário de conta longa é apenas um entre os vários que os maias usavam. Assim como os nossos meses, anos e séculos, ele se estrutura em unidades de tempo cada vez maiores. Cada 20 dias formam um 'mês', ou uinal. Cada 18 uinals, 1 tun, ou 'ano', cada 20 tuns faziam um katun e assim sucessivamente. Enquanto o nosso sistema de contagem de séculos não leva a um fim, o calendário de conta longa maia dura cerca de 5.200 anos e se encerra na data 13.0.0.0.0, que para muitos estudiosos (não há um consenso a respeito) corresponde ao nosso 21/12/2012. Isso não significa que eles esperassem pelo fim do mundo naquele dia. 'Os povos ameríndios não tinham apenas uma concepção linear de tempo, que permitisse pensar num fim absoluto', diz Eduardo Natalino dos Santos, professor de história da América Pré-hispânica da USP. 'Em nenhum lugar se diz que o ciclo que estamos vivendo seria o último.' A maioria dos estudiosos acredita que, após chegar à data final, o calendário se reiniciaria. Assim como, para nós, o 31 de dezembro é sucedido pelo 1 de janeiro, para eles o dia 22/12/2012 corresponderia ao dia 0.0.0.0.1", explica a revista Galileu.
Muitas profecias "furaram" no passado. Uma "lenda evangélica" dizia: "Mil passará, dois mil não passará." E passou... Centúrias de Nostradamos igualmente falharam (mas são tão vagas que acabam sendo reinterpretadas. De minha parte, prefiro ficar com a Bíblia que nunca errou um prognóstico em suas profecias precisas e detalhadas. Ela diz: "Mas a respeito daquele dia e hora, ninguém sabe" (Mt 24:36); "Ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá" (Lc 12:40); "Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela Sua exclusiva autoridade" (At 1:7).

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

ISRAEL X PALESTINA - UMA GUERRA INEFICAZ

Uma guerra ineficaz
Mais um confronto entre Israel e os palestinos. Desde que Ismael nasceu houve desconforto na casa de Abraão, desde que Isaque nasceu, depois de Ismael, há conflito entre eles e os povos que deles descenderam.
Agora vemos uma guerra absurda e muito cruel, irracional, movida a ira. Israel, que perdeu seus referenciais morais que DEUS lhe dera, como estado moderno, tem uma estratégia para conflitos, não para a paz. Os palestinos, tem uma estratégia idêntica, e não pensam em paz.
Por quê isso? Simples, eles se odeiam, um quer ver o outro banido do mapa. Eles são uma família, mas nunca conviverão. Eles jamais se sentarão numa reunião para um acordo de paz. Se o fizerem, será para pouco depois empunharem suas armas na busca de eliminar, um ao outro. Um povo detesta o outro povo. Querem eliminar-se mutuamente.
Essa guerra, iniciada no final de 2008, precisamente no dia 28 de dezembro, é totalmente ineficaz. O seu motivo até é compreensível: buscar evitar os disparos de foguetes do Hamas sobre o território de Israel.
Mas por meio de uma guerra tão radical, desproporcional, Israel vai conseguir acabar com os ataques por meio de foguetes? Isso vai dar certo? Os palestinos da Faixa de Gaza, em torno de 1,5 milhão de pessoas, vivem num território que mede uns 45 km de comprimento por 6 km a 12 km de largura. Um pequeno pedaço de terra para muita gente. É uma das maiores densidades demográficas do mundo. Imagine lançar bombas num lugar assim densamente habitado. Morrem civis, crianças, mulheres, idosos. E os feridos são sempre em elevado número. Os viúvos, as viúvas, os órfãos que restam, sofrem, seus parentes e conhecidos desejam vingança. Isso leva a quê? A mais medo e mais ódio. Se matarem todos os militantes do Hamas, outros virão, pois a operação só aumentará a ira.
O que Israel conseguiu com a operação no Líbano, nos anos 80, contra a OLP de Yasser Arafat? Resultou no surgimento do Hesbollah, mais um grupo de radicais dispostos a se matarem contra um inimigo invencível. Aliás, esses dois povos, são um para o outro, inimigos invencíveis e irreconciliáveis. Eles jamais se perdoarão. Jamais um aceitará o outro, jamais coexistirão em paz. Então, o que fazer? Ninguém sabe. Naquela terra, onde JESUS nasceu, onde está Jerusalém, cidade do Templo de Salomão, de onde deveria iluminar a paz ao mundo, onde nasceu o menino JESUS, rei da paz, enquanto houver habitantes não haverá paz. De lá vem o espírito de guerra sobre o mundo. Irônico mas trágico e real. Um retrato dos efeitos do pecado sobre o ser humano.

