terça-feira, 22 de dezembro de 2009

2012: a ilusão da solução sem Deus

Reflexões sobre o filme 2012, um folheto entregue num posto de gasolina e meus tempos de teologia da libertação

Ontem à tarde eu retornava de Florianópolis para Palhoça com minha esposa. Resolvi seguir por um caminho alternativo e evitar, assim, a congestionada BR 101. De repente, me deparei com um posto de gasolina que oferecia ducha grátis e resolvi abastecer e lavar o carro ali. Quando fui pagar, aproveitei para deixar um folheto com o dono do estabelecimento. Quando ele leu a inscrição na capa – “Jesus voltará” –, fez uma pausa e depois me disse:

– Será que Ele vai voltar mesmo? O mundo está tão cheio de injustiças...

Respondi que é justamente por isso que Jesus vai voltar. O ser humano teve milênios de oportunidade e liberdade, e o que ficou claro é que sozinho não consegue resolver seus problemas.

Conversamos por mais alguns instantes e acabei deixando também um livro com aquele senhor, com o convite para que ele comparasse tudo com a Bíblia e buscasse nela as respostas para os dilemas da vida e a promessa feita por Aquele que não pode mentir: Jesus Cristo.

Ok, mas o que isso tem que ver com o filme 2012? Calma... Antes, quero voltar um pouco no tempo.

Quando eu era católico, em minha adolescência e juventude, alinhava-me e defendia com vigor a teologia da libertação. Sempre ouvia e lia na igreja a frase batida: “Temos que ajudar a implantar o reino de Deus na Terra.” Isso significava que devíamos lutar por justiça social e apoiar a igreja em sua “opção preferencial pelos pobres”. Nada de volta de Jesus. Nada de Nova Terra. A esperança estava em nossas mãos. Vi muitos de meus companheiros de caminhada abandonarem a fé, frustrados por não verem a utopia tornar-se realidade. Outros, sentindo-se vazios espiritualmente, abraçaram o movimento carismático, então visto por nós como algo alienante, uma religião meramente verticalista, sem engajamento nas causas sociais (se pudéssemos, naquela época, dar uma espiada no futuro, ficaríamos espantados com o advento dos padres cantores com discurso adocicado, imitando os trejeitos pentecostais).

O mundo era injusto e tínhamos que fazer alguma coisa – era nossa bandeira, e a desfraldávamos com sinceridade, cantando “somos gente nova vivendo a união, somos povo, semente da nova nação”. Mas o tempo passou. As injustiças só aumentaram. A distribuição de renda polarizou ainda mais a sociedade. Catástrofes, doenças, imoralidade e morte ajudam a compor esse triste quadro. E a utopia do reino? E nossa luta? Os guerreiros ficaram cansados. O discurso foi alterado. Perdeu-se o rumo.

E o filme 2012?

Trata-se de mais uma daquelas superproduções hollywoodianas feitas para arrecadar muito dinheiro nas bilheterias e locadoras. O pano de fundo é a “profecia” maia (já analisada aqui e aqui), segundo a qual uma catástrofe global porá fim à história humana.

Por algum motivo, os neutrinos irradiados pelo Sol começam a interagir com o interior da Terra (na verdade, neutrinos atravessam nosso planeta a todo momento, mas são inertes), superaquecendo o manto e causando atividade sísmica sem precedentes. Terremotos começam a ocorrer em todos os lugares, causando muita destruição. Como os cientistas já sabiam que isso iria acontecer, as nações mais ricas do planeta, lideradas (como sempre) pelos Estados Unidos, desenvolveram um plano de salvação: construir algumas “arcas” (grandes e poderosas embarcações) para nelas salvar animais, obras de arte e parte da humanidade – a parte mais inteligente e rica, evidentemente.

Embora o nome de Deus seja mencionado em vários momentos e até mesmo o presidente dos Estados Unidos seja visto orando na capela da Casa Branca, o que fica mesmo claro no filme é o abandono da humanidade por parte de “Deus”. As cenas que reforçam essa ideia não são nem mesmo sutis: (1) a destruição do Cristo Redentor por um tsunami gigantesco, (2) o desmoronamento da cúpula da Basílica de São Pedro, no Vaticano, que cai sobre fieis que rezam com velas nas mãos (inclusive uma rachadura no teto da Capela Sistina separa as mãos de Deus e do homem na famosa pintura de Michelangelo), e (3) a morte de monges budistas atingidos no alto das montanhas por uma megainundação. Traduzindo: não adianta orar; "Deus" não vai ouvir; a salvação não virá dEle.

No posto de gasolina, nos meus tempos de católico e nesse novo filme arrasa quarteirão, pude notar a mesma propaganda do adversário de Deus: o Criador abandonou a humanidade e se não fizermos alguma coisa, estaremos fadados à extinção. Nada mais terrivelmente errado!

Deus não nos abandonou! O próprio cumprimento detalhado das profecias bíblicas deixa isso bem claro. Nosso Senhor anunciou tudo antes para que não ficássemos perplexos e perdêssemos a fé. Ele disse que não nos deixaria órfãos (João 14:18). Disse também que “sem Mim nada podeis fazer” (João 15:5), quanto mais salvar o mundo – e a nós mesmo do pecado.

A salvação virá não dos esforços humanos, por mais que certos filmes e visões teológicas distorcidas tentem afirmar o contrário. Não virá tampouco dos extraterrestres. A salvação virá dAquele que já pagou nosso resgate com a própria vida, há dois mil anos, e virá para buscar aqueles que livremente aceitarem o oferecimento da vida eterna. Aí, sim, será o fim das injustiças, da dor e da morte!

Michelson Borges

Em tempo: A despeito da balela dos neutrinos, uma coisa interessante o filme mostrou: certas condições catastróficas seriam capazes de fazer com que massas de água invadissem os continentes causando estragos incalculáveis. No mundo antediluviano, em que se crê que as montanhas não eram tão altas quanto as de hoje, haveria condições de a água cobrir toda a Terra, conforme o relato bíblico. Mas quer ver só? No filme, muita gente acredita. Da Bíblia, muita gente duvida...

fonte: http://criacionista.blogspot.com/

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Vinho em Deuteronônio 14:26

Lendo Deuteronômio 14:26, fiquei com uma dúvida: sei que a Bíblia fala sobre bebida forte, mas esse texto dá a entender que está liberado. Por quê? - K.

A palavra “vinho” em Deuteronômio 14:26 é yaîn, e pode significar tanto vinho com álcool quanto sem álcool. Mas como está associado à “bebida forte” (shekar), deve ser com álcool mesmo. O fato é que Deus pegou os israelitas e os tirou da escravidão do Egito, onde eles bebiam o que o patrão egípcio lhes dava, incluindo bebida fermentada. Assim, Deus tolerou o uso de bebidas fermentadas. Mas os profetas falaram contra esse tipo de bebidas (cf. Provérbios 20:1 e Habacuque 2:15). Como “a vereda do justo é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”, era plano de Deus que, com o tempo e com mais esclarecimentos, Seu povo deixasse as bebidas alcoólicas. (Para maiores comentários, pesquise o texto no Comentário Bíblico Adventista).

Fonte: http://www.michelsonperguntas.blogspot.com/

terça-feira, 24 de novembro de 2009

sábado, 14 de novembro de 2009

O FIM DO MUNDO


Nesta semana vi que a revista “Veja” traz na capa a seguinte matéria: “O Fim do Mundo”.
Leia aqui alguns trechos: “O ano de 2012 tornou-se o centro de gravidade do fim do mundo por uma confluência de achados proféticos. Primeiro, surgiu a tese de que a Terra será destruída com a volta do planeta Nibiru em 2012. Depois, veio à tona que o calendário dos maias, uma das esplêndidas civilizações da América Central pré-colombiana, acaba em 21 dezembro de 2012, sugerindo que se os maias, tão entendidos em astronomia, encerraram as contas dos dias e das noites nessa data é porque depois dela não haverá mais o que contar. Posteriormente, apareceram os eternos intérpretes de Nostradamus e, em seguida, vieram os especialistas em mirabolâncias geológicas e astronômicas com um vasto cardápio de catástrofes: reversão do campo magnético da Terra, mudança no eixo de rotação do planeta, devastadora tempestade solar e derradeiro alinhamento planetário em que a Terra ficará no centro da Via Láctea – tudo em 2012 ou em 21 de dezembro de 2012.

“Com tantas sugestões, a profecia ganhou as ruas. No dia 13 de novembro, terá lugar a estreia mundial de 2012, uma superprodução de Hollywood que conta a saga dos que tentam desesperadamente sobreviver à catástrofe final. No site da Amazon, há 275 livros sobre 2012. Nos Estados Unidos, já existem lojas vendendo produtos para o apocalipse. Os itens mais comercializados são pastilhas purificadoras de água e potes de magnésio, bons para acender o fogo. É sinal de que os compradores estão preocupados com água e fogo, numa volta ao tempo das cavernas. Na Universidade Cornell, que mantém um site sobre curiosidades do público a respeito de astronomia, disparou o número de perguntas sobre 2012. Há os que se divertem, pois não acreditam na profecia. Entre os que acreditam, os sentimentos vão da tensa preocupação, como é o caso de Patrick Geryl, autor de três livros sobre 2012, todos publicados no Brasil, até o pavor incontrolável. O fim do mundo é uma ideia que nos aterroriza – e, nesse formidável paradoxo que somos nós, também pode ser a ideia que mais nos consola. Por isso é que ela existe. (retirado do site http://www.criacionista.blogspot.com/)

Mediante esta situação de “destruição final” que muitos acreditam, se eu cresse me sentiria um nada, e até daria razão a estes que não estão nem ai com a “hora do Brasil”.

Entretanto, não creio nestas profecias baratas que são enfatizadas por um mercado publicitário que está “muito preocupado” em passar esta informação. Aliás, eles se preocupam bastante com suas contas bancárias e se divertem ao máximo com estas notícias “importantíssimas”, que mudarão o mundo.

