sábado, 27 de fevereiro de 2010

História da adoração – A alma, evolução do conceito I


Alma é uma palavra derivada do latim anǐma, que se refere ao princípio que produz o movimento ao que é vivo. Dessa palavra derivam outras, como animal, que se move; animador, que vivifica a um ambiente. Esse conceito é coerente com o que diz a Bíblia. Em Gênesis 2:7, onde diz que alma vivente é a soma de matéria com a respiração. Essa soma produz um ser vivo capaz de se mover.

No entanto, para as religiões, com raras exceções, alma é uma essência vital que nunca morre, e que se separa com a morte apenas do corpo. O fundamento dessa forma de crer se explica por meio de uma passagem bíblica que encontramos em Gênesis 3:4, quando a serpente, que serviu de canal mediúnico a Lúcifer, disse a Eva: “é certo que não morrereis”. Para quase todas as formas de fé, valeu essa palavra, não a que DEUS pronunciou em Gênesis 2:17, “no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” O conceito de alma que a maioria das pessoas aceita não vem das escrituras inspiradas por DEUS, mas da mentira mais bem sucedida de todos os tempos, a de Gên 3:4, refinada pela antiga filosofia grega.

As conotações que o termo "alma" geralmente transmite à mente da maioria das pessoas provêm primariamente, não do uso dos escritores bíblicos, mas da antiga filosofia grega. Os antigos escritores gregos aplicavam psy.khé de vários modos, e não eram coerentes, suas filosofias pessoais e religiosas influenciando seu uso do termo. Segundo os léxicos grego-inglês, fornecem definições tais como "o Eu consciente" ou "ser vivente (humano ou animal)". Até mesmo em obras gregas não-bíblicas, o termo era usado para animais. O termo hebraico para alma é né.fesh. Num sentido literal, exprime a idéia de um "ser que respira" e cuja vida é sustentada pelo sangue. Os termos das línguas originais (hebraico: né·fesh; grego: psy·khé), segundo usados nas Escrituras, mostram que a “alma” é a pessoa, o animal ou a vida que a pessoa ou o animal usufrui.”

As pessoas do mundo inteiro preferem a conotação de alma que não corresponde à definição bíblica. E os líderes religiosos não se importam em esclarecer o erro, pois eles mesmos estão confundidos, e persuadidos pela mentira de Lúcifer. Tanto o mentiroso original, quanto esses líderes, tem o mesmo interesse, manter adeptos sob seu poder, mesmo que seja por meio de um engano fatal. Mas a Bíblia não diz em lugar algum que “temos” uma alma, mas sim, que “somos” uma alma vivente. A simplicidade da expressão bíblia é substituída pela falsidade. As pessoas preferem aceitar que nunca morrem, pois isso é mais confortável às suas mentes. É bem mais comprometedor aceitar que, pecando se morre, e que para não morrer, precisa ser transformado por JESUS, e depois, precisa obedecer aos Seus mandamentos.

As Escrituras nos dois Testamentos mostram que alma é material, tangível, visível e mortal. A própria Igreja Católica o aceita, embora ensine o contrário. “A New Catholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica) diz: “Nepes [né·fesh] é um termo de muito maior extensão do que nossa ‘alma’, significando vida (Êx 21.23; Dt 19.21) e suas várias manifestações vitais: respiração (Gn 35.18; Jó 41.13[21] ), sangue [Gn 9.4; Dt 12.23; Sl 140(141).8 ], desejo (2 Sm 3.21; Pr 23.2). A alma no A[ntigo] T[estamento] significa, não uma parte do homem, mas o homem inteiro — o homem como ser vivente. Similarmente, no N[ovo] T[estamento] significa vida humana: a vida duma entidade individual, consciente (Mt 2.20; 6.25; Lu 12.22-23; 14.26; Jo 10.11, 15, 17; 13.37).” — 1967, Vol. XIII, p. 467.”

Esse tema será motivo de grande controvérsia no final dos tempos. Ele é importante a todos, pois envolve a maior de todas as mentiras.