Prof. Sikberto R. Marks
retirado do site www.cristovoltara.com.br

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Nosso guia: a Bíblia, as Escrituras.

"Satanás emprega todo artifício possível a fim de impedir os homens de obter conhecimento da Bíblia. ... Pessoa alguma, a não ser os que fortaleceram o espírito com as verdades da Bíblia, poderão resistir no último grande conflito. ... Satanás leva o povo a olhar para os pastores e professores de teologia como seus guias, em vez de examinarem as Escrituras por si mesmos." EGW, O Grande Conflito, pag. 259 e 260, Edição Condensada

Por que os EUA defendem Israel?


Nos últimos dias, o mundo está assistindo a mais um momento de guerra e mortes envolvendo Israel e seus vizinhos palestinos.
Praticamente todas as maiores nações do mundo já se pronunciaram contra a atitude de Israel, considerando-a “desproporcional” (centenas de civis mortos) em relação à provocação palestina do Hamas.
Meu objetivo, hoje, não é discutir quem está certo: se judeus ou palestinos. Quero ajudar meus leitores a entenderem a reação AMERICANA a tudo isso, pois os Adventistas crêem no importante papel que os EUA terão nos últimos acontecimentos religiosos deste mundo (cf. Apoc. 13).
Os Estados Unidos estão sendo acusados, na pessoa do seu atual (ainda) presidente, de “passarem a mão na cabeça” de Israel, e apoiá-los em seus momentos de guerra. Sempre que o Estado Judeu se levanta para defender seu território com uso do seu extraordinário poder militar, os Estados Unidos estão entre os que ficam do lado da nação.
Por que isso acontece? Por que os Estados Unidos são parceiros tão “íntimos” do Estado de Israel? Será que há algo de “religioso” nesta atitude americana?
Para respondermos estas perguntas, e entendermos a atitude dos americanos com relação a Israel, precisamos entender um ponto crucial…

O Dispensacionalismo

Os Estados Unidos da América são a maior nação protestante do mundo. Isso explica porque a maioria dos principais autores evangélicos são de lá (exemplos: Max Lucado, Jaime Kemp, Lee Strobel, Rick Warren, etc.). Isso pode ser visto na própria Casa Publicadora Brasileira, onde grande parte dos livros publicados atualmente são de autores americanos.
Quase todos os grupos evangélicos crêem que Israel ocupará um espaço importantíssimo no cenário religioso dos últimos tempos. Estas pessoas acreditam em uma corrente teológica chamada de “dispensacionalismo”. Há alguns anos esta teoria se reavivou através de uma série de livros, que posteriormente viraram filmes: “Deixados Para trás” ou “Left Behind”
Os Manuais de Escatologia (parte da teologia que estuda os acontecimentos finais da História Mundial), esclarecem que os dispensacionalistas afirmam que a igreja não tem nenhuma relação com a nação de Israel na profecia. E que o fato de Israel ainda ser referida como nação depois do estabelecimento da igreja, e de que o termo “judeu” continue a ser usado no Novo Testamento em referência a um grupo de que não a igreja, mostra que os gentios não suplantaram Israel no plano de alianças de Deus. Os dispensacionalistas afirmam que o Israel natural e a igreja são contrapostos no Novo Testamento.
Ou seja, para os dispensacionalistas, a nação de Israel não deixou de ser, definitivamente, o povo de Deus. Portanto, os judeus ainda têm uma posição de destaque no Plano da Redenção, e em um futuro próximo ocuparão seu lugar influente no mundo.
Por que eles pensam assim?
A igreja, na visão dispensacionalista, é apenas uma manifestação temporária (um “parêntese”, como alguns preferem dizer), ou seja, uma vez que a nação de Israel rejeitou o Messias e a oferta do Reino, Deus interrompeu o plano com a nação e usou o plano do “mistério” com a igreja. Este plano será concluído, segundo eles, antes que Deus retome Seu trato com a nação de Israel.
Na visão dispensacionalista, aquela “última semana” da profecia de Daniel 9 ainda está no futuro, ou seja, no tempo de Jesus foram cumpridas 69 das setenta semanas determinadas sobre o povo judeu. Com o surgimento da Igreja Cristã, houve uma interrupção temporária da profecia. No futuro, quando os últimos eventos estiverem para acontecer, esta 70ª semana se cumprirá. Um fato curioso é que, nesta parte da profecia, os evangélicos aceitam o princípio dia=ano, mas rejeitam este mesmo princípio com relação à profecia dos 2300 anos de Dan. 8:14. Vá entender a incoerência!
Eles crêem que durante um período de 7 anos, logo antes da volta de Jesus, ocorrerá o arrebatamento secreto da igreja, o surgimento do anti-cristo e a batalha do Armagedon. E a reconstrução do Templo em Jerusalém será o ponto alvo, incentivada pelo próprio anti-cristo.