Contudo, acredito que este mundo terá um fim, não em 2012, nem tão pouco sei a data, mas sei os fatos que antecedem este fim e gostaria de compartilhar com você.
Iremos estudar juntos a partir desta semana sobre a Palavra de Deus, a Bíblia, que é o único meio de comunicação capaz de revelar os segredos do fim. O livro será o Apocalipse, ou Revelação.

O tema será “Profecias para o Tempo do Fim” e teremos 24 maravilhosas lições para compreendermos melhor todo o contexto sobre o fim.

Qualquer dúvida é só passar um email para:
contato@averdadeestanabiblia.web.br.com

Não perca a oportunidade de conhecer qual o seu papel no “Tempo do Fim”.

Teremos as seguintes ferramentas para te ajudar:
(O estudo em seu email – se cadastre no Feed do blog, um comentário do estudo no blog http://www.averdadeestanabiblia1.blogspot.com/ e um vídeo sobre o assunto que também estará disponível no blog – durante a semana).

Aceite este chamado de Deus para sua vida.

Abraço e vamos iniciar o nosso estudo.


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Já pensou que estamos no fim?


“Todo atleta em tudo se domina; aqueles para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém a incorruptível”. I Coríntios 9:25

Esse momento será glorioso, magnífico, fenomenal, quando Cristo do trono de glória vir nos buscar e levar-nos para o lar que Ele foi preparar para nós, como prometido lá no Evangelho de João 14: 1-3.
Já estamos no limiar da história desse mundo, e por isso, temos de ter um foco na vida, se queremos alcançar a promessa que está a nossa frente, à coroa incorruptível.
Porém, nos falta em muitos momentos força, coragem, dedicação, disciplina, fé e persistência para obtermos a vitória.
Um atleta romano, treinava, lutava e buscava a melhor forma possível para alcançar o seu objetivo traçado, que era ganhar à competição mais importante de sua vida, a maratona dos jogos olímpicos, e para isso, ele tinha um foco e não o deixava de lado, custasse o que fosse, pois, ele tinha um sonho, tocar e colocar em sua cabeça uma corroa de louros, além, do prestígio de ter o seu nome e o da sua cidade sendo entoado pela multidão que estava em sua volta.
Esse momento era o clímax de todo seu esforço, mesmo que corresse risco de vida, o que ele queria, era apenas ganhar e ter o seu nome na história desse mundo.
Estamos nos aproximando do fim dos tempos, onde há pais contra filhos e filhos contra pais, insegurança, medo, incerteza do amanhã, decepção e desespero de vidas que estão sem rumo, direção e propósitos definidos.
“E o que precisamos agora é não nos ajustarmos aos gostos e práticas do mundo, mas à mente de Deus; é ver o que dizem as Escrituras, e então andar segundo a luz que Deus nos deu. Nossas inclinações, nossos costumes e práticas não devem ter a preferência. A Palavra de Deus é nossa norma”. (WHITE, C. Sobre Educação, p. 110).
Portanto, para alcançar uma coroa de ouro e termos o nosso nome escrito não na história desse mundo, entretanto, na história do universo, é preciso sentir a presença e o toque de Jesus agora, e assim, encontraremos o rumo que está faltando em nossa vida.
Somente desta maneira, iremos perceber que estamos no tempo do fim, pois, o Senhor está bem próximo hoje do que ontem, o que precisamos então, é aceitar o seu convite, e lutar para alcançarmos a coroa incorruptível.
Desejas isso? Então, clame, lute e vença no Senhor.

Melquisedeque Queiroz, Estudante do 1º ano do SALT (Seminário Adventista Latino-Americano)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Lobos devoradores de dinheiro


No último domingo pela manhã (1º/11), fiquei em casa com minha família. Antes do almoço, resolvi ligar um pouco a TV para ver o que estava sendo exibido. Fiquei espremendo o controle remoto para ver se conseguia alguma coisa boa. Incrível como não tem nada de produtivo! Enquanto espremia, vi o pastor de uma igreja evangélica fazendo um discurso bem eloquente que, resumidamente, dizia: “Estou precisando de 305 pessoas corajosas, que tenham fé e propósito. 305 pessoas que desejam receber de Deus uma bênção especial. Se você é uma dessas pessoas, quero lhe convidar para entrar em contato conosco através do telefone que está em seu vídeo. O número é limitado, portanto, ligue com urgência, pois só aceitaremos 305 pessoas. As mesmas deverão fazer o seu pedido especial e nos informar seu nome para orarmos por elas. Deus irá responder nossa oração atendendo ao seu pedido. Mas para você participar deverá realizar uma doação de R$ 180,00. Você pode dividir esse valor em até três vezes em seu cartão de crédito. Não fique de fora dessa; venha receber a bênção de Deus.”
O que falar também de pedido de oração via mensagem de celular? Aquele que envia paga um pequeno valor para alguém orar por eles.
Incrível! Incrível! Incrível como as pessoas estão ficando cegas.
O desejo pelo lucro está cegando as pessoas e levando-as a enganar inocentes sofredores que enfrentam dificuldades de todas as formas para doar até o que não têm para poder participar dessas campanhas lastimáveis.
Gostaria de saber qual a base bíblica que os inúmeros “pastores” utilizam para realizar esse tipo de campanha. A viúva pobre? (Marcos 12:41-44, Lucas 21:1-4) Os membros da igreja primitiva que doavam tudo aos pés dos apóstolos? (Atos 4:32-37) O povo de Israel que foi chamado por Deus para doar tudo para a construção do Templo? (Êxodo 35) Em nenhum desses casos existem argumentos para sustentar esse tipo de pregação enganosa. A viúva pobre não doou o que tinha para receber alguma coisa e nem para convencer Jesus de que merecia uma bênção, muito menos Jesus cobrou para orar por ela. Os membros da igreja primitiva doavam não para enriquecer os apóstolos, mas para dar àqueles que tinham necessidades. Estavam eles doando seus bens para ajudar os pobres, não os apóstolos. O povo de Israel trouxe as ofertas de acordo com seu coração, cada um doava o que possuía para a construção do Templo; não existe nessa história nada que comprove que eu preciso fazer doação para um pastor orar mim. Moisés intercedeu por eles e nada cobrou (Êxodo 32:30-35).
Por que não orar por pessoas sem nada pedir em troca? Por que não orar por todos que estão sofrendo pelo desemprego, pela enfermidade, pela separação, pela dor íntima do coração por causa de um filho, do(a) esposo(a), de um ente querido hospitalizado, por alguém que enfrenta dificuldades financeiras, por alguém que sofre neste mundo, sem nada cobrar deles? Será que somente quem tem R$ 180,00 tem fé e propósito? E aqueles que sofrem e não têm essa quantia? Como eles ficarão? Quem orará por eles? Por que não orar por todos esses e deixar Deus mover o coração daqueles que têm condições a doarem por gratidão? Isso é o correto, mas cobrar “doação” por uma oração é uma heresia que jamais encontrará apoio bíblico.
Muitos outros pretextos podem ser usados, mas, afirmo, não existe nada bíblico que comprove esse ato lastimável.
Paulo declarou: “Mas, não digo isto para que os outros tenham alívio, e vós opressão. Mas para igualdade: que, neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que, também, a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade. Como está escrito: O que muito colheu não teve demais; e, o que pouco, não teve de menos” (2 Coríntios 8:13-15) Esta é a orientação bíblica, dar para suprir a necessidade do próximo. Isso é amor. Não podemos tirar daqueles que quase não têm para ajudar outros que estão tendo de sobra a consumirem mais ainda. Isso é uma lástima! Deus apela à Igreja de Éfeso para retornar ao amor fraternal (Apocalipse 2:4). O amor que dá e não pede nada em troca. O amor que ora e intercede e confia em Deus para suprir sua necessidade. O amor que Cristo disse que esfriaria de quase todos (Mateus 24:12).
Paulo adverte quanto ao uso do evangelho para obtenção de lucro: “Contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, que cuidam que a piedade seja causa de ganho: aparta-te dos tais... Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se trespassaram a si mesmos com muitas dores” (1 Timóteo 6:5-10).
A oração é algo que não pode ser pago, é de graça. Se você deseja dar uma oferta de gratidão, faça reconhecendo que não está pagando, mas apenas sendo grato(a) ao Senhor por Suas bênçãos.
Na Idade Média a Igreja Católica vendia indulgências (um título concedido pelo papa afirmando que Deus havia perdoado os pecados de quem a adquirisse). Hoje as igrejas evangélicas incorrem no mesmo erro, vendendo suas orações e bênçãos. Retornamos à Idade Média. De forma sutil, Satanás está guiando diversos pastores evangélicos ao mesmo erro cometido na Idade Média, confirmando o que está escrito em Eclesiastes 1:9 (“O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer: de modo que nada há novo debaixo do sol.”) Os enganos são sempre os mesmos; eles somente são vestidos com nova roupagem.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia faz suas programações e não solicita ofertas (exemplo: “Futuro com Esperança”, realizado na última semana, transmitido em cadeia nacional pela TV Novo Tempo). Os programas de televisão não pedem doações, pelo contrário, distribuem gratuitamente estudos bíblicos aos telespectadores. Os pedidos de oração são realizados por telefone e pela internet e nada é cobrado. Literaturas são distribuídas gratuitamente. Bíblias são doadas àqueles que se decidem pelo batismo. Todo material para as programações é distribuído gratuitamente. Quando cobrado, é um valor simbólico, como aconteceu com o livro Sinais de Esperança que custou apenas R$ 1,90, e foi adquirido pelos membros e repassado gratuitamente aos amigos não adventistas.
Por que nossa igreja não está cheia? Por que as pessoas tendem a procurar igrejas que exigem delas altas quantias em dinheiro? A resposta é simples: as pessoas tendem a desmerecer o que é dado gratuitamente. Elas querem Cristo, mas querem pagar por Ele. “É de graça? Então não presta.” É o que percebemos com a atitude de muitos. Quero afirmar, querido amigo, que pela salvação, que pela intercessão de Cristo por você, foi pago um preço que você jamais poderia pagar. Custou a morte e o sangue do Filho do Deus. Não O despreze. Você não precisa pagar ninguém para orar por você. Deus está ao seu lado querendo ouvir sua oração. Ele está ansioso para ouvir sua voz lhe chamando de Pai.
“Cheguemo-nos, pois, com confiança, ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hebreus 4:16).
Deus está em Seu trono esperando por você. Vá com confiança, é de graça, o preço já foi pago; o mais alto preço que somente o sangue do Filho de Deus poderia pagar. Para chegar ao trono de Deus você só precisa dobrar os joelhos, fechar os olhos e abrir o coração – você não precisa subir, pois Deus desce até você.
“Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (Isaías 55:1).
Venha sem dinheiro. Cristo não quer seu dinheiro, Ele quer seu coração. Se você desejar dar uma oferta de gratidão, faça, Ele aceita, pois a obra dEle precisa, mas saiba que Ele não é convencido a amar você e abençoá-lo(a) pela sua oferta. Ele o(a) ama há muito tempo, mesmo antes de você nascer (1 João 4 8 e 19).
“E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida” (Apocalipse 22:17).

