domingo, 19 de outubro de 2008

Pacado contra o Espírito Santo, um pecado fatal.



PECADO FATAL

O que significa pecar contra o Espírito Santo? (Mt 12:31 e 32)

Por Alberto R. Timm

A questão do pecado contra o Espírito Santo é mencionada por Cristo no contexto da cura de um endemoninhado cego e mudo (Mt 12:22-32; Mc 3:20-30). Essa cura levou “toda a multidão” que seguia a Jesus a indagar se não seria Ele, “porventura, o Filho de Davi”. Mas os fariseus, invejosos da popularidade de Jesus, contestaram: “Este não expele demônios senão pelo poder de Belzebu, maioral dos demônios” (Mt 12:23 e 24). É evidente que os fariseus atribuíam a Satanás a obra que o Espírito de Deus realizava através de Cristo.
Para entender melhor o assunto, é preciso lembrar que uma das obras mais importantes do Espírito Santo é levar os seres humanos ao arrependimento dos seus pecados e à aceitação de Cristo como Salvador e Senhor. Mas essa obra acaba sendo neutralizada na vida daqueles que resistem persistentemente aos apelos do Espírito Santo. Assim, entristecem o Espírito Santo (Ef 4:30) e apagam a Sua influência sobre a consciência individual (I Ts 5:19). Com o coração endurecido pelo orgulho (Hb 3:7-15), perdem a sensibilidade espiritual e as percepções morais, e acabam formando uma escala de valores distorcida, na qual a obra do Espírito Santo é muitas vezes atribuída a Satanás e a de Satanás, ao Espírito Santo.
Nas Escrituras encontramos vários casos de pessoas que pecaram contra o Espírito Santo. Por exemplo, Faraó, diante do qual Moisés e Arão realizaram grandes sinais e maravilhas, endureceu o seu coração a ponto de o Espírito de Deus não mais ter acesso a ele (Êx 5 a 12). Judas Iscariotes não permitiu, a despeito das advertências de Cristo (Mt 26:21-25), que o Espírito Santo o dissuadisse de trair o Mestre. Já Ananias e Safira mentiram ao Espírito Santo e foram punidos por isso (At 5:1-11). Sem dúvida, essas pessoas se perderam porque não permitiram que o Espírito Santo as levasse ao arrependimento.
Por outro lado, a Bíblia menciona também alguns indivíduos que se afastaram de Deus e acabaram se arrependendo. Sansão, a respeito do qual é dito que “ele não sabia ainda que já o Senhor Se tinha retirado dele” (Jz 16:20), clamou depois e a sua oração foi atendida (Jz 16:28-30). Seu nome aparece entre os heróis da fé (Hb 11:32). Manassés foi talvez o pior rei hebreu, mas, após ser levado em cativeiro pelo exército assírio, ele se humilhou perante Deus e empreendeu uma significativa reforma religiosa em Judá (II Rs 21:1-18; II Cr 33:1-20). Esses exemplos revelam que mesmo casos aparentemente sem esperança podem ser revertidos, se a pessoa se humilhar perante Deus e clamar por socorro.
O problema dos fariseus é que o orgulho e a auto-suficiência os haviam endurecido a ponto de não mais perceberem os milagres de Cristo como sinais operados “pelo Espírito de Deus” para evidenciar a chegada do “reino de Deus” (Mt 12:28). Como o arrependimento é a condição para o perdão dos pecados (At 2:38), eles jamais seriam perdoados enquanto continuassem atribuindo a Satanás a própria obra do Espírito Santo efetuada para levá-los ao arrependimento.
Diante disso, podemos concluir que o pecado contra o Espírito Santo é jamais reconhecer os próprios erros. Enquanto a pessoa reconhece que está errada e que deve mudar, ela pode ter certeza de que não foi longe demais. Aqueles que indagam se por acaso não cometeram o pecado imperdoável demonstram por essa atitude que sua consciência não perdeu completamente a sensibilidade. Quando a pessoa não mais reconhece seus próprios erros, ela se encontra no caminho perigoso. Mesmo assim, não podemos perder a esperança. Experiências como as de Sansão e Manassés revelam que mesmo pessoas totalmente degeneradas podem voltar a Deus, se derem ao Espírito Santo a oportunidade de realizar a Sua obra regeneradora. Fonte: Sinais dos Tempos, novembro/dezembro de 2003, p. 30 (usado com permissão)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

DOM DE LÍNGUAS - QUAL A VERDADE?