Conclusão

É exatamente devido a esta visão equivocada sobre as profecias bíblicas do AT, que eram condicionais à aceitação do Messias, o que Israel não realizou como nação, que os americanos juntam-se aos milhões de evangélicos no mundo todo que sempre olham para os conflitos envolvendo Israel como prenúncios escatológicos.
Como Adventistas, cremos que o plano de Deus envolve a todos, inclusive judeus, mas é imprescindível que aqueles que desejam fazer parte do Reino de Deus adquiram o legítimo “passaporte” para este Reino: a graça salvadora de Jesus Cristo.

Sem Jesus, não há judeu nem gentio que herde a salvação eterna.

“E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gál. 3:29).

“Isto é, estes filhos de Deus não são propriamente os da carne, mas devem ser considerados como descendência os filhos da promessa” (Rom. 9:8).

“a saber, que os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho” (Efés. 3:6).

Sugiro a leitura dos seguintes materiais, para complementação dos estudos sobre este tema:

- Hans K. LaRondelle. O Israel de Deus na profecia. Editora Unaspress.
- _______. Compreendendo Israel na profecia. Revista Ministério, Nov-Dez 1997.
O livro “O Futuro”, que é uma coletânea do que há de mais atual em estudos escatológicos na Igreja Adventista (publicado pela Unaspress) também é ótima fonte de estudos sobre estes eventos finais.

Autor: Pr.Gilson MedeirosBlog: http://prgilsonmedeiros.blogspot.com/

domingo, 4 de janeiro de 2009

O Pai está satisfeito com o preço pago...

"A cruz será o cântico dos remidos por toda a eternidade. Em Cristo glorificado eles contemplarão a Cristo crucificado. Jamais se esquecerá que a Majestade do Céu Se humilhou para levantar o homem decaído, que Ele suportou a culpa e a ignomínia (grande desonra) do pecado e a ocultação da face de Seu Pai, até que as misérias de um mundo perdido Lhe quebrantaram o coração e Lhe aniquilaram a vida. O Criador de todos os mundos deixou de lado Sua glória por amor ao homem - e isto despertará eternamente a admiração do Universo. ... O valor de cada pessoa é tão grande que o Pai está satisfeito como o preço que foi pago. E o próprio Cristo, contemplando os frutos de Seu grande sacrifício, também exulta." O Grande Conflito, pag. 282, Edição Condensada. E.G.W

Salmo 4



O Senhor Deus, Deus da justiça, jamais nos abandona, independente da condição que estejamos.
E creio absolutamente que pela condição de deixá-lo entrar em nossas vidas, ele age de maneira incomparável. Basta confiarmos plenamente e Ele nos dará a vitória em tudo que quisermos, desde que seja a vontade dEle.
Ele nos responde quando clamamos e escuta nossas orações, basta que o nosso coração transborde de amor e confiança. Enganoso é o coração do homem para aqueles que não se entregam a fazer a vontade deste Pai maravilhoso.
O próprio Salmo 4 questiona no versículo 2 até quando os homens irão trocar a glória do Deus todo poderoso pelo vexame, vaidade e mentiras. E esse é um tremendo engano e realidade no qual as maiorias dos seres humanos experimentam em seu dia-a-dia. Deixam de viver na glória do Pai, Criador e Doador da vida eterna, para buscar coisas vãs, que serão consumidas pelas traças e ferrugens. “Até quando amarão o que não tem valor e andarão atrás de falsidades? Salmo 4:2
“Na angústia, me tens aliviado...” que promessa linda. Deus não diz aqui que teremos paz e nem estaremos livres de sofrimentos, como muitos acreditam que vai ocorrer. Porém, na dificuldade, ele nos ajudará, como prometeu o nosso salvador Jesus Cristo em João 16:33:
"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo."
A nossa paz e vitória está em Jesus.
Você quer vencer o mundo?
Aceite a Jesus. Por esta simples condição você será um vencedor.
Confie no Senhor, ire-se contra o pecado, e em paz você irá deitar e logo vai pegar no sono, pois, você repousou no porto seguro, e somente nele, no Deus de amor e misericórdia, encontrará a perfeita segurança.


