sexta-feira, 26 de junho de 2009

A parábola do rico e Lázaro

Lucas 16:19-31
19 Ora, havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e todos os dias se regalava esplendidamente.
20 Ao seu portão fora deitado um mendigo, chamado Lázaro, todo coberto de úlceras;
21 o qual desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as úlceras.
22 Veio a morrer o mendigo, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado.
23 No inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a Abraão, e a Lázaro no seu seio.
24 E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e envia-me Lázaro, para que molhe na água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que em tua vida recebeste os teus bens, e Lázaro de igual modo os males; agora, porém, ele aqui é consolado, e tu atormentado.
26 E além disso, entre nós e vós está posto um grande abismo, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós.
27 Disse ele então: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,
28 porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham eles também para este lugar de tormento.
29 Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
30 Respondeu ele: Não! pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender.
31 Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.


O J. insiste na “dificuldade” de Jesus ter narrado a parábola do rico e Lázaro recorrendo a noções de idéias populares entre os judeus, o que para ele seria inadmissível. Essa dificuldade já explicamos e superamos, mostrando que no próprio contexto da famosa parábola há outra que, se considerada literalmente, oferecerá grandes dificuldades também—estaria Jesus ensinando esperteza nos negócios, já que o “mordomo infiel” trata de resolver negócios futuros que lhe sejam favoráveis ao máximo, quase no estilo dos espertalhões no mundo dos negócios que agora estão até cumprindo pena por crimes financeiros nos EUA e outros países (casos recentes da Parmalat, Health South, Enron, Cisco). Seria algo nessa linha que Cristo estaria ensinando? Claro que não. Temos que buscar ver a real intenção do ensino ilustrado na parábola, como se dá também com a do rico e Lázaro.

Em parte alguma a Bíblia aprova práticas de administração desonesta, mas a lição da parábola é “das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que quando estas vos faltarem esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos”. (Luc. 16:9), não visa a ensinar a desonestidade nos negócios, obviamente.

Também ficar preso a certa linguagem de um texto que não tem respaldo do ensino global das Escrituras é um sério problema, como o próprio uso de linguagem alegórica de Cristo ao falar de como é preferível arrancar um olho, ou braço, ou perna que levaram alguém ao pecado a ir para o inferno com corpo inteiro (Mar. 9:43-45). Será que no céu haverá pernetas, manetas, caolhos?

Mar. 9:43-45
43 “E se a tua mão te fizer tropeçar, corta-a; melhor é entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga.
44 [onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga.]
45 Ou, se o teu pé te fizer tropeçar, corta-o; melhor é entrares coxo na vida, do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno.”

Clarissimamente Cristo NÃO TEM INTENÇÃO de ensinar a imortalidade da alma nesta parábola, pois JAMAIS ensinou isso em qualquer outra parte dos evangelhos, nem é ensinado em qualquer outra parte da Bíblia. Pelo contrário, Cristo negou isso ao enfatizar a ressurreição dos mortos como única possibilidade de se alcançar a vida e que esta será concedida quando de Seu retorno glorioso (ver João 5:25, 28, 29 e 14:1-3).

João 5:25, 28, 29
25 “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão.
28 Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão:
29 os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.”

João 14:1-3
1 “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar.
3 E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.”

Aliás, nem as palavras “alma” ou “espírito” aparecem na parábola em discussão. O que Ele apresenta é um quadro da justiça divina—quem neste mundo vive indiferente a princípios de justiça e misericórdia, pode pensar que leva a melhor sobre tudo e todos, mas as coisas, na consideração divina, serão invertidas no devido tempo.