Fonte das citações: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alma - capturado em 28-09-2009

Fonte: http://cristovoltara.com.br/

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

História da adoração – A imortalidade da alma se espalha


Sobre o assunto da imortalidade da alma, povos e religiões tem crenças diferentes. Mas o que os identifica é a crença de que existe uma alma que não morre, ao contrário do que DEUS ensina. De Babilônia veio a doutrina, e com a confusão das línguas se espalhou na formação das nações do mundo. Assim se desenvolveu uma religião falsa baseada na mentira de Lúcifer aplicada a Eva e seu marido: “É certo que não morrereis” Gên 3:4.

No Irã e no Império Persa os mortos eram enterrados com suas melhores roupas para disporem na outra vida. Os egípcios tinham na imortalidade da alma uma crença fundamental. Osíris era o deus principal do além da vida. Por isso preservavam os corpos dos mortos para permitir reencarnação, se fosse o caso. Na Grécia, Pitágoras (matemático) defendia que a alma era imortal. Tales de Milleto, o primeiro filósofo conhecido achava que a alma era imortal, e ela existia também nos animais e nas plantas, até nas rochas, no vento e no imã. Assim também Sócrates e Platão, e os outros filósofos defendiam existir uma alma imortal. Na Índia é aceita em todas as religiões como no budismo, jainismo, siquismo, hinduísmo, assim em toda Ásia Oriental. “A lei do karma, da causa e efeito, combinada com a imortalidade da alma e a possibilidade de reencarnação funcionavam perfeitamente como lei moral, anunciando a recompensa ou a punição na próxima vida.” O budismo por exemplo, prega um ciclo de mortes e de renascimentos de aperfeiçoamento até atingir a Paz. Com variações às crenças na Índia, na China, Japão e no Tibet aceita-se a imortalidade. No Xintoísmo, por exemplo, se acredita que a alma sobrevive à morte. Os enlutados fazem cerimônias para pacificar a alma do morto que não fosse boa pessoa. Eles tem um culto aos espíritos dos antepassados, e com o tempo a alma pode se tornar um deus e vir a ser um guardião ancestral.

“Para o taoísmo o objetivo da vida é harmonizar a atividade humana com Tao, o “caminho da natureza”. Tao é o princípio governante do Universo, não teve princípio nem terá fim e se a pessoa conseguir viver de modo natural (conforme com a natureza) participa de Tao e se torna eterna, como ele. Os taoístas fazem experiências de meditação, exercícios respiratórios e dieta severa em busca do equilíbrio físico e mental que resulta da combinação das forças opostas yin e yang (feminina e masculina).”

O confucionismo, de Kung Fu Tse, preocupa-se com o Além. Faz culto aos antepassados e cerimônias em que envolvem os mortos. Até entre os judeus se infiltrou a crença na imortalidade da alma. Filo, um filósofo judeu, influenciado por Platão do qual era discípulo, defendeu a idéia de que na morte a alma retorna ao seu estado pré-natal original. Ela volta ao mundo espiritual. Os rabinos do Talmude (livro das tradições judaicas escrito após o século II dC) acreditavam na continuidade da vida da alma após a morte do corpo. Criam na preexistência da alma. A Cabala ensina até a reencarnação.

No cristianismo JESUS cria na ressurreição da carne e não na imortalidade da alma. Mas a partir de meados do segundo século da era cristã, a filosofia grega platônica influenciou muitos líderes da igreja, como Orígenes (185–254) e Agostinho de Hippona (354–430), esse neoplatônico. E a crença na imortalidade invadiu o cristianismo, e não foi revogada pelo protestantismo, senão pelo adventismo, no século XIX.

No islamismo, surgido com Maomé em 632 dC, o Corão registra que a alma é imortal, que continua viva após a morte e que as almas premiadas viverão num paraíso após a morte do corpo e as condenadas vão para o inferno.