Que Deus te abençoe.


Patrício Darvisson

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Deus não tem prazer na obediência forçada

"Sendo a lei do amor o fundamento do governo de Deus, a felicidade de todos os seres inteligentes depende da perfeita harmonia, com seus grandes princípios de justiça. Deus deseja de todas as Suas criaturas o serviço de amor, serviço que brote de uma apreciação de Seu caráter. Ele não tem prazer na obediência forçada; e a todos concede vontade livre, para que Lhe possam prestar serviço voluntário." Patriarcas e Profetas, pg.9

Um Messias judaico-americano


* Excelente artigo explica claramente fatos que ocorrerão, que constam nas profecias Bíblicas. Caso não entenda este artigo, tem um estudo sobre as Revelações do Apocalipse no site http://www.averdadeestanabiblia.web.br.com/download.html



Uma das advertências mais atuais para os últimos dias é dada pelo apóstolo Paulo. Ele exorta os cristãos fiéis a não se perturbarem nem se deixarem iludir por um eventual anúncio da volta de Cristo. Sua recomendação é que ninguém deixe sua maneira de esperar o Messias por causa de uma notícia dada por “carta” ou por algum “espírito” como se o dia do Senhor já tenha chegado (ver 2Ts 2:1-2).A preocupação do apóstolo é com a manifestação do Anticristo, que pretenderá fazer parecer que Cristo veio. Paulo o chama de “filho da perdição” e diz que este se colocará no lugar de Deus, fará sinais e prodígios, a fim de receber culto (2Ts 2:3-12).Considerando o que ele dissera acerca da volta de Cristo a esses mesmos crentes na primeira carta, a diferença que fica evidente entre Cristo e seu imitador é que o segundo vai descer os pés na terra e anunciará aqui o seu reino. Cristo, o verdadeiro, receberá nas nuvens os seus eleitos, não chegando a pisar sobre a terra, antes do milênio (ver 1Ts 4:13-18).O motivo da exortação é deixado claro em 2Ts 2:3, onde Paulo diz que o dia da volta de Cristo não ocorrerá sem que antes venha o Anticristo, o imitador, que será recebido certamente pela maioria dos habitantes do planeta Terra como sendo o Cristo.Um ponto-chave para a identificação de quem é o Anticristo, neste texto, e para distingui-lo de algum outro personagem importante da história, é a frase final do verso 2, de 2Ts: “supondo tenha chegado o Dia do Senhor”. A maneira como o Anticristo será anunciado fará as pessoas acreditarem que se trata do cumprimento da promessa da volta de Cristo. Paulo quer indicar também que a maneira da volta de Cristo e o modo como se dará “nossa reunião com ele” (2Ts 2:1) é na verdade o motivo de sua advertência.Neste artigo procuro levantar algumas indicações de que o acontecimento referido pelo apóstolo pode já estar sendo vislumbrado e mesmo anunciado, no contexto da guerra americana contra o terrorismo e as forças hostis do islamismo. Quero sugerir também como as estratégias adotadas pelo governo americano após o fatídico 11 de setembro, sinalizam na direção de um regime da intolerância e mesmo de possível perseguição àqueles que eventualmente se colocarem à margem do apoio irrestrito às pretensões da Nova Ordem Mundial. Antes desses dois itens, porém, quero lembrar alguns fatores que mostram que os Estados Unidos se tornaram o maior poder econômico e político mundial.
Poder incontestável
Os Estados Unidos atravessaram o longo século 20 como a nação mais bem sucedida em quase todos os quesitos de análise, projetando-se como um verdadeiro império mundial. Eles venceram a Segunda Guerra Mundial, liderando os países aliados, numa derrota completa sobre o nazismo. No desfecho da Guerra Fria, os americanos desintegraram a antiga União Soviética, pavimentando o Leste Europeu para a democracia e para o capitalismo ocidental.Com a revolução tecnológica, eles também conseguiram larga vantagem econômica e cultural. A maioria dos equipamentos tecnológicos e informatizados é vendida por eles, embora boa parte seja produzida fora do território americano. A maior parte do conteúdo ideológico e cultural transmitido através das produções cinematográficas e da rede de computadores dá suporte e privilegia o modo de vida americano.Com tudo isso, os americanos que somam apenas 5% da população mundial detêm nada menos que um em cada três dólares de toda riqueza do planeta. Eles consomem 33% de toda energia produzida na Terra. Compram e consomem 25% de todo produto industrializado. São donos de 244 dos 500 maiores grupos empresariais de todo o planeta. Das pouco mais de 400 pessoas que possuem acima de um bilhão de dólares no mundo, 254 delas estão nos EUA.O presidente americano George W. Bush, porém, quer mais. Ele e os falcões que integram seu governo desejam consolidar os Estados Unidos como o isolado Império Mundial. A última guerra, contra o regime da Saddan Hussein, ofereceu elementos muito claros para essa análise.Desde quando os Estados Unidos como nação têm essa pretensão imperialista e em que ela está fundada? Existe alguma base religiosa-utópica para o projeto de poder que os Estados Unidos desenvolveram para o mundo?