(Hilton Robson Oliveira Bastos, ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus)

fonte: http://www.criacionista.blogspot.com/

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

MEDITAÇÃO BULLON - “Dá-me a conhecer, Senhor, o meu fim"



Dá-me a conhecer, Senhor, o meu fim e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidade.” Sal. 39:4.

Hoje, quero convidar você a pensar na brevidade da vida. É o que o salmista faz. Ele nos leva a pensar. O inimigo não gosta que o ser humano pense, especialmente quando se trata de assuntos espirituais. Essa é a melhor maneira de levá-lo a viver descuidadamente, como se a vida nunca fosse terminar.

O apóstolo Tiago parece desenvolver o pensamento do texto de hoje ao declarar: “Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa.” Tiago 4:13 e 14.

A Bíblia não ensina que fazer planos seja errado. Uma vida sem planos não tem sentido. O salmista aconselha a planejar, tendo em conta a brevidade da vida.

Se você tivesse que fazer apenas cinco coisas na vida: criar seus filhos, conseguir um título profissional, construir uma casa, estar em paz com Jesus e deixar uma boa herança para seus filhos. Qual seria a ordem de prioridade? Que coisa você faria primeiro? Qual deixaria para o fim? Uma coisa depende da outra? Com certeza; mas o fundamento espiritual lhe dá sentido a tudo.

Quantas vezes encontro pessoas que, no fim da existência, lamentam-se pelo tempo perdido e as oportunidades desperdiçadas.

Um homem que cometeu suicídio ao descobrir que estava com Aids deixou escrito o seguinte: “Deus me chamou na meninice, na juventude e na vida adulta. Nunca quis ouvir Sua voz. Hoje, descobri que estou condenado. Sei que morrerei e sinto a voz de Deus chamando-me. Mas, por que devo aceitar, se a minha vida já não tem valor?”

Você reconhece a sua fragilidade? Sabe que hoje é, mas que amanhã não será? Por que não dar valor às coisas que realmente valem? Por que não mudar as prioridades da vida? Amar, perdoar, dar uma nova oportunidade a quem errou.

Desfrutar as alegrias simples da vida, importar-se com as lágrimas de uma criança, ser gentil; enfim, são coisas pequenas que valem a pena serem vividas. Que a sua oração seja: “Dá-me a conhecer, Senhor, o meu fim e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidade.”

Alejandro Bullón

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Essa foi longe demais.



Flagrado roubando carro, homem alega que foi pedido de Deus
David A. Silva, de 36 anos, foi flagrado em Lexington, nos EUA. Ele disse aos policiais que estava em uma 'missão divina'.

Um homem preso por tentar roubar um carro em Lexington, no estado americano de Kentucky, disse aos policiais que estava em uma "missão de Deus", de acordo com reportagem da emissora "Lex 18 News".

David A. Silva foi flagrado por segurança enquanto quebrava vidro de automóvel em loja.

A polícia disse que David A. Silva, de 36 anos, quebrou a janela de um carro em uma loja de veículos, na tarde de quarta-feira (28), mas foi flagrado por um segurança antes de conseguir entrar. Ele disse ao vigilante que queria roubar o carro para Deus.
O segurança segurou Silva até a chegada da polícia. Quando os oficiais o abordaram, ele primeiramente disse que se chamava "Seven" ("sete" em inglês).



Nota: "Piedoso é o SENHOR e justo; o nosso Deus tem misericórdia." (Salmos 116 : 5)

Cito este versículo acima para confirmar o que todos nós sabemos, que Deus é justo. Entretanto também estendo minha oração a Deus para que ele, sendo o nosso Senhor piedoso e misericordioso, tenha piedade e misericórdia deste cidadão e de tantos outros que fazem "loucuras" en nome do Senhor.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Frutas e legumes para a saúde cognitiva


Um estudo da Universidade Heinrich-Heine, na Alemanha, traz mais evidências de que o consumo de frutas e legumes pode melhorar o aprendizado, a memória e o raciocínio de pessoas saudáveis. Avaliando 193 pessoas com idades entre 45 e 102 anos, os pesquisadores observaram que aqueles com a maior ingestão diária de vegetais (cerca de 400g) tinham maior nível de antioxidantes, menores indicadores de danos oxidativos e melhor desempenho cognitivo do que aqueles que consumiam menos de 100g de frutas e verduras por dia.

De acordo com os autores, é reconhecida a forte associação entre a ingestão de frutas e legumes e as defesas de antioxidantes naturais do corpo contra os radicais livres, além do fato de a má nutrição estar relacionada a um maior risco de problemas cognitivos. “Com esse trabalho, mostramos uma múltipla associação entre a ingestão de frutas e vegetais, as defesas antioxidantes e o desempenho cognitivo na ausência de doenças e independentemente da idade”, disse a pesquisadora Cristina Polidori, da Universidade de Bochum.

Baseados nos resultados, os especialistas recomendam melhorar a nutrição, com o aumento do consumo de frutas e legumes, como forma de prevenção à demência e outros problemas cognitivos. E mais estudos estão sendo planejados para confirmação, incluindo maior amostra e pacientes com doença de Alzheimer em vários estágios e com problemas cognitivos leves.(Science Daily)


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Obesidade - Sob a sombra da morte


Ontem testemunhei na TV um dos maiores sofrimentos que alguém pode passar.
Foi no Programa “Repórter Record” que tinha como título “Obesidade: o drama de quem precisa emagrecer.
Pessoas entre 180 a 300kg que não conseguiam mais viver e a todo momento estava sob a sombra da morte.
Encontravam-se em um estado de saúde física, mental e emocional doloroso.
Alguns não conseguiam dar pequenos passos dentro de casa sem o balão de oxigênio, viviam a base de dezenas de medicamentos para controlar a pressão, o colesterol, enfim, um sofrimento horrível.
E vendo esta situação me lembrei da meditação que tinha feito pela manhã e gostaria de partilhar com vocês.
Ela foi tirada das meditações diárias “Jesus, Meu Modelo”, escrita pela renomada escritora Ellen G. White.
Segue:

Temperança em Todas as Coisas


Segundo a minha ardente expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado; antes, com toda a ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte. Filipenses 1:20


Acham-se agora sob a sombra da morte muitos que se prepararam para fazer uma obra pelo Mestre, mas que não julgaram ter repousado sobre eles a sagrada obrigação de observar as leis da saúde. As leis do organismo físico são realmente leis de Deus; este fato, porém, parece ter sido esquecido.
Alguns se têm limitado a um regime que os não pode manter com saúde. Não proveram alimento nutritivo em substituição aos artigos prejudiciais; e não consideraram que é preciso exercer tato e perícia para preparar o alimento da maneira mais saudável. [...]
Há neste mundo muitos que condescendem com hábitos nocivos. O apetite é a lei que os governa; e por causa de seus hábitos errôneos, o senso moral é embotado, e o poder de discernir as coisas sagradas é em grande parte destruído. Mas é necessário que os cristãos sejam estritamente temperantes. Devem elevar a norma. A temperança no comer, beber e vestir é essencial. Deve dominar o princípio, em vez do apetite ou do gosto. [...]
Significa muito ser fiel a Deus. Ele tem reivindicações sobre todos os que se empenham em Seu serviço. Deseja que espírito e corpo sejam preservados na melhor condição de saúde, cada faculdade e dom sob o controle divino, e tão vigorosos e cuidadosos como os possam tornar os hábitos de estrita temperança. [...]
Se pudermos despertar as sensibilidades morais de nosso povo em relação ao assunto da temperança, grande vitória será alcançada. A temperança em todas as coisas desta vida deve ser ensinada e praticada. Temperança no comer, no beber, no dormir e vestir é um dos grandes princípios da vida religiosa. A verdade, introduzida no santuário da alma, há de dirigir no tratamento do corpo. Coisa alguma que diga respeito à saúde do ser humano deve ser considerada com indiferença. Nosso bem-estar eterno depende do uso que fizermos, nesta vida, de nosso tempo, força e influência (RH, 11/6/1914).