Línguas estranhas

Como entender a promessa de falar “novas línguas”, em Marcos 16:17?

Por Alberto R. Timm

Como o conteúdo de Marcos 16:9-20 não aparece nos manuscritos gregos mais antigos e
melhores, especialistas em crítica textual do Novo Testamento têm sugerido que o evangelho de Marcos terminava, originalmente, com o verso 8 do capítulo 16. Diante disso, se poderia
argumentar que o texto de Marcos 16:17 não compartilha da mesma autoridade canônica que o
restante do Evangelho.
Mas independente de aceitarmos ou não o conteúdo de Marcos 16:9-20 como parte do Cânon
Sagrado, é importante observar que, na expressão “novas línguas” de Marcos 16:17, o termo
original grego para “novas” é kainós (novas línguas para quem fala) e não néos (línguas até então desconhecidas). Isso significa, portanto, que essas “novas línguas” dizem respeito às mesmas línguas de nações mencionadas em Atos 2:4 como “outras línguas”, plenamente compreensíveis às respectivas pessoas que as reconhecem como suas línguas maternas (At 2:6, 8 e 11).
O fato de Mateus 16:17 colocar o dom de falar em “novas línguas” como parte dos “sinais” que
haveriam de acompanhar aqueles que cressem, não significa que esse dom deveria ser concedido a todos os crentes em todas as épocas e lugares. Assim como os cristãos não haveriam, obviamente, de pegar “em serpentes” todo tempo (verso 18), também não é de se esperar que eles devessem falar sempre em “novas línguas”. Além disso, Paulo esclarece que o dom de línguas é dado apenas a alguns crentes, havendo uma necessidade concreta que justifique a sua manifestação (ver 1Co 12:4-11, 28-30).

Fonte: Sinais dos Tempos, janeiro/fevereiro de 2000. p. 21 (usado com permissão)

terça-feira, 14 de outubro de 2008

EXISTE INFERNO?


MITO ABRASADOR


Como se originou a crença no “inferno”?