A expressão Nova Ordem Mundial, como diz Clifford Goldstein, tem sido usada há muito tempo, em diferentes contextos e com sentidos variados. Já foi usada até mesmo para indicar que o socialismo seria uma pretensa nova ordem mundial para substituir a ordem cristã. No entanto, o uso mais sugestivo da expressão foi feito pelo então presidente americano George Bush, no início dos anos 1990. A nova ordem, para ele e para os religiosos conservadores republicanos, aponta para uma realidade mais objetiva, que expressaria um mundo novo, construído sob a influência direta dos EUA e com base em seus valores políticos, religiosos e culturais.Talvez a mais antiga incidência do termo Nova Ordem Mundial tenha ocorrido por ocasião da independência dos EUA, em 1776. A expressão está estampada na cédula de um dólar, abaixo do símbolo da maçonaria, com o olho que tudo vê, escrita em latim: “Novus Ordo Seclorum”. O ideal de um regime mundial alicerçado nos valores americanos, na verdade, existe desde os primórdios da Nação, mas tornou-se um projeto após sua independência. O uso da expressão, com tanto fervor, pelo presidente George W. Bush, e por seu pai, quando presidente americano, somado à associação da expressão com o símbolo da maçonaria na cédula de um dólar, pode sugerir que, nesse ideal, a maçonaria e os evangélicos americanos estão alinhados.De qualquer forma é no governo do Bush filho, após os atentados de 11 de setembro de 2001, que o ideal e o projeto de uma Nova Ordem se materializa, na política americana. O presidente americano divulgou no dia 20 de setembro de 2002, o que passou a se chamar “Doutrina Bush”, oficialmente a Estratégia de Defesa do Governo Bush, um documento que todo presidente americano apresenta ao Congresso. Esse documento afirma que os Estados Unidos passariam a adotar a estratégia de ataques preventivos no combate aos terroristas e possíveis inimigos. Os americanos dizem literalmente que, quando os interesses e a segurança da América estiverem em questão, “não vamos hesitar em agir sozinhos”, referindo-se a uma independência em relação aos aliados e à própria ONU. Diz ainda que “o presidente dos EUA não pretende permitir que qualquer potência estrangeira diminua a enorme dianteira militar assumida pelos EUA desde a queda da União Soviética”. Noutro trecho afirma: “Nossas forças terão poder suficiente para dissuadir potenciais adversários de empreender uma escalada militar na esperança de igualar, ou mesmo superar, o poder dos EUA”. O trecho mais crucial do documento tem a ver com a estratégia preventiva: “Quanto maior a ameaça, mais forte o argumento para tomar medidas antecipatórias para nos defender, mesmo se há incertezas sobre o momento e o local do ataque inimigo. Para evitar esse tipo de atos hostis de nossos adversários, os EUA vão, se necessário, agir preventivamente” (documento disponível em 21 de setembro, em www.whitehouse.gov/nsc/nss.pdf).Curiosamente, um documento de conteúdo semelhante tinha sido apresentado em 1992 pelo então secretário de Defesa do governo americano Dick Cheney ao então presidente George Bush (o pai), que esperava ser reeleito. Curiosamente, Cheney é hoje o vice-presidente do governo de Bush filho.