Patrício Darvisson

"Preservando a palavra da vida, para que, no dia de Cristo, eu me glorie que não corri em vão, nem me esforcei inutilmente." Filipenses 2:16




segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O Sábado - Remédio para o “stress”, sem efeitos colaterais




Nos tempos em que vivemos é comum ouvirmos relatos de pessoas que sofrem por causa da excessiva carga de trabalho ou de pessoas que não têm paz por não desfrutarem de momentos de sossego e convivência com a família e com amigos. A falta de tempo é um mal geral e quanto mais a tecnologia avança e os meios de comunicação vão diminuindo as distâncias e agilizando a comunicação, as pessoas têm menos tempo para ficarem tranquilas e cuidando de si mesmas. Nesse contexto é imprescindível que exista um momento para que as pessoas tão extressadas desse mundo possam descansar seus corpos e mentes.
Diante disso podemos mais uma vez ver o amor e o cuidado de Deus por nós, ao criar este tão necessário momento. Na semana da criação Deus preocupou-se com cada detalhe da nossa vida. Ele cria o céu atmosférico onde estão os gases necessários para a vida, cria os mares para o nosso sustento e lazer. Cria a terra seca onde podemos plantar, colher, morar, brincar, enfim, viver. Cria a vegetação, que é o alimento ideal de Deus para nós. Cria o sol que é fundamental para a vida na terra. A lua e as estrelas que além de embelezarem o céu atuam diretamente sobre as marés. Cria os pássaros,peixes e animais terrestres. Finalmente, após a terra está pronta para receber o homem, Deus diz: “façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gen. 1:26), e com suas próprias mãos cria o homem a mulher e de presente entrega o mundo a eles.
O que impediria Deus de ter parado neste ponto? O que impediria Deus de fazer uma semana de seis dias? Deus tranquilamente poderia ter feito isso, não existia nenhuma regra que obrigava Deus a fazer uma semana de sete dias. Mas o nosso amorável Deus fez questão de criar algo mais depois do homem. Ele criou um dia especial quando os homem poderiam descançar. Então “abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descançou de toda a obra que, como criador, fizera.”(Gen. 2:3).
O sábado foi um grande presente que Deus deu à toda a humanidade. Ele foi abençoado por Deus e tambem santificado, ou seja, tornado sagrado. Não existe a possibilidade de dizermos que o sábado foi dado somente para os judeus, já que quando ele foi estabelecido como dia separado não existiam judeus,egipcios, babilônios ou qualquer outro povo. Existia apenas a primeira família que acabara de sair das mãos do criador. O sábado foi dado para todos os homens desta terra. O sétimo dia deveria ser uma benção para os povos da terra, justamente o dia que todos os homens teriam para o tão necessário descanso.
Quais são, portanto, os objetivos da criação do sábado? Em primeiro lugar o sábado é um memorial da criação, todas as semanas, neste dia em especial, deveríamos lembrar de que somos criaturas de Deus e que dependemos dele para a nossa existência. Outro objetivo é o contato mais íntimo com o nosso Deus, nesse dia podemos dar 100 % da nossa atenção às coisas espirituais e estreitarmos nosso relacionamento com Deus. É bom lembrar que nos outros dias da semana também precisamos dar uma boa porcentagem do nosso tempo para Deus. Ter contato com Deus apenas no sábado é como alimentar uma criança apenas uma vez por semana. A vida espiritual vai definhar até à morte.
Podemos listar ainda outro objetivo do Sábado: o descanso físico e mental. Uma vez por semana paramos os trabalhos seculares e aliviamos a mente das preocupações seculares, esse é o maior remédio contra o “stress”, remédio sem nenhum efeito colateral.
Na bíblia encontramos farta argumentação corroborando com o presente edênico do sábado. Após o cativeiro egípcio e antes da apresentação dos dez mandamentos no Sinai, já encontramos uma refrência ao sábado. Durante a peregrinação Deus providenciou o maná e deu a seguinte recomendação: “Seis dias colherás, mas o sétimo dia é o sábado ;nele não haverá. (êxo. 16:26). É interessante que o povo não precisou de explicação a respeito do sábado, uma clara referência de que já era uma instituição conhecida antes do Sinai.
Deus deu no Sinai o decálogo e no quarto mandamento ele lembrou o povo da benção que eles haviam esquecido durante o período de escravidão. Deus disse: “Lembra-te do dia de sábado para o santificar, seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus...”(Êxo. 20: 8,9,10).
Jesus o grande EU SOU, é o próprio criador do sábado (Heb. 1 : 1 – 11) e nunca ofereceu nenhum argumento para que este mandamento fosse quebrado, pelo contrário, ele disse: “ Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir.” (mat. 5:17).
O novo testamento, desde Mateus até apocalipse, confirma a doutrina do sábado e condena qualquer um que queira mudar as recomendações bíblicas. Um pouco antes de terminar o último livro da bíblia Deus se preocupou em deixar um recomendação: “ Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão descritas neste livro.” (apoc. 22:18,19) e o livro de Tiago acrescenta: “ Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos.” (Tiago 2:10). Biblicamente, quem desconsidera a santificação do Sábado , também incorre em todos os outros pecados da transgressão da lei.
Apesar de todas estas evidências, encontramos cristãos que santificam o domingo em detrimento do sábado. Um desses grupos são os católicos e sem exitar eles apresentam a razão para isso. “Por volta de 1400 d.C., Pedro de Arcarano afirmou que “o papa pode modificar a lei divina, uma vez que seu poder não provém do homem, mas de Deus, e ele age em lugar de Deus sobre a terra, com pleno poder para comprometer ou liberar suas ovelhas.” (Nisto Cremos. 327).
Na edição do catecismo de 1977, aparece a seguinte sequencia de perguntas e respostas:
“P. Qual é o sábado?
R. O sábado é o sétimo dia.
P. Por que observamos o domingo em lugar do sábado?
R. Observamos o domingo em lugar do sábado porque a igreja Católica transferiu a solenidade do sábado para o domingo.” (Nisto Cremos. 328)
Uma coisa não podemos negar, os católicos são bem honestos quando admitem que a bíblia pede para se guardar o sábado mas a igreja Católica mudou para o dimingo, diferente de outras denominações que querem encontrar argumentos,que não existem, na bíblia.
Jesus guardou o sábado, os discipulos guardaram o sábado, os apóstolos e irmãos da igreja primitiva guardaram o sábado, por que nós do século XXI, ou qualquer outro líder espiritual dos tempos passados, teríamos alguma autoridade de mudar o dia de guarda ou mesmo anular o sábado como dia especial? Como já mencionado anteriormente, existe uma condenação para quem fizer tal coisa.
Deus nos presenteou com um dia no qual podemos refazer nossas forças físicas, mentais e espirituais e o mínimo que poderíamos fazer em retribuição a este tão grande presente é santificar o sábado como Deus nos pediu.
Está a disposição de todos o remédio de cura para o “stress” e todas as doenças decorrentes do excesso de esforço físico e mental. Ele foi providenciado no ato da criação. Precisamos apenas aceitá-lo.

Bibliografia
Bíblia de Estudo Almeida. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Nisto Cremos: as 28 crenças fundamentais da Igreja Adventista de sétimo dia. 8ª edição – Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Do mundo virtual ao espiritual



Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão. Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: “Qual dos dois modelos produz felicidade?”

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: “Não foi à aula?” Ela respondeu: “Não, tenho aula à tarde.” Comemorei: “Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde.” “Não”, retrucou ela, “tenho tanta coisa de manhã...” “Que tanta coisa?”, perguntei. “Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina”, e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: “Que pena, a Daniela não disse: ‘Tenho aula de meditação!’”

Estamos construindo super-homens e supermulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram agora que, mais importante que o QI, é a IE, a Inteligência Emocional. Não adianta ser um superexecutivo se não se consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: “Como estava o defunto?” “Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!” Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?

Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega aids, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais...

A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito. Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções -, é um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos.

A palavra hoje é “entretenimento”; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: “Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!” O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.

Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los onde? Eu, que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma sugestão. Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque, para fora, ele não tem aonde ir! O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, autoestima, ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história daquela cidade - a catedral é o sinal de que ela tem história. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shopping centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingos. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas.

(Frei Betto, Jornal Conversa Pessoal)


fonte: http://www.criacionista.blogspot.com/








sábado, 17 de outubro de 2009

Gênesis é um relato literal?


Gostaria que vocês comentassem sobre o texto de Reinaldo José Lopes, publicado no site Globo.com, no dia 16 de maio de 2009. – L.


1. Jesus confirmou a historicidade do Gênesis ao citá-lo como sendo um livro literal. E jamais entendeu que houvesse “dois relatos da criação”. Ao dizer que o ser humano foi criado, nem passou pela mente do Salvador a ideia absurda de que pudessem existir contradições na Bíblia. Veja o texto a seguir: “Então, respondeu Ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:4-6).

Duvido que Lopes saiba mais sobre a Bíblia – e a cultura hebraica – do que o próprio Jesus Cristo...

2. Pedro também reconheceu a literalidade do Gênesis ao fazer menção ao Dilúvio: “...os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através da água” (1 Pedro 3:20).

3. Paulo – homem de grande cultura acadêmica para os dias dele – também acreditava que o Gênesis era literal ao mencionar Adão e citar Gênesis 2:7: “Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante” (1 Coríntios 15:45).

4. Gênesis faz parte do Pentateuco – coleção de cinco livros históricos. Ambos apresentam narrativas de fatos que realmente aconteceram e jamais o autor (Moisés) quis dar ao que escreveu qualquer tom de “poesia” associada a “simbolismo”.

5. O fato de o Criador ser mencionado como “Deus” no capítulo 1 e “Senhor Deus” no capítulo 2 não apresenta problema algum na mente de quem estuda a Bíblia com sinceridade. Por que Deus não poderia ser chamado de maneira diferente, sendo que Ele possui vários nomes na Bíblia que descrevem o caráter dEle? Argumento muito simplista o do autor do artigo!

6. O verso 4 do capítulo 2 é a conclusão do relato do capítulo 1! Será que Reinaldo José Lopes não sabe que a divisão da Bíblia em capítulos e versículos veio posteriormente e que o fato de uma frase estar noutro capítulo não indica necessariamente o começo de um novo relato?