Artigos já postados lançam luz adicional sobre como a tradição judaica encarava a questão do “seio de Abraão”, “hades”, etc. e o uso de uma ilustração de algo apenas parcialmente firmado em crendice popular é normal e comum entre pregadores. Histórias de extraterrestres visitando o planeta são exemplos de recursos desses. A Bíblia apresenta duas ilustrações de plantas que conversam em Isaías 14:8 e Juízes 9:8ss (“Até as faias se alegram sobre ti, e os cedros do Líbano, dizendo: Desde que tu caíste ninguém sobe contra nós para nos cortar”; “Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei; e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós. . . .”).

Seria o caso de perguntar ao J.—se a Bíblia é um livro que somente devia apresentar a verdade, como pode valer-se de algo tão absurdo quanto a noção de árvores que conversam?
Pois bem, a “dificuldade” que o J. nos levanta foi resolvida. Que tal agora ele enfrentar também 10 dificuldades que lhe apresentamos com relação à noção que defende—de que a parábola do rico e Lázaro “prova” a crença na imortalidade da alma?

1 – Como ele explica que na parábola do rico e Lázaro não aparece nada de “alma” e “espírito” e sim pessoas normais interagindo, se o seu objetivo é ensinar a imortalidade da alma?

2 – Como explica almas que têm olhos, dedos, língua que pode ser molhada?

3 – Sendo que o condenado apela a Abraão, não poderiam os católicos justificar o seu ensino de “intercessão dos santos” mediante tal relato hipotético?

4 – Como explica que na própria parábola, ao final a ênfase na ida de algum dentre os mortos para pregar aos irmãos do condenado, o personagem Abraão fala em “ainda que RESSUSCITE alguém dentre os mortos. . .” (vs. 30 e 31), confirmando que só a ressurreição é o caminho do retorno de quem morreu à existência?

Lucas 16:30,31
30 “ Respondeu ele: Não! pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender.
31 Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos.”

5 – Como explica o relato de conversação entre árvores nas Escrituras, sendo isso inteiramente fora de propósito, em termos normais?

6 – Como explica a necessidade de atenção especial para entender a parábola que vem exatamente antes desta, do mordomo infiel, pois literalmente fica a impressão de que Cristo está ensinando pessoas a agirem aeticamente no campo dos negócios?

7 – Poderia explicar como a linguagem do mesmo Cristo em Marcos 9:43-45 não pode ser entendida literalmente, já que ninguém deve arrancar mesmo membros do corpo para obter a salvação, e no céu não haverá realmente manetas, pernetas ou caolhos?

Marcos 9:43-45
43 “E se a tua mão te fizer tropeçar, corta-a; melhor é entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga.
44 [onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga.]
45 Ou, se o teu pé te fizer tropeçar, corta-o; melhor é entrares coxo na vida, do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno.”

8 – Poderia dar exemplo de alguma doutrina básica da fé Cristã que tem por base uma parábola?

9 – Se Cristo quis ensinar a natureza dualística do homem por esta parábola, por que tal ensino JAMAIS é encontrado em qualquer outra parte de Seus ensinos?

10 - Sendo que não haverá lembrança das coisas más do passado, como um pai ou mãe podem esquecer-se dos sofrimentos de um filho que esteja eternamente em torturas, sendo que a vizinhança de céu e inferno é de tal monta que se pode ver de um lado o que se passa do outro?

Assim, amigos, esse negócio de ficar teimando, e teimando e teimando sobre um determinado ponto, levantando objeções com base em suposta dificuldade enquanto se ignoram outras dificuldades que podem ser levantadas para solução da parte do objetante não é justo nem parece tornar sua objeção convincente.