O fato é que oficialmente as intenções da Nova Ordem já estavam amadurecidas no início da década de 1990, e seus termos tinham sido codificados pelo governo Bush. Esses planos ficaram incubados durante os oito anos de governo do democrata de Bill Clinton. Com o retorno dos republicanos ao poder, no ano 2001, o plano poderia ser colocado em execução. Faltava, porém, um motivo legitimador para uma estratégia tão agressiva. Os atentados do 11 de setembro (2001) serviram como uma luva para essa legitimação. O mundo inteiro ficou sensibilizado com a queda das torres gêmeas e com a morte de mais de 3 mil pessoas. A maneira como o acontecimento foi divulgado e explorado pelos meios de comunicação ao redor do mundo proveu a abertura necessária junto à opinião pública para a ação militar americana em função da Nova Ordem. A imagem das torres em chamas foi mostrada e reprisada em cores vivas, encerrando o telespectador mundial, ao longo de meses, diante de uma sólida mensagem de legitimação. A imagem incorporava dois enunciados subliminares bem consistentes: (1) o terrorismo é o maior inimigo da civilização e dos EUA e (2) é legítima toda ação para destruí-lo.Após o 11 de setembro, portanto, ficou pavimentado o caminho para a Nova Ordem e para a realização do projeto de poder dos EUA. Tal é o significado do 11 de setembro que toda análise dos fatos mundiais e do futuro do mundo, a partir dele, deve levar em conta o seu impacto. Mesmo que o governo republicano de Bush venha a ser substituído pelos democratas nos próximos anos, a ação preventiva não deverá cessar porque os últimos ataques americanos ao Iraque certamente ampliaram o ódio do mundo islâmico contra a América capitalista. Se os EUA recuarem na investida imperialista poderão se tornar mais vulneráveis ao terrorismo.A guerra contra o Iraque, desferida sem a aprovação das Nações Unidas, foi motivo de análises e conjecturas em todo o mundo. Em artigo publicado pela Folha de S. Paulo, o filósofo esloveno Slavoj Zizek disse que o mundo está “no meio de uma revolução silenciosa” na qual as regras não-escritas (da democracia e dos direitos humanos) estão mudando ou sendo superadas. Sobre a sociedade que vai emergir dos escombros da guerra contra o terrorismo desferida pelos EUA, Zizek indica que ela certamente deverá retomar a intolerância e o autoritarismo, por pouco relegados ao passado primitivo da civilização.As razões da guerra, ou a falta de razões aceitáveis, são o ponto crucial desse tipo de análise. Os americanos alegavam que o governo de Saddan tinha armas químicas e biológicas de destruição em massa. As armas não foram ainda encontradas. O norte-americano Scott Ritter, que dirigiu as equipes de inspeção da ONU, encarregadas de desarmar o Iraque entre os anos 1993 e 1998, afirmou em entrevista à revista Época que essas armas não existem por que foram destruídas, sendo que, até o ano de 1998, 95% delas estavam desfeitas. Segundo Ritter, o propósito real da guerra é a ampliação do “imperialismo americano” e a “implantação de uma nova doutrina no mundo”, segundo a qual quem deve decidir as questões internacionais não é mais a ONU, mas os EUA.Se a guerra não possui justificativa convincente na questão das armas químicas ou no petróleo, qual foi então sua motivação principal? Devemos questionar ainda em que consiste exatamente o projeto de poder mundial do governo Bush. O que ele pretende? De onde vem sua força? Como uma nação pode colocar parte significativa de sua economia num projeto de guerra que se volta hoje contra diversos outros países? Antes mesmo de terminar a guerra no Iraque, os chefões do Pentágono alertaram o Irã, a Síria e a Coréia do Norte, afirmando que eles precisam aprender a lição dada em Saddan.