7. Segundo o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, “de maneira alguma se pode considerar que o capítulo 2 seja outra versão do relato da Criação, do capítulo precedente. Seu propósito é colocar Adão e Eva em seu lugar no jardim do Éden, e isso é feito para proporcionar [ao leitor] informação adicional”. É por isso que não há no capítulo 1 a informação de que a mulher foi feita da costela de Adão.

8. A respeito do verso 5 – pelo qual o autor do artigo julga apresentar uma “prova” de que o relato é contraditório – afirma o comentário supracitado: “Os versos 4-6 antecipam a criação do homem descrita no verso 7, ao detalhar brevemente a aparência da superfície da terra, particularmente com respeito à vegetação, pouco antes de o ser humano ter sido formado no sexto dia da semana da criação.” O articulista deveria usar comentários bíblicos fiéis no estudo da Bíblia para não escrever coisas que não têm apoio algum com base nas regras da hermenêutica.

9. O uso do verbo plural “façamos”, em Gênesis 1:26, não é um diálogo entre Deus e Seus “conselheiros angélicos” porque os anjos não têm a prerrogativa de serem criadores (cf. Hebreus 1:14). A Bíblia apresenta a Deus como único Criador (Malaquias 2:10). O verbo no plural nos ajuda a entender o porquê de o nome Deus no primeiro versículo ser usado em forma plural (Elohim): a Trindade estava envolvida na Criação – ver João 1:1-3, Jó 33:4 e Salmo 104:30 (o tal “plural majestático”, sim, é uma lenda! Se Lopes prefere acreditar nisso...).

10. A declaração a seguir do articulista também é de pasmar: “O mandamento de guardar o sábado, na maioria dos textos bíblicos, como em Deuteronômio 5, 12-15, não usa a Criação como justificativa, o que parece indicar que a ideia foi introduzida de forma tardia na cultura israelita.” Isso não tem cabimento. Antes de a Lei ser dada no Sinai, o povo já sabia que o sábado deveria ser celebrado como memorial da Criação. Basta ler o episódio do maná em Êxodo 16. Em Deuteronômio 5:12-15, Deus apresenta apenas uma razão adicional para eles observarem o sétimo dia: por terem sido escravos no Egito, deveriam descansar e dar descanso a qualquer pessoa que estivesse sobre a jurisdição deles.

Em Deuteronômio 5:12-15, há também uma aplicação teológica vital para os cristãos de hoje: assim como o povo Israelita observou o sábado também por ter sido liberto da escravidão do Egito, hoje devemos celebrar o sábado também por Deus nos ter libertado da escravidão do pecado por meio de Jesus Cristo (João 8:36).

11. Portanto, a frase “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come” se aplica a Lopes, pois ele tem duas opções: aceitar o que Deus ensina sobre a Criação dEle ou ficar ao lado de Charles Darwin.E, para finalizar: todo criacionista esclarecido jamais nega a importância da ciência e da explicação evolucionista a respeito da microevolução. O que não aceitamos – assim como os Pais da Ciência e muitos cientistas atuais – é a macroevolução, que jamais foi vista em laboratório...(Leandro Quadros, jornalista e consultor bíblico da Novo Tempo)

Se tiver dúvidas escreva um comentário ou então envie um email para: patricio@ubla.com.br e responderemos com maior prazer.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O SÉTIMO DIA


Muitos afirmam claramente que o sétimo dia, o sábado, dia em que Deus Descansou... abençoou e santificou” (Gênesis 2:1-3) e ordenou como dia de descanso (Êxodo 20:8-11), não é mais o dia a ser guardado.
Eles baseiam-se na tese que todos os mandamentos aparecem no Novo Testamento, exceto o sábado e que este dia foi para o povo de Israel, não mais para o tempo presente.
Entretanto, aparece 33 vezes no Novo Testamento (4 em Mateus, 6 em Marcos, 7 em Lucas, 4 em João, 9 em Atos e 1 em Colossenses, Hebreus e Apocalipse) passagens sobre o sábado, no qual ocorre uma única fala negativa referente ao sábado que está no livro de Colossenses 2:16 e neste caso, não se trata do sábado moral, mas sim, explicitamente do sábado cerimonial.
E por que guardar o sábado?
Primeiramente porque foi o dia em que Deus descansou, e Ele mesmo abençoou e santificou este dia (Gn 2:1-3).
Mas como diz as Escrituras Sagradas o eterno Deus não se cansa, nem se fatiga (Isaías 40:28) e o Senhor separou e descansou no sábado por alguns motivos:
· Por causa do homem – “E disse-lhes: o sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.” (Marcos 2:27)
· Sinal entre Deus e os homens – “E também lhes dei os Meus sábados, para que servissem de sinal entre Mim e eles...” (Ezequiel 20:12); “E santificai os Meus sábados, e servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu sou o Senhor vosso Deus.” (Ezequiel 20:20)
· Memorial da Criação – “Entre Mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre: porque em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra, e ao sétimo descansou, e restarou-se.” (Êxodo 31:17)
· Memorial da Redenção – “Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido: pelo que o Senhor teu Deus te ordenou que guardasse o dia de sábado.” (Deuteronômio 5:15)
A Palavra de Deus nos afirma que o sábado é para ser guardado por concerto perpétuo (Êxodo 31:16) e que é um sinal de Deus e Seu povo para sempre (Êxodo 31:17).
E é muito interessante que o povo de Deus guardará o sábado até no Céu:
“porque, como os Céus novos, e a Tera nova, que Hei de fazer, estarão diante da Minha face, diz o Senhor, [...] E será que desde uma lua nova até a outra, e desde um sábado até outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor.” (Isaías 66:22 e 23)
É essencial mostrar que o Pai guardou o sábado como foi visto acima (Gênesis 2:1-3), a virgem Maria guardou o sábado (Lucas 23:56) e os apóstolos e os discípulos também (Atos 16:13)
E Jesus, o nosso Salvador, também guardou o sábado e toda a Lei de Deus. Ele disse:
“Não pensei que vim revogar a Lei ou ou Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.” (Mateus 5: 17 e 18)
“... Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço.” (João 15:10)
Diante do exposto percebe-se que as Escrituras Sagradas asseguram a veracidade do dia de Sábado e que esse é o verdadeiro dia de guarda.
Sendo a Bíblia a única regra de fé das criaturas de Deus deve-se ter sempre este versículo em mente: “Antes importa obedecer a Deus do que aos homens.” (Atos 5:29)
Portanto, o povo de Deus é chamado à luz da Sua palavra a guardar o sétimo dia, o sábado do Senhor com a seguinte admoestação: “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos.” (Tiago 2:10)


Patrício Darvisson

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Que religião é essa?



Clubes de luta, reggae, campeonatos de surfe e até tatuadores estão atraindo cada vez mais jovens para as igrejas evangélicas do Brasil, afirma reportagem publicada [na] terça-feira pelo jornal americano New York Times.


Sob o título “Noites de luta e reggae enchem as igrejas brasileiras”, a reportagem descreve o recente crescimento das Igrejas Evangélicas no Brasil e a evasão de fiéis da Igreja Católica.


“(A igreja) Renascer em Cristo está entre o crescente número de igrejas evangélicas no Brasil que estão encontrando formas de se conectar com os jovens para aumentar seu rebanho de fiéis. De noites de luta a reggae, vídeo games e tatuadores no local, suas igrejas vêm ajudando a tornar o movimento evangélico o movimento espiritual que mais cresce no Brasil”, diz a reportagem.


“Igrejas evangélicas cristãs estão atraindo os brasileiros para longe do catolicismo romano, a religião dominante no Brasil. Em 1950, 94% dos brasileiros diziam ser católicos, mas este número caiu para 74% até o ano 2000. Ao mesmo tempo, a porcentagem dos que se descrevem como evangélicos aumentou em cinco vezes no mesmo período, chegando a 15% no ano 2000.”


Segundo um pastor da Igreja Renascer, o movimento evangélico pode preencher um vazio para os jovens que buscam a salvação. Mas o NYT também comenta a controvérsia em torno da igreja, cujos fundadores, Estevam e Sonia Hernandes são acusados de fraude, roubo, evasão de impostos e lavagem de dinheiro no Brasil.


“A Renascer tenta contratar pastores jovens que possam se relacionar melhor com membros adolescentes”, diz o jornal. “Na noite de luta (competições de jiu-jitsu, segundo o jornal), dezenas de adolescentes e jovens adultos compareceram à igreja. No salão da frente, carrocinhas vendiam cachorro quente e pizza, e jovens faziam fila para adquirir tatuagens de temas religiosos como ‘eu pertenço a Jesus’.”


A reportagem descreve ainda o estado de transe em que muitos fieis parecem entrar durante os cultos, e descreve o recolhimento do dízimo pelas igrejas.


O movimento evangélico atrai jovens de todas as classes no Brasil, afirma o New York Times, citando a igreja Bola de Neve, formada por surfistas. A igreja, fundada em 1999 no Rio de Janeiro, afirma ter hoje mais de 100 assembleias, a maior parte no Brasil. Segundo o fundador, música e esporte “superam todos os tipos de barreiras”.



Nota: Levando-se em conta esse tipo de “religiosidade” pós-moderna, dá para entender estas duas declarações:


“A própria Bíblia diz que Deus escreve certo por linhas tortas” (diálogo na novela Alma Gêmea). Mesmo os que se dizem religiosos não conhecem mais a Bíblia e citam ditados populares como se fossem textos bíblicos.


Fazem das Escrituras uma espécie de amuleto ou artigo decorativo, mas não se dedicam à análise devocional de suas páginas. Num clima de exacerbação dos sentimentos e do transe, sem a devida orientação provida pela Palavra de Deus, as pessoas caem em todo tipo de armadilha duma religião que mais se assemelha ao neopaganismo.