Prof. Azenilto G. Brito
Ministério Sola Scriptura
Bessemer, Ala., EUA

Fonte: http://www.azenilto.com/01-DIFICULDADE.html

quarta-feira, 24 de junho de 2009

BUDISMO E CRISTIANISMO

Levando em conta a exposição que a religião budista vem recebendo na mídia (quase sempre de forma positiva), principalmente por conta da adesão de figuras famosas de Hollywood, vale a pena evidenciar alguns contrastes entre aquela filosofia e o cristianismo bíblico:

1. Buda era filho de um rei humano; Jesus é o unigênito Filho de Deus (Mc 1:1).
2. Buda precisou ser iluminado; Jesus é a Luz do mundo (Jo 8:12).
3. Buda desencarnou para tornar-se deus; Jesus é o Deus verdadeiro (1Jo 5:20).
4. Buda buscou a verdade; Jesus é a Verdade (Jo 14:6).
5. Buda viveu; Jesus é a Vida (Jo 1:4).
6. Buda indicou o caminho; Jesus é o Caminho (Jo 14:6).
7. Buda cometeu erros; Jesus nunca pecou (1Pe 1:19).
8. Buda está morto; Jesus ressuscitou e é eterno (1Co 15:1-8; Hb 7:24).
9. O homem está só no Universo; Deus chama os homens de filhos (Rm 8:15).
10. O destino final do homem deve ser o nada; o destino final do homem deve ser o Céu (Jo 6:39).
11. Reencarnar para pagar pelos erros; arrependimento e perdão para ser salvo (2Pe 3:9).
12. O corpo é mau, um empecilho; o corpo é templo do Espírito Santo e deve ser usado para a glória de Deus (1Co 6:20).

fonte: www.criacionista.blogspot.com

domingo, 21 de junho de 2009

SÓ FALAM EM SÁBADO



Acho que todo Adventista já ouviu frases do tipo:

"Os Adventistas só pregam sobre o sábado"
"A Igreja Adventista não fala em outro assunto além do sábado"
"Os Adventistas são iguais aos fariseus, pois fazem do sábado sua tábua de salvação"


E por ai vai...


Porém, o curioso é que não são os Adventistas que falam incessantemente acerca do sábado. Na verdade, são aqueles que não obedecem a Deus os que fazem deste tema sua única "tecla".


Já perdi as contas dos inúmeros e-mails que me enviam questionando a crença Adventista com relação ao 4º mandamento. Tem uns que não se tocam, e ficam repetindo sempre as mesmas bobagens, sem qualquer fundamento bíblico. Nestes casos só tenho uma resposta: silêncio... afinal, tenho mais o que fazer.


Recentemente recebi uma lista de "perguntas" de um leitor do blog (pena que não lêem os textos com sinceridade e desejo de serem libertos pela Bíblia), no qual ele achava que estava colocando em "xeque" a minha fé. Estas pessoas gostam de usar expressões assim: "Quero ver vocês responderem!", ou "Duvido que os Adventistas consigam responder estas perguntas"... alguns são tão tolos que dizem assim: "Deixe Ellen White de lado e responda pela Bíblia"... rsrs. Como dizia o prof. Luiz Nunes, em suas memoráveis aulas do Seminário: Toda ignorância é atrevida!


Vou transcrever algumas destas perguntas (quem for Adventista a mais tempo verá que é a mesma lenga-lenga de sempre), com as respostas que eu apresentei na ocasião.


1. O sábado era um mandamento solene ou não?
O sábado era um mandamento tão importante quanto os outros 10. Ou será que não?
Todos eram mandamentos solenes, pois esta palavra significa, conforme o dicionário Michaelis: “1. que se celebra com pompa e suntuosidade. 2. Acompanhado de cerimônias públicas e extraordinárias; magnífico, pomposo. 3. Que infunde respeito; grave, majestoso”; portanto, o sábado é sim um mandamento solene, pois merece respeito e santidade de nossa parte. Em diversos versículos há a citação da solenidade do sábado: Êx. 31:15; Êx. 35:2; Lev. 23:3; Lev. 23:32, entre outras.
Curiosamente, no hebraico, a palavra traduzida por “solene”, nos versos de Êx. 31:15 e 35:2, por exemplo, é a palavra “shabbathown”, que significa o repouso semanal do sétimo dia, dedicado a YHWH (Jeová).