Provavelmente a motivação maior dessa guerra e da própria política imperialista americana seja algo que foi tratado apenas superficialmente pelos meios de comunicação no Brasil – uma “utopia” religiosa, entesourada na crença evangélica americana.Sabe-se que George W. Bush e seus assessores diretos são religiosos evangélicos. O governo Bush levou, segundo reportagens da News Week e de Veja,uma atmosfera religiosa à Casa Branca, que atualmente tem hora para orar e para ler a Bíblia. O próprio presidente americano afirmou que a guerra contra Saddan era um confronto do bem contra o mal. Logo após os atentados de 11 de setembro, ele disse ter convicção de ter sido chamado por Deus para uma tarefa decisiva.Para entender os ideais desses religiosos que controlam o poder da maior nação do planeta, é preciso saber que eles têm uma esperança e uma expectativa futura, de natureza religiosa. Eles crêem que Jesus Cristo vai voltar à Terra para fundar um reino terreno eterno. Nessa esperança, estão aliados os evangélicos de orientação dispensacionalista (que interpretam as profecias escatológicas à luz do Antigo Testamento) e judeus que aguardam a vinda do Messias libertador. Ambos os grupos entendem que o Messias vai descer em Jerusalém, no monte das Oliveiras, de onde será anunciado a todo o mundo.O momento atual se reveste de extraordinária importância para esses religiosos porque eles crêem que os tempos messiânicos se iniciaram com a restauração do Estado de Israel. Crêem também que o reino de Deus, a ser estabelecido pelo Messias tem uma dimensão terrena, ou seja, será realizado nesta terra e com a colaboração dos seres humanos. Os seres humanos precisam preparar o caminho do Messias. A restauração do Estado de Israel (1948), pelos aliados após a Segunda Guerra, e a manutenção do apoio incondicional dos EUA a Israel devem ser entendidas dentro dessa perspectiva e dessa esperança que une judeus e americanos, crentes na breve vinda do Messias.Reportagem da revista Veja de 26 de fevereiro afirma que a vertente evangélica em que Bush se apóia crê que a recriação do Estado de Israel é um sinal messiânico. A volta dos judeus à Palestina seria o primeiro passo no cumprimento dos tempos messiânicos prometidos no Antigo Testamento. Eles religiosos entendem também que, antes do Messias, vem o anticristo, que pode ser Bin Laden, Saddan, etc, cujo objetivo é dificultar ou impedir o estabelecimento do reino messiânico. O governo Bush é orientado por essa esperança, segundo a qual a vinda do Messias está próxima, mas depende da ação humana no sentido de preparar esse reino e de garantir as condições de sua instauração. Nesse sentido, a guerra é santa e os guerreiros são instrumentos divinos para eliminação de todo poder opositor. Reportagem da revista Época, de 31 de março, informou que outra crença da vertente religiosa da direita americana é que a vinda do Messias poderá ser apressada pela reconstrução do templo de Salomão. Mas para isso os americanos teriam de derrubar a mesquita de Al-Aqsa. A simples existência dessa idéia estremece o mundo islâmico.Essa dimensão religiosa da Nova Ordem é capaz de atribuir um significado convincente à ação intolerante dos americanos. A esperança messiânica explica a relação incondicional dos EUA com Israel e justifica o empenho fervoroso de Bush na guerra contra o terrorismo. Na verdade, esse fato revela que existe uma utopia, uma esperança futura positiva, que sustenta os ideais da Nova Ordem. Uma utopia forte sempre foi a motivação de ações fervorosas e revolucionárias, como no caso da Revolução dos Sovietes, em 1917, com a utopia comunista; do Nazismo, com a utopia de uma “raça pura”. O reino messiânico, a ser consolidado no futuro, com a colaboração dos americanos, preparando a vinda do Cristo, parece assumir o papel de uma utopia, forte o suficiente para motivar o projeto da Nova Ordem Mundial.