Assim a mentira que nos fez cair em desgraça continua fazendo o mesmo efeito ao longo dos séculos e dos milênios. Se muitas leis não pegam, essa mentira pegou! Satanás é um mestre na mentira, e as pessoas, em maciça maioria acreditam nela.


Fonte: http://cristovoltara.com.br/



quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O amor ao dinheiro é raiz de todos os males


Homem vive sem dinheiro nenhum porque quer


Mark boyle abriu mão de uma vida confortável em Bristol, na Inglaterra. Esse economista, que faturava o equivalente a R$ 10 mil por mês, jogou tudo para cima e passou a viver sem um centavo no bolso.


Você vai conhecer agora um homem que vive sem dinheiro nenhum e porque quer. Quem apresenta esse inglês é o correspondente Marcos Losekann.

Ele não vê a cor do dinheiro há 15 meses e ainda ri à toa. Mark Boyle, 30 anos de idade, formado em economia, vive num trailer que ia para o ferro velho. O fogão é à lenha e a madeira é coletada nas matas da redondeza. Telefone só do tipo pré-pago, mas sem crédito, apenas para receber chamadas. Higiene pessoal, no rio, com a pasta de dente e o sabonete feitos de cartilagem de peixe e farinha de sementes de erva doce.

Mark boyle abriu mão de uma vida confortável em Bristol. Esse economista era dono de uma loja de alimentos orgânicos, faturava o equivalente a R$ 10 mil por mês. Tinha uma boa casa, carro do ano, frequentava restaurantes, cinemas, teatros.

De uma hora para outra jogou tudo pra cima e passou a viver sem um centavo no bolso. O que era para ser uma simples experiência virou um exemplo de vida para lá de alternativa.

Mark explica que vivia estressado, em meio a contas, extratos bancários, dívidas. Desde que decidiu encarar essa nova vida, não sabe mais o que é ter uma dor de cabeça.

Ele concorda que no mundo atual seria impossível abolir o dinheiro, mas acredita que em pequenas comunidades, mesmo na cidade, o sistema de troca poderia substituir grande parte das transações comerciais.

As roupas que usa, por exemplo, foram pagas com verduras. “Revirando latas de lixo, descobri que um terço da comida que as pessoas compram no supermercado é jogado fora. Com o desperdício semanal de uma única família britânica de porte médio, daria para fazer um banquete para 50 pessoas. Isso pode e precisa ser mudado”, diz Mark.


Nota:" Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores." I Timóteo 6:10



sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Testemunho

“Não é somente pregando a verdade, ou distribuindo literatura, que seremos testemunhas de Deus. Lembremo-nos de que uma vida semelhante à de Cristo é o mais poderoso argumento que pode ser apresentado em favor do cristianismo, e que o cristão que não é fiel à sua profissão causa mais dano ao mundo do que um mundano”

Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 21

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O VERDADEIRO SORRISO DA ALMA


Vinícius Mendes de Oliveira

“Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis a este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12: 1 e 2

O ser humano foi criado com o propósito de louvar a Deus. Tudo o que somos, tudo o que temos, todos os talentos com os quais nascemos ou mesmo aqueles que desenvolvemos só têm razão de ser se forem utilizados para a adoração ao Senhor.

O pecado, todavia, cumpre o propósito de desviar-nos de nossa finalidade primeira (adorar a Deus) já que nasceu no coração de Satanás, aquele que queria ser adorado no lugar de Jesus.

Valdeci Lima escreveu uma bela poesia a qual intitulou de O sorriso da Alma. Segundo ele, essa melodia foi escrita após perceber que a verdadeira gratidão a Deus é incapaz de ser comunicada plenamente pela limitada linguagem humana. Valdeci cita o exemplo de um bebê recém-nascido: a criança ainda não fala, no entanto recebe toda proteção, cuidado, carinho e alimentação de sua mãe. O bebê nessa fase sente-se grato a sua mãe por todos esses préstimos, mas não tem linguagem verbal para pronunciar um sonoro e sincero obrigado. O que ele faz então: do fundo do coração permite que seus lábios ligeiramente se abram, deixando desabrochar um belíssimo sorriso de agradecimento.