2. Qual o sentido espiritual do sábado?
Esta pergunta é respondida também no mandamento de Êxodo 20. Vejamos o que diz o texto:
“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.” (grifos acrescentados).


Veja que a razão pela qual Deus instituiu o sétimo dia para ser santificado foi para que permanecesse continuamente a certeza de que Ele é o Criador. Já imaginou como seria nosso mundo se, semanalmente, as famílias se reunissem (como fazem os Adventistas) para relembrar aos filhos a grandeza da Obra criadora de Deus? Certamente não existiriam tantos delinqüentes e ateus em nosso mundo.


Outro sentido espiritual para o sábado é o mesmo dos outros 9 Mandamentos: lembrar que o Senhor nos libertou da escravidão (Êx 20:1-2). No nosso caso, da escravidão do pecado. Também em Deut. 5:14-15, o Senhor coloca especialmente sobre o sábado esta lembrança da libertação que Ele concedeu ao Seu povo, permanecendo o sábado como um memorial eterno de gratidão ao nosso Criador, Redentor e Mantenedor. Nenhum outro dia da semana traz estes sentidos tão firmemente alicerçados na Palavra, quanto o sábado do sétimo dia.


3. Os Adventistas acendem fogo em dia de sábado para preparar alguma comida?
Esta pergunta demonstra grande ingenuidade, ou desconhecimento da história bíblica.
A passagem na qual o Senhor orientou Seu povo a não acender fogo no sábado foi Êx. 35:3. Eu pergunto:
a) Onde o povo estava nesta ocasião? NO DESERTO.
b) Naquela época, em pleno deserto, o fogo era aceso da maneira como o acendemos hoje, com os fogões modernos de que dispomos hoje? É ÓBVIO QUE NÃO.
c) Era tão fácil acender um fogo naquela época, tendo que buscar lenha, triscar pedras, soprar, abanar, etc.; quanto o é hoje num simples ligar de botão no fogão atual????


Deus não estava condenando o acender o fogo por si só. É muito claro ver isso... O que Deus estava querendo impedir era que o povo não perdesse as horas SAGRADAS do santo sábado indo em busca de lenha e na trabalhosa tarefa de acender o fogo e mantê-lo aceso.


É claro que os Adventistas hoje acendem o fogo para aquecer a comida no sábado, pois isso não exige tempo nem esforço de nossa parte. Porém, a comida já foi preparada com antecedência (desde a sexta-feira), como era orientação do nosso Senhor Jesus Cristo, de que a sexta seja o dia da preparação para o santo sábado (Luc. 23:54).


Além do mais, a proibição não se refere a acender fogo para preparar alimento (Êx 35:3). Tenho certeza de que todos sabem que no deserto o povo não se preocupava em buscar o alimento, pois o Senhor fazia chover diariamente o maná do céu para alimentar o Seu povo. Curioso notar que SOMENTE NO SÁBADO o maná não chovia (Êx 16:22-36). Deus quis ensinar Seu povo durante 40 anos que é Ele, E SOMENTE ELE, quem nos sustém. Por isso, os Adventistas não têm receio de santificar o sábado, mesmo sendo o melhor dia para comércio, feira, fábricas, etc., porque sabemos que o Senhor é o mesmo, e não muda (Malaq. 3:6), e ainda hoje Ele sustém o Seu povo fiel.


4. Em que texto bíblico os adventistas se fundamentam no Novo Testamento para justificar a guarda do sábado?
Esta é uma boa pergunta... Algumas pessoas, talvez por inocência ou falta de conhecimento profundo da Bíblia, acham que só é válido do Antigo Testamento aquilo que aparecer com as mesmas letras no Novo. E usam este argumento para dizer que o sábado não tem valor por não ser citado no Novo Testamento exatamente como o é no Antigo.