A outra declaração: “Religião é um cativeiro para as pessoas. Tudo que se faz ‘religiosamente’ é escravidão. Nós lemos a Bíblia e procuramos aprender valores e condutas para uma vida saudável e com mais esperança” (Iris Abravanel, esposa de Silvio Santos).


Isso revela o quanto as igrejas estão desacreditadas. Muitas pessoas preferem viver a fé sem se envolver com denominações das quais desconfiam. As notícias frequentes de desvio de dízimos e enriquecimento ilícito de líderes religiosos lançam uma sombra de dúvida sobre todas as igrejas, afastando de suas portas muita gente sincera (e pensante).


Agora esta: clubes de luta, reggae e tatuagens! Se Jesus encarnasse hoje, será que convidaria Seus discípulos para um vale-tudo a fim de atrair pecadores e oferecer-lhes salvação? Vade retro![MB]


terça-feira, 15 de setembro de 2009

Pedi, e recebereis


"Todo santo que se aproximar de Deus com coração verdadeiro, dirigindo-Lhe com fé suas sinceras petições, verá suas orações atendidas. Vossa fé não deve largar as promessas de Deus, caso não vejais ou sintais a imediata resposta a vossas orações. Não temais confiar em Deus. Descansai em Sua firme promessa: "Pedi, e recebereis." João 16:24. Deus é demasiado sábio para errar, e demasiado bom para negar qualquer coisa boa a Seus santos, que andam na retidão."
White, Testemunhos Seletos, vol.1, pg. 2

Cosmogonia e família


No princípio, criou Deus os céus, e a terra... e a família! Estamos falando da origem de todas as coisas. Cosmogonia é a ciência que procura encontrar explicações para a origem do Universo. E você pode estar se perguntando o que a origem do Universo tem a ver com a família? Muito! Aquilo que você acredita ter acontecido quanto à origem de todas as coisas vai acabar influenciando muito mesmo sua vida familiar.

Existem hoje duas correntes principais que procuram explicar a origem do Universo e da vida. Uma delas é o Evolucionismo, que procura fazer com que o acaso e o tempo se tornem "deuses" tão milagrosos quanto o Deus dos cristãos. Os evolucionistas acreditam que aquilo que não pode ser confirmado hoje, isto é, o surgimento da vida a partir do nada, tenha acontecido um dia, no passado, pela ação do tempo e do acaso.

A outra corrente que procura explicar o surgimento da vida e do Universo é o Criacionismo. Os criacionistas aceitam a Bíblia como sendo a Revelação de um Deus eterno e onipotente, que afirma ter criado os céus e a terra em sete dias literais, e que no fim da Criação realizou sua obra-prima: o homem e a mulher. De acordo com a Bíblia, é dessa época, isto é, de antes da entrada do pecado no mundo, que nos sobram hoje duas instituições: (1) o ciclo semanal de sete dias, terminando com o sábado, que é um dia separado por Deus na Criação para a comunhão com Ele, e (2) o casamento, que é um selo de compromisso entre um homem e uma mulher, que vão se tornar "uma só carne".

Bem, e o que isso tem a ver com a família? Se você acredita que Deus é mesmo Criador, então a natureza e a humanidade teriam sido feitos de propósito e com propósito. Viver fora desse propósito seria disfuncional, e traria prejuízo ao sistema, gerando perdas ou dor. Por essa corrente, quanto mais perto do modelo original, da Criação, sua família viver, mais chances terá de ser feliz! Deus, o Criador, nesse caso, é aquele que diz também como devemos viver dentro dessa relação para que desfrutemos de todos os benefícios planejados por Ele para o casal.

Por outro lado, se você acredita que Deus não existe, que tudo apareceu por acaso, então, o certo e o errado não existem, e só dependem do que você acha e do senso comum. Cada um é julgado pela própria mente, e todos precisam se submeter apenas ao mais forte, seja ele quem for. Acabam os limites de sexo, estado civil, propriedade, etc. Tudo é permitido ao mais forte. O incesto, por exemplo, segundo a professora de um curso sobre família do qual participei, só é errado porque a sociedade assim o considera!... Dostoievski já havia percebido essas implicações quando disse através de seu personagem, Ivan Karamazov: "Se Deus não existe, tudo é permitido." Mas na Bíblia está escrito que "no princípio criou Deus os céus e a terra", e também a família.

E como era a vida naquele tempo? Bem, no plano original de Deus, o casal deveria viver sempre na casa de campo, e nunca junto com os pais ou sogros. Trabalhariam apenas seis dias, e separariam o sétimo, o sábado, para um contato especial com o Criador e para um contato maior com a família, em meio à criação, isto é, a natureza. Todos os dias também seriam iniciados e terminados na presença de Deus, com a família agradecendo e louvando ao Senhor. As famílias formariam núcleos mais ou menos coesos, vivendo a uma certa distancia umas das outras, e recebendo o sustento da terra, que estaria livre de pragas. Marido e esposa, sem a influência da degeneração (o pecado, que não é apenas um ato, mas também uma deformação moral e ética), viveriam um para alegrar a vida do outro, e juntos trabalhariam para a educação dos filhos, que estariam quase sempre perto deles, cultivando a terra. A convivência harmônica entre os membros da família entre si e com a natureza evidenciaria um equilíbrio ideal do sistema.

Mas quanta diferença se vê na vida de hoje! Com a entrada do pecado no mundo, e a superpopulação das grandes cidades, marido e mulher vivem longe um do outro e dos filhos, e estes são educados mais pelos amigos e pela TV do que pelos pais. O resultado certo é um baixo senso de valor próprio nos filhos pela falta de contato com os pais. A loucura da vida faz com que alguns troquem o dia pela noite, que já não serve mais só para dormir. A busca de Deus deixou de ser a atividade central do dia da família, que não se reúne mais para orar. Deus não ocupa mais o primeiro lugar em muitos lares. A família também deixou de se alimentar de produtos naturais, cultivados na horta de casa, para desfrutar dos manjares de transgênicos, em muitos casos, repletos de conservantes e aditivos químicos. E a aglomeração das cidades grandes só tem feito crescer a violência e o vício. E isso ainda é considerado como "evolução", desenvolvimento! É por isso que o sábio autor de Eclesiastes diz que "Deus criou o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias".

Mas, graças a Deus, você pode escolher adaptar a vida, tanto quanto possível, àquela que tiveram nossos primeiros pais, Adão e Eva, quando desfrutavam do paraíso que Deus lhes tinha preparado. Se você acreditar nisso, e agir em conformidade com a crença, a alegria, a saúde e a paz deles serão também suas!

Marcos Bomfim

fonte: http://www.outraleitura.com.br/web/artigo.php?artigo=227:Cosmogonia_e_familia

domingo, 13 de setembro de 2009

MEDITAÇÃO BULLON - A alma generosa prosperará


"A alma generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado." Prov. 11:25.

Nunca ninguém perde por ser bom. É verdade que vivemos num mundo de traição e ingratidão. Muitas vezes, as pessoas pagam o bem com o mal, mas o princípio bíblico continua sendo o mesmo. Mais cedo ou mais tarde, se você for generoso, receberá a recompensa de sua generosidade. Hoje, tudo pode parecer derrota. Mas, se tiver paciência, logo, logo, na volta da esquina, do outro lado da curva – porque a vida é uma estrada de muitas curvas – você verá a recompensa de sua generosidade.

De acordo com a declaração de Salomão no verso de hoje, a prosperidade é a recompensa das pessoas generosas. O substantivo “prosperidade”, no original hebraico vem do verbo Dûssan, que literalmente significa “ser feito gordo”, no sentido de receber muitas bênçãos, riquezas, saúde e dinheiro. E embora todos esses benefícios sejam realidade na vida da pessoa generosa, a maior bênção está descrita na segunda parte do texto: “Quem dá a beber será dessedentado.”

Na Bíblia, sede é usada como símbolo dos anseios do coração humano. A sede da alma não se mitiga com dinheiro ou coisas materiais. Existe no íntimo do ser um profundo e incompreensível desejo de estar bem com a vida. O ser humano demora para entender que esse desejo é o anelo natural de estar em paz com Deus.

Uma pessoa egoísta acha que está no centro do Universo. Busca tudo para si. Não tem capacidade de enxergar fora do seu pequeno mundo de ambições pessoais. Essa maneira de enxergar a vida a transforma num redemoinho de traumas e complexos que não a deixam ser feliz. Todas as águas do mundo não são suficientes para acalmar a sede de seu coração.

Mas quando a pessoa pára de beber sozinha e preocupa-se em dar de beber, descobre que finalmente achou o que tanto procurava. O que você recebe é proporcional ao que você entrega.

Faça de hoje um dia de generosidade, não apenas com as coisas que possui, mas também com os seus sentimentos, porque “a alma generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado”.


Alejandro Bullón

fonte:
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sábado, 12 de setembro de 2009

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A MULHER NÃO PODE FALAR EM PÚBLICO?


Os textos de Paulo referentes à participação da mulher no culto público (1 Timóteo 2:8-15; 1 Coríntios 14:34) devem ser entendidos à luz do contexto histórico e cultural dos dias dele.

A Bíblia não considera a mulher inferior ao homem, pois, ambos foram criados à imagem de Deus (Gênesis 1:26 e 27). Eva inclusive foi tirada de uma costela de Adão, DO SEU LADO, o que indica que ela era IGUAL a ele em importância. Deus não a fez do “osso do pé” de Adão, para não ser inferior e nem do “osso da cabeça”, para não ser superior. A palavra de Deus exalta a mulher. Apenas difere a mulher do homem em sua função depois da entrada do pecado. O homem agora é o cabeça do lar e ela, o coração do lar. Deus achou melhor que o homem fosse o chefe da família no contexto de pecado em que vivemos.