Valdeci diz que assim se expressa a verdadeira gratidão. Quando a linguagem é incapaz de exprimir o louvor, precisamos aprender a sorrir com a alma. Isso é louvar.

Refletindo sobre tudo o Deus fez por nós, em Cristo, percebemos nitidamente que por mais bela e rebuscada que possa ser a linguagem de alguém esta nunca será capaz de expressar a gratidão por tudo o que Deus tem feito por nós.

É por isso que existe o louvor: o sorriso da alma.

Mas o que é louvar? Seria cantar apenas? A verdade é que a música é um dos matizes artísticos do louvor. Entretanto existem formas diversas de louvar. Podemos louvar cantando, orando, pregando, trabalhando, comendo; enfim, de várias formas. Louvar é expressar a Deus nossa mais genuína gratidão. Louvar, segundo Paulo, é apresentar os nossos “corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”. O que seria isso? A resposta é simples: é permitir que a nossa mente seja plenamente dirigida por Deus de tal forma que nosso corpo possa realizar as obras que agradam a Deus.

O texto de Romanos 12: 1 e 2 diz que isso só é possível se não nos conformarmos com este século. Esta expressão do apóstolo remete ao significado de não termos a mesma forma das pessoas que vivem no tempo em que vivemos. Paulo nos convida a sermos diferentes.

O tempo em que vivemos chama-se Pós-modernidade. Esta é uma época em que tudo é relativo, os valores se inverteram e que não existem mais verdades absolutas. O resultado disso é o que temos visto no mundo: uma forte e crescente rejeição a Deus e Sua Palavra, sensualismo, materialismo, hedonismo, individualismo e muitos outros ismos.

As pessoas, portanto, que vivem de acordo com os padrões estabelecidos pela pós-modernidade não podem (porque não conseguem) adorar a Deus. Foram programadas para outro propósito, não para esse. A verdade é que isso é tudo o que Satanás queria. Obviamente, não existem limitadores para a obra do Espírito Santo. Logo, mesmo um relativista pós-moderno pode ser plenamente transformado por Deus. Mas o que quero destacar é o trabalho cultural do inimigo que, por meio sutis estratégias, quase que automatizou o homem contra Deus e Sua Palavra.

O que Deus espera então de um jovem adventista que nasceu neste tempo? O senhor espera que você não se conforme com este mundo (perceba o significado etimológico da palavra conforme: não tenha a forma de), seja diferente. Não imite os ícones pós-modernos. Não pense como eles, não fale como eles, não se vista como eles, não coma como eles, não vá aos lugares que eles vão; enfim, seja diferente. Deus sonha como uma juventude que não queira imitar jogadores de futebol, atores e atrizes ou modelos. O sonho de Deus é ver sua juventude imitando a Cristo. Como o Senhor anseia em ver jovens portando-se como os heróis bíblicos que estavam dispostos a dar a sua vida para ser diferentes do mundo e mais semelhantes a Jesus!

Sabe, tenho descoberto que o verdadeiro louvor pretende fazer Deus feliz (Is. 53:11). Jesus sente-se feliz quando vê Seus filhos tendo uma postura de gratidão por tudo aquilo que Ele fez. Não que isso habilite alguém para a salvação, porque esta é única e exclusivamente pela graça de Deus. Mas a atitude de louvar a Deus com a vida expressa uma genuína gratidão pela salvação em Cristo. Louvar a Deus é mais do que falar ou cantar; louvar a Deus é permitir a Ele ser o Senhor de nossa vida porque Ele nos salvou. É fazer o Senhor sentir que valeu a pena Seus sacrifício na vida de mais uma pessoa. Descobri que o verdadeiro louvor deve ser oferecido a Deus; é para Ele, não para nós. Por isso, devemos nos preocupar em apresentar a Ele aquilo que Ele gosta. Sabe, Deus gosta de boa música, de arte, de nossas habilidades e talentos, mas acima de tudo o que Ele mais aprecia é uma vida que renuncia este mundo e se rende totalmente a Ele. Sorrir com a alma, portanto, é pôr um sorriso nos lábios de Jesus.