Interessante notar que este mesmo argumento não é utilizado pelos adversários do sábado para questionarem outras doutrinas que são próprias do AT, mas não são “repetidas” palavra-por-palavra no NT. Dois exemplos bem fáceis de perceber são o dízimo e a adoração de imagens. Onde aparece no NT a repetição do mandamento de não adorar imagens, do jeito que está em Êx 20:4-6???? E sobre o dízimo... onde encontramos no NT a repetição do preceito do dízimo, do jeito que está em Núm. 18 e Malaq. 3:8-10, por exemplo???? Não vejo NENHUM pastor evangélico ou padre questionar a devolução do dízimo, somente porque não repete-se o mandamento no Novo Testamento.... Por que será???? Por que utilizam um argumento para questionar o sábado, e não utilizam o mesmo argumento no tocante aos dízimos???? Procure saber com o pastor de sua igreja...


Mas, vamos à resposta à pergunta que, como disse anteriormente, é muito boa...
O sábado fazia parte da própria vida do povo de Deus, apesar de toda a carga que o homem colocou sobre este belo mandamento. Jesus não Se preocupou em repetir o mandamento do sábado, porque não era necessário, pois TODOS já o guardavam, mesmo que alguns o faziam erroneamente. O que Jesus fez foi trazer de volta o princípio do sábado - um tempo dedicado EXCLUSIVAMENTE a Deus e ao próximo, em situações especiais.


Os que insistem em pregar que o sábado passou, e que os cristãos estão hoje desobrigados de sua observância, afirmam apoiarem-se nos ensinamentos de Jesus ou dos apóstolos para justificarem tal mudança na Lei. Mas Jesus realmente ensinou que o sábado não mais deveria ser guardado? Aboliu o Senhor este mandamento, e colocou o domingo em seu lugar, como o dia de adoração para os cristãos? Convido o senhor a, de coração contrito para receber a iluminação do Espírito Santo, analisar o que diz a Palavra do Senhor, pois o sábado aparece mais de 60 vezes no Novo Testamento. Vamos analisar agora as passagens dos evangelhos que tratam sobre o sábado (clique aqui e leia o estudo completo).


5. Já que os adventistas dizem que o sábado foi substituído pelo domingo, pretendo saber quem o substituiu?
Já vimos que a mudança não ocorreu por determinação de Jesus ou qualquer dos santos apóstolos. Gradualmente, a heresia foi sendo introduzida na Igreja cristã, à medida que os apóstolos morreram e os seus sucessores viram na conversão de pagãos influentes uma maneira de fugirem da perseguição que oprimia os discípulos de Jesus.


Vemos que o sábado NUNCA foi deixado de lado por completo, pois SEMPRE existiram comunidades que permaneceram fiéis à Palavra de Deus, não aceitando as determinações dos imperadores e reis sobre as novas tradições religiosas - um bom exemplo foram os Valdenses, que guardavam o sábado durante a Idade Média, escondidos em montanhas e cavernas.


Aproveito para informar ao senhor que o primeiro não-católico a conseguir o título de Doutor em Teologia pela Universidade do Vaticano foi Samuele Bachiochi, um professor adventista que fez sua tese de doutorado exatamente demonstrando a mudança do sábado para o domingo, e PROVANDO que não houve base escriturística para tal mudança, mas que ela foi executada baseada UNICAMENTE na autoridade que a Igreja de Roma arroga ter sobre a cristandade.


A tese do Dr. Bachiochi foi tão INQUESTIONÁVEL (como toda boa tese doutoral) que o papa teve que reconhecer que o estudo estava correto, e que ele merecia receber o título de Doutor em Teologia, pois DEMONSTROU COM TODOS OS ARGUMENTOS que o sábado não foi mudado por Jesus ou pelos apóstolos, mas pelos homens que posteriormente tomaram o poder sobre a Igreja cristã e a uniram ao Estado Romano.