Feitas essas considerações, devemos questionar sobre qual será a situação daqueles que descrêem desse reino messiânico conforme vislumbrado pelos evangélicos americanos e judeus. Como serão qualificados eventuais cristãos que não compartilharem dessa mesma expectativa acerca da forma como o reino de Deus será estabelecido? Talvez mais necessário ainda seja saber se esses cristãos eventualmente poderão ser comparados ou confundidos com os terroristas islâmicos.Após a guerra contra o regime dos talibãs, no Afeganistão, o presidente Bush disse que “há outros terroristas que ameaçam os Estados Unidos e nossos amigos e existem outros países dispostos a patrociná-los”. Ele alertou ainda: “Não teremos paz enquanto não forem derrotados”. Poucos meses após os atentados de 11 de setembro, a CIA já havia prendido 360 suspeitos de terrorismo em vários países do mundo, buscando chegar às organizações terroristas. Vários focos suspeitos foram localizados ao redor do mundo.A guerra contra o terrorismo levou à criação de tribunais militares especiais para julgar estrangeiros acusados de terrorismo, mediante decreto do presidente George W. Bush, no dia 17 de novembro de 2001, medida considerada a mais dura e mais delicada dessa empreitada americana. A revista Veja informou que, os presos suspeitos “ficam sob controle do Departamento de Defesa, nos Estados Unidos ou em outros países, sem acesso a nenhuma instância da Justiça regulamentar”. Se forem condenados por dois terços dos integrantes do tribunal, os presos estarão sujeitos a execução sumária. A revista dizia na época que “o presidente dos EUA tem sido acusado de assumir poderes ditatoriais para encarcerar e executar cidadãos estrangeiros”.Esses tribunais, aliados à estratégia de defesa preventiva, sugerem que a Nova Ordem poderá instaurar um regime de severa intolerância. É cedo para dizer que a simples discordância dos ideais da Nova Ordem e do esperado reino messiânico seja motivo suficiente para que certos religiosos cristãos venham a ser tratados eventualmente como os terroristas.Mas não se pode esquecer o acentuado pragmatismo americano. Eles querem derrotar os terroristas antes de eles agirem. Nos anos 1990, quando baixaram os números da criminalidade e da delinqüência nos EUA, a liberação do aborto foi considerada uma decisão acertada. Algumas pessoas afirmaram que, com o aborto, os americanos passaram a matar os criminosos antes que eles nascessem. Cheios de estatísticas, os americanos já haviam descoberto que a maioria desses delinqüentes vinha de gestações indesejáveis.Será possível que o pragmatismo americano venha a sugerir também a estratégia de eliminar futuros terroristas antes que eles se tornem terroristas? Quem seriam essas pessoas? Grupos religiosos que têm crenças parecidas com aquelas defendidas pelos terroristas islâmicos, que consideram os EUA o grande Satã?Como os americanos considerarão alguma denominação religiosa, que sediada em Washington, afirma que Estados Unidos são a segunda besta do Apocalipse? Esse conceito não é bastante parecido com a idéia que os islâmicos mantém acerca de Tio Sam? O livro O Grande Conflito, de Ellen White, afirma claramente a identidade dos EUA com a segunda besta do Apocalipse, na página 584.Esse livro revela, apoiado nas palavras do apóstolo Paulo, em 2Ts 2, que o próprio Satanás imitará a vinda de Cristo, e receberá o culto dos seres humanos. Ele se manifestará com certa medida de glória e procurará recomendar seu reino a todos os seres humanos (ver O Grande Conflito, 593 e 629). Diz ainda que “quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de destruí-los. [...] Resolver-se-á dar em uma noite um golpe decisivo, que faça silenciar por completo a voz de dissentimento e reprovação” (O Grande Conflito, 635). Essas predições indicam que a intolerância da “besta” chegará ao ponto de pretender silenciar mesmo aqueles que manifestam reprovação e discordância só por sua voz.

Pode estar se tornando intrigante o que o jornalista Clifford Goldstein escreveu no livro O Dia do Dragão, na página 11, quando afirma que o livro “O Grande Conflito sem dúvida desencadeará uma tempestade de perseguições” contra os que discordam do que está sendo defendido e realizado pelos americanos.Os americanos poderão num futuro próximo detectar grupos em todo o mundo que mantêm crenças negativas acerca dos Estados Unidos. Dentro de uma estratégia preventiva, esses grupos fundamentalistas poderão ser qualificados como terroristas potenciais. Pois, embora sua postura não seja suspeita, suas idéias são. Levada ao extremo, a estratégia de defesa preventiva apoiada numa visão pragmática poderá fazer os americanos entender ser mais adequado cuidar dessas pessoas antes que elas se tornem terroristas de fato.Isso é uma especulação. E, de fato, seria apenas especulação se já não estivesse profetizado que a “besta de chifres de cordeiro e que fala como dragão” (conforme Apocalipse 13) irá condenar à morte aqueles que optarem por obedecer a Deus em vez de seguir a besta.Os acontecimentos dessa guerra contra o terrorismo, iniciada após o 11 de setembro, poderão passar para a história como novos passos trôpegos da civilização. Pode acontecer de essa guerra finalizar-se nos próximos anos, sem nenhum messias se apresentando ao mundo. Que ela possa terminar nos eventos preditos no Apocalipse 13, pode de fato ser apenas uma especulação. Todas essas possibilidades, porém, não nos devem fazer esquecer as palavras de Cristo: “Vigiai [...] porque não sabeis o Dia. [...] Ficai também apercebidos; porque numa hora em que não penseis virá o Filho do homem” (Mt 24:42-44).

Vanderlei Dorneles é professor de Comunicação Social no Unasp Campus 2, em Engenheiro Coelho, SP


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