Vinícius Mendes de Oliveira é professor de Língua Portuguesa do Ensino Médio do IAENE, aluno do 5º período do SALT-IAENE e mestrando em Sociologia e Cultura na UFRB

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sermão - Sistema de Proteção do Cristão


Sistema de proteção do cristão

Em todos os esportes, os competidores vão a um campeonato em busca sempre de dar o seu melhor e sempre com o objetivo de ser campeão.

Certas vezes encaram o campeonato como uma guerra literalmente.

Interessante é que em todos os esportes os atletas utilizam roupas especiais para enfrentar as disputas, inclusive situações intensas de adversidades.

Chamaria estas roupas especiais “sistema de proteção”.

O “sistemas de proteção” dos pilotos de formula 1, por exemplo, custa 25 mil reais. Ele possui capacete à prova de bala, o que salvou o piloto Felipe Massa, luvas, calça, macacão, hans, sapatilha, meias, blusas. Todo esse material possui a vantagem de agüentar 12 segundos de incêndio, o que na formula 1 é muito tempo para apagar o fogo.

No futebol, o “sistema de proteção” do jogador é muito mais simples.

Colocou uma chuteira, meião e às vezes caneleira, está pronto para a batalha. Com no máximo 150 reais o atleta pode ir a campo enfrentar o adversário da sua mesma espécie.

Já dizia um treinador meu: “temos que matar um leão por dia para vencer esta guerra.”

E nós, cristãos e atletas de cristo, temos algum “sistema de proteção” para enfrentarmos em nossa guerra?

Graças a Deus que sim.

“Sistema de proteção” é como designa o dicionário Houaiss a palavra armadura.

E Deus nos deixou uma armadura potente e forte para vencermos neste grande conflito (Daniel 10:1)

Esta armadura está descrita na epístola de Paulo aos Efésios no capítulo 6 do versículo 10 ao 18.

Vamos abrir a Palavra de Deus. Mas antes, vamos pedir orientação do Espírito Santo para nos dá entendimento da sua Palavra.

10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.

11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.

13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.

14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;

15 E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;

16 Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.

17 Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;

18 Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,

Quando Paulo escreveu Efésios ele estava em prisão domiciliar e sempre tinha um soldado romano ali de dia e de noite para evitar que ele escapasse.

Podemos até imaginar Paulo escrevendo a epístola e quando ele olhava para cima contemplava a armadura do soldado. E ele menciona parte por parte da armadura do soldado romano, traduzindo-a em termos cristãos.

Vamos a elas.

Primeiramente devemos nos fortalecer no Senhor, vs. 10. João 15:5 nos diz que sem Jesus nada podemos fazer e Paulo afirma que podemos tudo em Jesus. São três as expressões que nos convida a termos forças em seu poder (fortalecidos, força e poder).

Nota-se que esta leitura nos diz muito sobre a vida cristã prática. E o andar do cristão foi descrito como uma batalha, um conflito mortal no qual ele está alistado contra o poder de Satanás e suas hostes.

E nessa caminhada temos que nos esforçar para não correr em vão, nem se esforçar inutilmente como diz Paulo em Fl 2:16.

Aqui encontramos o motivo porque precisamos de toda a armadura de Deus Vs. 12 diz: Por que a nossa luta não é contra o sangue nem carne, e sim contra os principados e potestades ...

Vs. 13 - Para que possais resistir. Vs. 14 Estais, pois, firmes. Observe que a passagem fala de ambos, resistir e estar firme. O primeiro é a capacidade de vencer a luta, manter a posição; o último mostra o resultado do conflito.

Vs. 14 – “Cingindo-vos com a verdade” – pode-se ler também “preso a cinta”. Devemos estar presos a verdade, pois a mentira é uma das mais poderosas armas de Satanás. Com a verdade o cristão se move livre e rapidamente porque em qualquer situação conhece a verdade.