6. Devemos adorar a Deus em dia de sábado ou em espírito e em verdade?
Esta é uma pergunta que a Bíblia responde muito bem. Quero que o senhor analise um verso bíblico que mostra o que Deus pensa sobre esta “adoração” que rejeita a Sua autoridade como Senhor sobre a humanidade: “o que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável” (Prov. 28:9). Se o senhor conhecer alguém que está “desviando os ouvidos” de ouvir a santidade da Lei de Deus, advirta-o em nome de Jesus..


Deus é tão correto com Sua Palavra (por isso podemos confiar nEle) que nem mesmo a oração daqueles que insistem em rejeitar Sua Lei, que é a norma pela qual todos seremos julgados (Tiago 2:12), Ele atende...


Viu como é sério?!
Então, estou certo de que Deus deseja ser adorado NO SÁBADO do sétimo dia, em espírito e em verdade, porque uma coisa não pode excluir outra.
Se Deus disse que é para adorar no sábado, e já mostrei inúmeras passagens que provam isso, então É PARA ADORAR EM DIA DE SÁBADO SIM....


7. Com qual base escriturística os adventistas provam que a aliança do sábado foi feita com todas as nações?
Acredito que esta pergunta também já foi respondida. Porém, apenas para confirmar, temos o relato de Gên. 2:1-3, o relato de Isaías 56 (que considero muito forte), a vida dos apóstolos de Cristo (especialmente no livro de Atos) e as passagens de Apocalipse 12:17 e 14:12, que mostram CLARAMENTE que o povo de Deus que estará vitorioso nos últimos dias é aquele que GUARDA OS MANDAMENTOS DE DEUS, e o único lugar em que encontramos estes mandamentos é em Êx. 20:3-17 - e bem no centro está o sábado.
Mais claro que isso, impossível!


Na próxima pergunta o senhor "inquiridor" muda radicalmente de assunto. Aliás, esta é uma tática muito utilizada: quando a argumentação contra a doutrina adventista se mostra deficiente, eles automaticamente mudam de tema, tentando confundir o fiel servo de Deus. Se o Adventista demonstra que tem total domínio do tema, e não se deixará confundir, então a tática final é partir para a agressão, seja verbal ou até física. Quem já deu estudos bíblicos sabe do que estou falando!


8. Onde os adventistas se respaldam na Nova Aliança para justificar a idéia de não comer carne nem camarão?
Primeiro precisamos clarear uma coisa: o que é a Nova Aliança? Qual seu objetivo? Foi para salvar o homem dos seus pecados, ou para “purificar” as carnes que o Senhor considerou imundas no passado?


A questão de comer ou não carne, seja ela imunda ou não, não tem que ver com a Aliança de salvação que o Senhor Jesus instituiu com o homem. Esta é uma questão de saúde, de qualidade de vida. As pesquisas médicas mais recentes demonstram que o estilo de vida adventista tem feito deste povo um dos mais saudáveis DO MUNDO. Uma revista secular (a National Geographic), que não tem nada a ver com os adventistas, publicou recentemente uma matéria especial sobre o estilo adventista de viver, e identificou os adventistas que seguem as orientações de saúde como um dos grupos de maior longevidade e vitalidade do planeta. Não fomos nós que dissemos... foram cientistas americanos.


A Bíblia é muito clara quando o Senhor diz que abençoa com saúde aqueles que seguem Suas orientações para uma vida mais saudável (Êx. 15:26). Os índices de câncer, infartos, hipertensão, diabetes, derrames, etc., entre os adventistas QUE SEGUEM OS PRINCÍPIOS DE SAÚDE, são mínimos... basta dar uma olhada na seção de falecimentos da Revista Adventista... praticamente só morrem adventistas por velhice ou acidentes.


Eu acredito que ninguém vai concordar com a idéia de que a morte de Jesus na cruz do calvário teve como objetivo purificar o porco, o camarão, a cobra, o cachorro, o cavalo, etc.... eu não creio que alguém em sã consciência afirme algo tão absurdo....