Por Alberto R. Timm
A noção de um “inferno” de fogo eterno para castigar os maus está intimamente associada à teoria da imortalidade natural da alma. Já no Jardim do Éden, Satanás, na forma de uma serpente, disse a Eva que ela e Adão não morreriam (Gn 3:4; Ap 12:9). Entre os antigos pagãos havia noções de um outro mundo no qual os espíritos dos mortos viviam conscientes. Essa crença, somada à noção de que entre os seres humanos existem pessoas boas e pessoas más que não podem conviver para sempre juntas, levou antigos judeus e cristãos a crerem que, além do paraíso para os bons, existe também um inferno para os maus.
Muitos eruditos criam que a noção de um inferno de tormento para os ímpios derivara do pensamento persa. Mas em meados do século 20 essa teoria já havia perdido muito de sua força, diante das novas investigações que enfatizavam a influência grega sobre os escritos apocalípticos judaicos do 2. século a.C. Tal ênfase parece correta, pois na literatura greco-clássica aparecem alusões a um lugar de tormento para os maus. Por exemplo, a famosa Odisséia de Homero (rapsódia 11) descreve uma pretensa viagem de Ulisses à região inferior do Hades, onde mantém diálogo com a alma de vários mortos que sofriam pelos maus atos deles. Também Platão, em sua obra A República, alega que “a nossa alma é imortal e nunca perece”.
Por contraste, o Antigo Testamento afirma que o ser humano é uma alma mortal (ver Gn 2:7; Ez 18:20); que ele permanece em estado de completa inconsciência na morte (ver Sl 6:5; 115:17; Ec 3:19 e 20; 9:5 e 10); e que os ímpios serão aniquilados no juízo final (ver Ml 4:1). Mas tais ensinamentos bíblicos não conseguiram impedir que o judaísmo do 2. século a.C. começasse a absorver gradativamente as teorias gregas da imortalidade natural da alma e de um lugar de tormento onde já se encontram as almas dos ímpios mortos. Esse lugar de tormento era normalmente denominado pelos termos Hades e Sheol.
Já nos apócrifos judaicos transparecem as noções de uma espécie de purgatório (Sabedoria 3:1-9) e de orações pelos mortos (II Macabeus 12:42-46). Mas o pseudepígrafo judaico de I Enoque (103:7) assevera explicitamente: “Vocês mesmos sabem que eles [os pecadores] trarão as almas de vocês à região inferior do Sheol; e eles experimentarão o mal e grande tribulação – em trevas, redes e chamas ardentes.” Também o livro de IV Enoque (4:41) fala que “no Hades as câmaras das almas são como o útero”. A idéia básica sugerida é a de uma alma imortal que sobrevive conscientemente à morte do corpo.
O Novo Testamento, por sua vez, fala acerca da morte como um sono (ver Jo 11:11-14; I Co 15:6, 18, 20 e 51; I Ts 4:13-15; II Pe 3:4) e da ressurreição como a única esperança de vida eterna (ver Jo 5:28 e 29; I Co 15:1-58; I Ts 4:13-18). Mas o cristianismo pós-apostólico também não conseguiu resistir por muito tempo à tentação paganizadora da cultura greco-romana, e passou a incorporar as teorias da imortalidade natural da alma e de um inferno de tormento já presente. Uma das mais importantes exposições medievais do assunto aparece em A Divina Comédia, de Dante Alighieri, cujo conteúdo está dividido em “Inferno”, “Purgatório” e “Paraíso”.
Além de conflitar com os ensinos do Antigo e do Novo Testamento, a teoria de um inferno eterno também conspira contra a justiça e o poder de Deus. Por que uma criança impenitente, que viveu apenas doze anos, deveria ser punida nas chamas infernais por toda a eternidade? Não seria essa uma pena desproporcional e injusta (ver Ap 20:11-13)? Se o mal teve um início, mas não terá fim, não significa isso que Deus é incapaz de erradicá-lo, a fim de conduzir o Universo à sua perfeição original?
Cremos, portanto, que a teoria de um tormento eterno no inferno é antibíblica e conflitante com o caráter justo e misericordioso de Deus.
Fonte: Sinais dos Tempos, maio/junho de 2003, p. 30 (usado com permissão

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

MERCADO DA FÉ


Por que hoje em dia as igrejas tomam tanto dinheiro de fiéis que, às vezes, não têm nem para o sustento próprio?


Por Alberto R. Timm


A Bíblia ensina que os fiéis devem devolver ao Senhor o dízimo, ou seja, dez por cento de suas rendas (Ml 3:8-10; comparar com Mt 23:23). Além do dízimo, devem dar ofertas voluntárias. Essas dádivas devem ser proporcionais aos lucros obtidos, mesmo que estes sejam de pequeno valor. O exemplo da viúva pobre, registrado em Marcos 12:41-44, deixa claro que não apenas os abastados mas também os pobres devem contribuir financeiramente, de acordo com suas posses, para o avanço da causa de Deus na Terra (1Co 9:13 e 14).
Existe hoje, porém, um número significativo de denominações cristãs que extrapolam os ensinamentos bíblicos, transformando-se em verdadeiras empresas de exploração financeira dos crentes. Certos pregadores da chamada “teologia da prosperidade” chegam a prometer aos fiéis que, se forem generosos em suas dádivas, poderão até escolher antecipadamente as “bênçãos” a serem reivindicadas de Deus. Entre as opções, está o tipo de casa e a marca de carro que desejam ter, bem como o saldo da conta bancária que mais lhes agrada. Agora, se a tal “bênção” não acontece como prometida, a culpa é sempre atribuída aos próprios doadores que não exerceram a “fé” necessária para isso!
Valendo-se da credulidade do povo menos esclarecido, muitos pregadores populistas condicionam a satisfação de necessidades básicas de uma pessoa ao montante de donativos financeiros por ela entregue aos cofres da igreja. As “curas” das enfermidades e os “milagres” para melhorar a qualidade de vida são propagados como decorrentes de tais donativos. Apelos públicos acabam manipulando os doadores com perguntas como: “Você prefere uma bênção de apenas 50 reais ou uma de 500 reais? Mas por que você não reivindica de Deus, com fé, uma bênção equivalente a 5.000 reais?”
Algumas pessoas até poderão melhorar sua condição financeira seguindo esses apelos populistas. Mas a indiscutível realidade é que nem Cristo e nem os Seus apóstolos jamais se valeram desse tipo de manipulação psicossocial. Eles curavam os doentes e ressuscitava os mortos sem nunca solicitar donativos de gratidão como recompensa pelos “serviços prestados”.
Embora os atuais pregadores da prosperidade se digam cristãos, eles são movidos bem mais pela postura gananciosa de Geazi do que pelo espírito altruísta do profeta Eliseu (ver 2Rs 5:1-27). Desconhecendo que Deus “faz nascer o Seu sol sobre maus e bons, e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5:45), esses pregadores apresentam ao mundo um deus caricaturizado, nepotista e agiota.
Além disso, os “testemunhos” exibicionistas veiculados nos meios de comunicação, como propaganda das “bênçãos” que podem ser alcançadas em determinadas denominações cristãs, são claramente reprovados por Cristo no relato da oferta da viúva pobre (ver Mc 12:41-44; Lc. 21:1-4) e na parábola do fariseu e do publicano (ver Lc. 18:9-14). Em Mateus 6:2-4, Cristo adverte: “Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita; para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”.
Portanto, a teologia da prosperidade, com seus apelos e testemunhos populistas, não reflete o verdadeiro ensinamento bíblico sobre a fidelidade discreta nos dízimos e nas ofertas. A religião ensinada por muitos pregadores da prosperidade não passa de uma religião de marketing populista para conseguir aumentar, a qualquer custo, o número de adeptos e os recursos financeiros de suas igrejas.
Fonte: Sinais dos Tempos, janeiro/fevereiro de 2002. p. 30 (usado com permissão)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Esse louvor é maravilhoso