Se 1 Timóteo 2:8-15 fosse interpretado sem levar em conta o porquê de Paulo ter dato tal orientação, até Ellen White, a profetisa chamada por Deus, estaria errada em pregar. Ela era uma grande pregadora e muitas pessoas se converteram com seus sermões. E mais: se devemos entender tal declaração de Paulo como sendo um princípio (ao invés de uma norma cultural) para todas as culturas, de todas as épocas, então as mulheres nos dias de hoje devem usar o véu e o cabelo comprido (1 Coríntios 11:2-16). E, não poderíamos nem mesmo apreciar as lindas vozes de nossas cantoras nos dias de culto, já que elas não podem se expressar diante do público.

Paulo falou para culturas em que era “vergonhoso” (conferir 1 Coríntios 14:35) as mulheres falarem em público (em Corinto, era indecente aparecer sem o véu ou com o cabelo cortado). O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia afirma sobre 1 Coríntios 14:35: “… os costumes dos gregos e dos judeus ordenavam que as mulheres se retirassem quando se discutiam os assuntos públicos. A violação desse costume seria considerada como uma desonra e teria sido uma vergonha para a igreja”.

Que isso era apenas uma questão cultural podemos ver no fato de que a Bíblia mencionar mulheres chamadas por Deus para serem profetisas e até mesmo ocupar cargos de liderança: Débora (juíza e profetisa – Juízes 4: 4 e 5), e as 4 filhas de Felipe (profetisas – Atos 21:9), por exemplo. O próprio Paulo contava com a cooperação das mulheres na pregação do evangelho (Filipenses 4:2, 3; Romanos 16:3, 6, 12, 15).

Hoje, em nossa cultura, não é vergonhoso uma mulher falar publicamente. Pelo contrário: a mulher está cada vez mais ocupando o seu espaço, inclusive no comando de grandes empresas. Claro que não devemos aceitar que a mulher perca o seu papel destinado por Deus. Ela é insubstituível em sua função de professora dos filhos, no preparo deles para a vida eterna.

Assim, não há nada na Bíblia que proíba e mulher, em nossa cultura, de ensinar e pregar.

Um abraço a todos os amigos do blo
Leandro Quadros.

fonte: www.novotempo.org.br/namiradaverdade

terça-feira, 25 de agosto de 2009

COMO ESTAREI QUANDO VIER O FIM?



Hoje no culto matinal em minha residência houve um momento maravilhoso quando falamos sobre a volta de Jesus.

Ouvimos o louvor “Ele Virá” com Leonardo Gonçalves e Laura Morena (o vídeo que está acima), e sentimos a presença divina do Espírito Santo em nosso meio nos impressionando a meditar sobre a volta de Jesus.

Na letra da música há uma parte que nos convida a refletir e questionar: Como estarei quando vier o fim?

Minha esposa em lágrimas abriu seu coração e convidou aos presentes (entre eles familiares que não se entregaram a Jesus) a entregarem suas vidas a Jesus, pois o fim está próximo.

Mas como será a volta de Jesus? Ele prometeu que irá voltar? Podemos marcar uma data para a sua volta?

Em João 14:1-3, “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.”, fica claro a promessa que Jesus nos fez que voltará para nos buscar e nos dá uma vida eterna, mas ninguém sabe o dia e hora deste acontecimento (Mateus 24:36).

Portanto temos que viver como se Jesus fosse voltar hoje, agora.

Se o fim fosse hoje, você estaria preparado?

Jesus Virá com poder e glória, acompanhado de milhares e milhares de anjos; virá como ladrão, tomando muitos de surpresa; e aparecerá de maneira pessoal, literal e todo olho O verá. (Mateus 24:30; Apocalipse 1:7; Atos 1:11; 2 Pedro 3:10).
Jesus está te fazendo um convite agora:

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” Mateus 11:28-29
Em lágrimas como minha esposa ficou, o seu anjo da guarda também te convida a aceitar Jesus como seu Salvador pessoal.

Aceite a este Deus de amor e todos os dias considere: como estarei quando vier o fim?

Patrício Darvisson

domingo, 16 de agosto de 2009

LOUVOR DA SEMANA

A fé não está a venda

“Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras…e muitos seguirão as suas práticas libertinas, e por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda e a sua destruição não dorme”. (II Pedro 2:1-3 – Versão Bíblica Almeida Revista e Atualizada).

Estas são as palavras atribuídas ao discípulo de Jesus Cristo, chamado Pedro, mas poderiam ser as palavras de algum grande pensador moderno que trate de liderança religiosa ou secular. O grau de pertinência das palavras inspiradas de Pedro é comprovado pelo noticiário cotidiano. A expressão “farão comércio de vós (ou vocês)” encontra eco hoje na mente de muita gente que é vítima ou praticante da comercialização da fé. Sim, definitivamente para muitos oportunistas e aproveitadores inescrupulosos a fé virou produto que já gera, também, como podemos assistir nos últimos dias, a uma guerra entre emissoras de TV. Claro que não somos ingênuos e sabemos que a luta de duas grandes redes de televisão brasileiras (Globo e Record) se dá por dinheiro (audiência, espaço na mente humana consumidora voraz de dados e informações). Cada uma delas usa as armas que dispõe para atacar a outra. E ambas exploram as fragilidades da concorrente para tentar desgastar sua imagem perante o público.

Mas, por trás dessa batalha motivada pela ganância, está a mercantilização de algo que não é produto, mas que assim passou a ser considerada. A fé. Não, prezados leitores, a fé não é mais um produto a ser trabalhado pelas equipes de marketing com a finalidade única e exclusiva de ser vendido a um determinado custo. Ao contrário do que se começou a se pregar e propagar há alguns anos no meio religioso e que agora virou assunto na boca da população em geral, a fé é muito diferente do que se tem apresentado em parte da mídia, parte das igrejas, parte da sociedade civil, parte do mundo corporativo.

Se você quer ter uma definição fidedigna de fé pode se direcionar a um livro que trata com propriedade do assunto: a Bíblia. Mas não comece com preconceitos, pretextos e indisposição para entender o contexto. Vá de maneira sincera e aberta para entender o que é fé. E acabará contrastando o conceito moderno e distorcido de fé com o conceito antigo, mas atual descrito através dos vários autores da Bíblia Sagrada.

Dizem que a fé exige barganha, ou seja, a pessoa dá dinheiro e recebe algo de volta: curas físicas, bênçãos materiais (eu disse, materiais) e garantia de uma trajetória linear sem percalços nesse mundo. Jesus Cristo, no entanto, o maior entendido de fé, falou em renúncia do próprio eu, em abnegação, em altruísmo e disse que a fé sincera poderia remover uma montanha. Nas palavras Dele, “não acumuleis para vós tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam” (Mateus 6:19), ou então, “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33). A fé tem relação com algo espiritual essencialmente. Obviamente Deus não se alegra com o sofrimento humano por falta de dinheiro ou doenças, mas aqui Ele trata de algo bem maior, a confiança e a dependência Dele. A máxima dita por Jesus, conforme João 16:33, é a de que “no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.

Alegam que a fé é uma atitude positiva, um estado de espírito, algo que surge e vai embora com a mesma intensidade, um sentimento fugaz, passageiro, transitório. Mas de acordo com o grande entendido, Jesus Cristo, que para alguns não passa de revolucionário ou profeta de grande importância – mas que na Bíblia é chamado de Deus mesmo – fé tem a ver com uma convicção plena a qualquer momento, ainda que não se consiga enxergar o que está à frente. Na inspiração do autor do livro de Hebreus, “fé é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se veem” (Hebreus 11:1). Não é simplesmente um bom pensamento, uma “fezinha” capaz de assegurar uma bolada de dinheiro através de um sorteio.

Enfim, a fé não pode ser vendida pelo óbvio motivo de que não é um produto ou um serviço que se oferece, nem no templo e nem na lotérica. A fé é a confiança em Deus e isso não tem preço ou custo humanos. “A fé não vem de vós, é dom de Deus”, diz o apóstolo Paulo em Efésios 2:8. Consigo concluir que a fé é algo bem maior que o ser humano tenta reduzir, por interesse ou conveniência, querendo obter vantagem sem pensar que poderia ser beneficiado de maneira mais ampla ainda. É isso mesmo! Se tivermos uma fé genuína, ainda que pequena como o grão de mostarda, faremos coisas muito maiores do que simplesmente ter dinheiro ou alívio físico ou emocional. Seremos felizes de verdade porque teremos confiança e esperança.

FELIPE LEMOS

Jornalista, blogueiro e especialista em marketing

e-mail – felipex29@gmail.com

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Felipe Lemos

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sábado, 8 de agosto de 2009

A MELHOR ORAÇÃO


Que bela estória para reflexão...


Um homem recebeu, certa vez, a visita de alguns amigos.


- Gostaríamos muito que nos ensinasse aquilo que você aprendeu em todos estes anos - disse um deles.


- Estou velho - respondeu o homem.


- Velho e sábio - disse o outro. - Afinal de contas, sempre te vimos orando durante todo este tempo. O que conversa com Deus? Quais são as coisas importantes que devemos pedir?
O homem sorriu.


- No começo, eu tinha o fervor da juventude, que acredita no impossível. Então, eu me ajoelhava diante de Deus e pedia para que me desse forças para mudar a humanidade. Aos poucos, vi que era uma tarefa além das minhas forças. Então, comecei a pedir a Deus que me ajudasse a mudar o que estava à minha volta.


- Neste caso, podemos garantir que parte de seu desejo foi atendido - disse um dos amigos. Seu exemplo serviu para ajudar muita gente.


- Ajudei muita gente com meu exemplo; mesmo assim, sabia que não era a oração perfeita. Só agora, no final de minha vida, é que entendi o pedido que devia ter feito desde o início.


- E qual é este pedido?


- Que Ele me ajudasse a mudar a mim mesmo.