Jesus morreu para pagar o preço pelos nossos pecados, para nos redimir, e nos conceder acesso novamente ao Trono da Majestade do Céu. A Sua morte na cruz é o ÚNICO meio pelo qual podemos ser salvos, pois somente através dela podemos ser cobertos pela graça imerecida que Deus concede ao pecador arrependido.


O que isso tem que ver com carne de animais???????????????? É óbvio que NADA.....


A Nova Aliança veio trazer salvação ao pecador, unicamente pela fé nos méritos salvíficos de Cristo, que derramou Seu precioso e inocente sangue na cruz do calvário, levando sobre Si a condenação pelos pecados que nós cometemos, condenação esta que nos levaria à morte eterna.... porém a Aliança da Sua Graça nos redime, e nos dá oportunidade de justificação e salvação eternas.


Os alimentos considerados imundos CONTINUAM sendo imundos... em nada mudou isso. As carnes de animais imundos (conforme Lev. 11) continuam impróprias para nosso consumo, pois permanecem IMUNDAS do mesmo jeito.... não creio que Jesus morreu na cruz apenas para que eu estivesse livre para comer uma suculenta feijoada ou bife de carne de porco, moqueca de camarão, ou seja lá o que for.... meu Jesus é muito mais precioso do que isso.... Seu sacrifício teve um alvo infinitamente mais elevado do que a purificação de animais.... teve como alvo a minha salvação, a minha redenção.... e serei eternamente grato a Ele por isso.


Alguns adventistas preferem não comer nenhum tipo de carne, porque entendem que a dieta que o Senhor deu para o homem não possuía esse alimento. Basta ler com atenção o livro de Gênesis (1:28-31). Para o homem, Deus deu as sementes e as frutas... e para os animais Ele deu as ervas. A carne só passou a fazer parte da dieta depois do dilúvio, e vemos que foi a partir de então que a idade (e conseqüentemente a saúde) do ser humano foi se deteriorando cada vez mais. Quantos anos viveram aqueles que não comeram carne????? Leia em Gên. 5.


Os adventistas cuidam do corpo (alimentação, exercício físico, repouso, etc.) por 2 motivos principais:
1. Porque isso nos dá mais saúde para trabalhar melhor para o Senhor e para nosso sustento.
2. Porque a Bíblia é clara em dizer que nosso corpo é o TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO, e que não devemos introduzir no corpo nada que venha a torná-lo doente e contaminado (cf. 1Cor. 3:16-17; 6:19-20).


OBS.: Uma das passagens bíblicas mais mal compreendidas sobre alimentação na Nova Aliança é Atos 10. Clique aqui e relembre o que ela realmente significa.


A questão da alimentação não é uma “tábua de salvação”, ou seja, não é a abstenção de alimentos imundos que nos torna mais justos diante de Deus. Porém, uma vez que nosso corpo é o “templo” ou “santuário” do Espírito Santo, é necessário tomar todo o cuidado para não contaminar tal templo, e isso se dá através de reconhecer, aceitar e viver as orientações que o Senhor zelosamente revelou em Sua Palavra acerca desse tema (cf. 1Cor. 6:19-20).


Os Adventistas têm sido abençoados grandemente por viverem uma vida em conformidade com a Palavra de Deus, mesmo em questões impopulares e ridicularizadas, como o é o assunto da alimentação em nossos dias, principalmente no meio “evangélico”.


Portanto, TUDO o que sabemos que não é saudável e que contamina nosso corpo com doenças, deve ser evitado por aquele que deseja estar sempre preparado para receber o batismo diário do Santo Espírito.


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As respostas que apresentei foram mais elaboradas, pois o espaço aqui no blog não se harmoniza com textos muito extensos.


“Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:31-32).