Não Tente Entender
Felipe Valente
Ainda tento encontrar alguma forma pra explicaro amor de Deus
Deixou Seu reino e podere veio ao mundo pra morrer por mim
quem tinha tudo aos seus pés caiu de tanto apanhar em meu lugar
o Ser mais poderoso do universo pendurado ali naquela cruz
não tente entender não há como explicar sofreu e humilhou-se morreu por me amar
o que aocnteceu não há como explicar a cena do calvário me fez parar pra pensar
sinceramente desisti de entender um amor assim é surreal
podia bem nos esquecer e tudo novo refazer mas me amou
prefiriu me resgastar a morte que eu tinha em mim tomou pra si
e devolveu-me vida, muita vida, vida eternal por seu amor
não tente entender não há como explicar sofreu e humilhou-se morreu por me amar
o que aconteceu não há como explicar a cena do calvário me fez parar pra pensar
não tente entender não há como explicar sofreu e humilhou-se morreu por me amar
o que aconteceu não há como explicar a cena do calvário me fez parar pra pensar

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O PORTÃO


SALMO 91: 2

Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.

Estou passando por uma situação interessante. O portão aqui de casa foi removido devido a um acidente com o carro da minha esposa e minha casa está sem portão. Todos podem passar e ver o que tem aqui dentro.
E o pior, como estou me sentindo desprotegido. É impressionante como um simples portão traz segurança para uma casa. Nunca tinha notado isto tão intensamente como agora. Pois fiquei em casa olhando e me sentir muito fraco.
Vendo esta situação me deparei com a realidade da vida de muitos que perambulam por este mundo afora. Sem refúgio, nem fortaleza, vivem sem segurança e nenhuma esperança.
Lembrei-me então do Salmo 91:2 e percebi o quanto é importante termos um portão em nossas vidas. E este portão tem que ser DEUS. Ele realmente é nosso refúgio e fortaleza, e nEle podemos confiar.
Pois Deus jamais cochila.
O que é da vida de um ser humano sem a presença de DEUS, sem este forte portão que jamais será arrancado nos deixando desprotegido.
Que possamos colocar DEUS em primeiro lugar de nossas vidas e com certeza Ele será nossa fortaleza e refúgio. E assim estaremos sempre tranqüilos.

Patrício Darvisson

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

SHOW A FAVOR DA PAZ - ITABAIANA 28/09/2008






















Muito bom. Róbson Fonseca, Ana Beatriz e muito mais.