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Antes de mudar os outros, peçamos ao Senhor que nos ajude a produzir uma mudança verdadeira em nós mesmos. Afinal, ser cristão é viver em NOVIDADE DE VIDA.


"Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Como poderás dizer a teu irmão: Deixa, irmão, que eu tire o argueiro do teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão" (Lucas 6:41-42).
fonte: http://prgilsonmedeiros.blogspot.com/

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Quem confia nas suas riquezas cairá


“Quem confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folhagem.” Provérbios 11:28.

Augusto e Adela formavam um casal aparentemente feliz, até que Adela conheceu o evangelho e se deparou com princípios de vida que ignorava. Augusto acreditava que Adela era ingênua demais para acreditar nas “tolices” antigas da Bíblia.

Juntos, tinham construído uma grande fortuna. Mas Adela reconhecia que não teriam conseguido todo esse dinheiro se não tivessem entrado no terreno da desonestidade, da mentira e da boa-fé das pessoas – coisas que não estava mais disposta a praticar, agora que conhecia os princípios espirituais e morais que a Bíblia ensina.

Foi então que começaram as discussões e desavenças. Ambos moravam na mesma casa e eram proprietários da mesma empresa, mas passaram a ter conceitos completamente diferentes da vida e dos negócios. A situação ficou insustentável, e a consequência natural foi o divórcio.

Adela ficou insegura com a separação. Tinham dois filhos pequenos e, embora tivesse feito tudo para salvar o casamento, chegou à conclusão de que, se quisesse ser leal à sua consciência e a Deus, teria que aceitar aquela solução inevitável.

Augusto se aproveitou da fragilidade da esposa e dos princípios que agora orientavam a vida dela, e se apoderou da empresa, deixando-a praticamente na miséria. O único Deus que ele reconhecia era o dinheiro, e o tinha em abundância. Em seu coração, não havia lugar para a generosidade, nem para a compreensão. Argumentava que a esposa estava vivendo a vida que escolhera para si.

O tempo passou. Cinco anos. No início, Adela parecia grama seca e sem vida. Parecia... A realidade era outra, porque ela acreditava nas promessas divinas e estas diziam que ela “reverdeceria”. E assim foi. Começou outra empresa nos fundos de sua casa, com a ajuda de alguns vizinhos. Hoje, ela tem uma florescente empresa de alimentos pré-cozidos.

Augusto faliu, vítima de suas ambições desmedidas. Você não acha que vale a pena pensar na experiência de Augusto e Adela? Sim, porque “quem confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folhagem”.

Alejandro Bullón

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domingo, 2 de agosto de 2009

sábado, 1 de agosto de 2009

Brasil - Vaticano: um acordo "gravíssimo"

Na contramão do mundo, o presidente Lula entra no campo religioso longe dos olhos da sociedade brasileira. Em novembro de 2008, ele foi a Roma e viu o papa. Foram 24 minutos de conversa privada no escritório privativo de Bento 16. "Muito obrigado, presidente, pelo acordo que será assinado hoje", agradeceu o representante de Deus na Terra [sic]. Não era um encontro de estadistas. Era uma reunião do chefe supremo da Igreja com o líder popular da maior nação católica do mundo (125 milhões de fiéis entre 190 milhões de brasileiros). O agradecimento tinha sentido porque o Brasil se rendia a anos de pressão do Vaticano para ampliar a força do ensino religioso nas escolas públicas do ensino fundamental. O papa não conseguiu tornar "obrigatório" o ensino, mas formalizou uma intrusão impensável nas escolas de um país que se diz laico e soberano.

O arcebispo Dominique Mamberti, chanceler das Relações Exteriores do Vaticano, tentou disfarçar: "Não são privilégios porque não se pode chamar de privilégio o reconhecimento de uma realidade social tão importante como é hoje em dia a Igreja Católica no Brasil." Diplomático, o bispo defendeu-se: "O acordo não afeta em nada os cidadãos de outros credos, já que garante o pluralismo religioso, assim como o laicismo saudável." O Brasil não se espantou com a condicionante, talvez por ter padecido muito tempo da "democracia relativa" dos militares, que guarda certa isonomia com o "laicismo saudável" dos padres.

O acordo de 20 artigos parecia inspirado pelos diabólicos atos secretos do Senado brasileiro: estranhamente, não foi discutido previamente com o principal interessado, a sociedade brasileira. "É uma autêntica Concordata com a Santa Sé que, além de ter sido preparada na clandestinidade, sem qualquer aviso ou debate, confronta o espírito da Carta Magna e os fundamentos de um Estado secular", protestou o jornalista Alberto Dines. "Por que o sigilo? Que tipo de pressão o governo sofreu? Como o presidente Lula faz isso sem abrir para a discussão?", perguntou a professora Roseli Fischmann, que coordena há 20 anos o grupo de pesquisa "Discriminação, Preconceito, Estigma" da Universidade de São Paulo (USP). Falando ao portal iG, Fischmann classificou o acordo de "gravíssimo" pelo que representa: "É uma violência à pluralidade de crenças da população, fere a democracia e cria cidadãos de segunda classe – o católico e o não-católico."

Por trás dos sorrisos de Bento e de Lula paira uma nuvem pesada, segundo a professora: "O acordo não contempla a liberdade de consciência. Não querer dar religião para os filhos é o direito da família. Isso não os torna menos cidadãos brasileiros. Ser ateu ou agnóstico é um direito de foro íntimo. É absolutamente estigmatizador e criará a cultura de que não é íntegro quem não teve ensino religioso."

Um dos maiores riscos, segundo a pesquisadora da USP, está no fim do documento, no Art. 18, que reza: "O presente acordo poderá ser complementado".

Fischmann traduz a ameaça ali inoculada: "Isso dá espaço para que a Igreja intervenha em questões como o aborto, casamento de pessoas do mesmo sexo, pesquisas com células-tronco, entre outras" [e aqui mora o perigo para outros cristãos não-católicos]. A professora deposita sua fé no Congresso Nacional, que precisa ratificar o acordo quase confessional firmado entre Lula e Bento 16: "Se ele passar no Parlamento, o Brasil dá poder à Igreja e veta a si mesmo. É preciso uma grande movimentação para que os parlamentares compreendam que o acordo contraria a Constituição e volta o Brasil 120 atrás, quando a República separou Igreja e Estado."

O jornal Correio Braziliense mostrou em três edições (12 a 14 de julho) que os temores insinuados em Roma já assombram as escolas brasileiras. Um estudo inédito – "Ensino religioso: qual o pluralismo?" –, financiado pela Universidade de Brasília (UnB) e pela Comissão de Cidadania e Reprodução, prova que a Igreja já transborda os limites da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que determina como facultativo o ensino da religião e limita suas aulas a alunos do ensino fundamental. Na prática, porém, só metade dos 27 estados brasileiros cumpre a lei, restringindo o ensino religioso às escolas da 1ª à 8ª série, sem incluir a disciplina na carga obrigatória de 800 horas anuais. Oito estados (entre eles RS, PR, BA e DF) estendem as aulas de religião ao ensino médio ou infantil, outros oito (entre eles SP, PE, CE e PA) contabilizam a disciplina na carga obrigatória, desrespeitando o caráter facultativo da lei.

(Parte o artigo "O Brasil entra em campo", publicado no Observatório da Imprensa)

Nota: Céticos, agnósticos e ateus se exasperam com esse acordo. Mal sabem eles que essa é exatamente a trilha por onde os eventos finais caminham. Já estava tudo bíblica e profetimente previsto. O Estado voltará a dar as mãos à Igreja Romana. Esse acordo com o Brasil é apenas um ensaio disso. Leia o livro O Grande Conflito, escrito há um século. Você terá algumas surpresas...[MB]

Fonte: http://criacionista.blogspot.com/

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Louvor da Semana

Meditação Bullón - Assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam


“Como vinagre para os dentes e fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam.” Provérbios 10:26.

A preguiça mata. Lenta, imperceptível e dissimuladamente. Mata porque o preguiçoso nada realiza, e uma vida sem realizações é uma agonia que não acaba. E, quando acaba, termina em pobreza e miséria.

O preguiçoso vive jogando a culpa de sua triste situação nos outros ou na falta de oportunidades. Ignora que as oportunidades não caem do céu; é preciso criá-las.

Salomão compara o preguiçoso com o vinagre e a fumaça. Ninguém os suporta. Você os tolera. Que empregador é feliz com um empregado que se limita a fazer o que se lhe ordena?

O trabalho é uma das maiores bênçãos porque lhe dá sentido e propósito à vida. A vida não é só existir, é também fazer e acontecer. O trabalho faz as coisas acontecerem. É um dos temas mais tratados do livro de Provérbios. O objetivo de Salomão é ensinar as pessoas a ser felizes. Não há felicidade sem realização, e esta é resultado do trabalho.

Não invente desculpas. A vida é curta. É tolice desperdiçar tempo buscando pretextos para adiar as oportunidades. Não espere o trabalho ideal. Vá atrás dele e, enquanto não o achar, faça o que vier às suas mãos. Não existe trabalho indigno ou humilhante. Qualquer trabalho, por insignificante que pareça, é o primeiro passo para chegar ao trabalho dos sonhos.

As instituições e empresas estão procurando pessoas com vontade de fazer as coisas acontecerem. Grandes salários são a consequência natural de diligência e entrega. Jesus disse um dia: “Quem é fiel no pouco também é fiel no muito” (Lc 16:10).

Sacuda hoje a poeira dos pés. E, mesmo desempregado, faça o que vier à mão para fazer. Mas faça-o com dedicação e entusiasmo, como se fosse o grande trabalho com o qual você sonha.

Quando uma pessoa está bem com Deus, está bem consigo mesma e tem vontade de sair da atual situação das coisas. Faça de hoje um dia de realizações. Fuja da preguiça porque “como vinagre para os dentes e fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam”.

Alejandro Bullón

Fonte: www.MinisterioBullon.com
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