Fonte: http://prgilsonmedeiros.blogspot.com/2009/06/so-falam-em-sabado.html

quarta-feira, 17 de junho de 2009

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Carta do Papa sobre o domingo



Alguns me perguntaram sobre a Carta do Papa João Paulo II, dirigida aos fiéis e líderes católicos de todo o mundo, no qual o Pontífice Romano exorta para que todos busquem uma maior santidade do Domingo, o Dies Domini, segundo a Igreja de Roma.
Desde 1998 que esta carta está circulando no mundo, e seus argumentos puramente filosóficos tentam solapar a teologia e doutrina bíblicas do santo sábado do sétimo dia.
Ou seja, na visão da Igreja Romana, todas as bênçãos que o Senhor colocou sobre o sétimo dia, ela, a Igreja, transferiu para o primeiro dia da semana, em uma pseudo-honra à ressurreição de Cristo.
Vejam como o papa conclui a carta:
“Confio o acolhimento frutuoso desta Carta Apostólica pela comunidade cristã à intercessão da Virgem Santa. Sem nada tirar à centralidade de Cristo e do seu Espírito, Ela está presente em cada domingo da Igreja. Exige-o precisamente o mistério de Cristo: de facto, como poderia Ela [Maria], Mater Domini e Mater Ecclesiæ, não estar presente a título especial no dia que é simultaneamente dies Domini e dies Ecclesiæ?
Para a Virgem Maria, olham os fiéis que escutam a Palavra proclamada na assembleia dominical, aprendendo com Ela a conservá-la e meditá-la no seu coração (cf. Lc 2,19). Com Maria, aprendem a estar ao pé da cruz, para oferecer ao Pai o sacrifício de Cristo e associar ao mesmo a oferta da própria vida. Com Maria, vivem a alegria da ressurreição, fazendo suas as palavras do Magnificat que cantam o dom inexaurível da misericórdia divina no fluxo inexorável do tempo: « A sua misericórdia estende-se de geração em geração sobre aqueles que O temem » (Lc 1,50). Domingo a domingo, o povo peregrino segue o rasto de Maria, e a sua intercessão materna torna particularmente intensa e eficaz a oração que a Igreja eleva à Santíssima Trindade.
A iminência do Jubileu, queridos Irmãos e Irmãs, convida-nos a aprofundar o nosso compromisso espiritual e pastoral. De facto, é este o seu verdadeiro objectivo. No ano em que aquele vai ser celebrado, muitas iniciativas o caracterizarão, dando-lhe aquele timbre singular que não pode deixar de ter a conclusão do segundo e o início do terceiro Milénio da Encarnação do Verbo de Deus. Mas este ano e este tempo especial passarão, dando lugar à expectativa de outros jubileus e de outras datas solenes. O domingo, com a sua ordinária « solenidade », permanecerá a ritmar o tempo da peregrinação da Igreja até ao domingo sem ocaso.
Exorto-vos, portanto, amados Irmãos no episcopado e no sacerdócio, a trabalhar incansavelmente, unidos com os fiéis, para que o valor deste dia sagrado seja reconhecido e vivido cada vez melhor. Isto produzirá frutos nas comunidades cristãs, e não deixará de exercer uma benéfica influência sobre toda a sociedade civil”.
Os evangélicos podem até negar, mas é um fato que a Igreja Romana se coloca como “dona” e “autora” da santificação do domingo, creditando, inclusive, a Maria uma honra especial durante este dia.
Pena que muito evangélico sincero, que se limita apenas a repetir o que seu pastor equivocadamente prega, não se dê conta de que está seguindo uma ordenança papal, ao mesmo tempo em que despreza as claras e límpidas orientações da Palavra de Deus sobre o ÚNICO dia que a Bíblia classifica como SANTO, SEPARADO e DE DESCANSO - o sétimo!
“Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei…” (Dan. 7:25).
Cumpriu-se cabalmente a profecia bíblica!
A Carta Papal na íntegra pode ser lida no próprio site do Vaticano (clique aqui).
“Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29).
“E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mat. 15:9).
“O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável” (Prov. 28:9).
“Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Apoc. 14:12).
“Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam” (Tiago 1:12).
“Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14:15).


Pr.Gilson Medeiros