No mesmo versículo vem outra parte da armadura que é a “couraça da justiça”.

A couraça é uma armadura feita de metal ou couro, e era usada por soldados sobre o peito e as costas para protegê-los de golpes dos inimigos. Quando o homem está revestido da justiça é inexpugnável (invencível, resiste a qualquer investida). (Aplicar a vida prática). Saiba que se você for atacado por algum amigo no trabalho, na faculdade, na escola, enfim, em qualquer lugar que você sofrer um ataque, se você estiver revestido com a couraça da justiça jamais será derrotado contra as investidas do inimigo.

Vs. 15 – “Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz” – Devidamente calçado podemos enfrentar qualquer terreno e obstáculos que estejam em nossos caminhos. E também é um sinal que o cristão está preparado para a marcha e está sempre disposto a comunicar a boa notícia de Cristo aos que não conhecem.

Vs. 16 – o 4º elemento da armadura, “o escudo da fé”. Durante todo período da história o inimigo de Deus sempre lançou dardos de fogo contra as verdades absolutas que estão na Palavra de Deus. E quem não esteve preparado com o escudo da fé, foi atingido fortemente no coração e parou de circular as verdades pelas suas veias.

A palavra que Paulo usa para escudo não se aplica ao relativamente pequeno escudo redondo, mas sim ao grande e oblongo que levava o guerreiro pesadamente armado. Uma das armas mais perigosas nas guerras da antigüidade era o dardo aceso. Era um dardo que levava na ponta uma estopa empapada em breu. Esta estopa era acesa ao arrojar o dardo. Mas o grande escudo oblongo era a arma própria para extingui-lo. O escudo era feito de duas placas de madeira grudadas. Quando um desses dardos chocava-se com o escudo cravava-se na madeira e a chama se extinguia sozinha. A fé pode enfrentar os dardos da tentação. Para Paulo a fé é sempre plena e perfeita confiança em Cristo. Isto significa que a fé é sempre uma estreita relação pessoal com Cristo; quando partimos estreitamente unidos a Cristo nos vemos livres da tentação.

Vs. 17 – “Capacete da salvação” Quem salva é Jesus. Numa guerra o soldado jamais pode tirar o seu capacete. Bem assim precisa ser os cristãos em toda a sua caminhada, sem tirar o capacete, sempre com Jesus em nossa cabeça, sendo o nosso foco.

“A espada do Espírito, que é a palavra de Deus.” A única arma ofensiva do crente é a palavra de Deus. Ela é comparada com a espada romana, curta e desenhada para o combate corpo-a-corpo. A palavra de Deus é uma arma que se usa ao mesmo tempo para a defesa e para o ataque. A palavra de Deus é a arma para nos defender contra o pecado e para atacar e vencer o pecado do mundo. como Jesus usava as escrituras (MT 4:1-11; LC 4:1-13)

Os cavaleiros de Cromwell lutavam com a espada numa mão e a Bíblia na outra. Jamais poderemos derrotar os inimigos de Deus ou ganhar as batalhas divinas sem o Livro divino.

E por fim a 7ª parte (perfeição) da armadura do cristão, a oração. É a respiração da alma, o meio de nos comunicarmos com o nosso Pai do Céu.

Ela precisa CONSTANTE, INTENSA e SEM EGOÍSMO.

E qual a recompensa do cristão que se veste da armadura de Deus?

Apocalipse 1:7 diz: “Eis que vem com as nuvens...” e Apocalipse 2:11 “O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.”

Ou seja, quando Jesus voltar, os que lutaram com Jesus, revestidos de todas a armadura, não sofreram mais.

E herdará um novo céu e uma nova terra. Apocalipse 21:1-5.

O vencedor herdará todas estas coisas, e ainda será chamado filho de Deus.

Se você não está com o seu sistema de proteção ainda há tempo. E neste momento aceite a armadura que Deus recomendou para você.

E se você já está com esta armadura, continue com ela até o fim, e você ganhará a melhor das recompensas, que é viver eternamente ao lado do nosso Salvador.

Oração final.